07/08/08

COISAS DE DEUS

HISTÓRIA
Tudo o que Deus faz é bom! Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súbdito que repedidamente falava de Deus na presença do rei. Era muito frequente dizer:
- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com o seu súbdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súbdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter a sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou-lhe:
- E agora, o que me dizes? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu:
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, o que posso dizer: Deus é bom, e apesar de ter perdido dedo, será para seu bem! O Rei, indignado com a resposta do súbdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu ser atacado de novo, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos aos seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, disse furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! ...Falta-lhe um dedo!
E o Rei foi liberto. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou o seu súbdito e pediu que viesse à sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afectuosamente dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Tu já deves estar a par que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho no meu coração uma grande dúvida:
Se Deus e tão bom, porque permitiu que tu fosses preso da maneira como foste?...Logo tu, que tanto O defendes!? O servo sorriu e disse:
- Meu Rei, se eu estivesse ido contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

BÊNÇÃOS DISFARÇADAS

HISTÓRIA
Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Génesis. 50:20.
Este versículo refere-se à experiência de José. Quando foi vendido como escravo, os seus irmãos tiveram a certeza de que os sonhos proféticos dele jamais se cumpririam. Mas deixaram de considerar o facto de que Deus pode tomar uma situação má e convertê-la em algo bom. Ele fez isso por Seus filhos fiéis inúmeras vezes.
Wallace Johnson tinha 40 anos em 1939. Pebsiy que tinha estabilidade no seu emprego co serralheiro. Qual não foi a surpresa quando um dia o seu patrão o chamou e lhe disse que estava despedido. Isto não podia ter acontecido numa época pior. Os Estados Unidos da América estavam justamente a sair da grande depressão financeira da década de 30, e Johnson tinha esposa e filhos para manter. Como, perguntava-se ele, poderia a família sobreviver financeiramente agora? Johnson saiu da serralharia com a sensação de que o seu pequeno mundo desabara. A caminho de casa, entretanto, orou por orientação divina. Quando entrou em casa e contou à esposa o que tinha acontecido, o seu estado de ânimo já era melhor.
- O que é que vais fazer agora? - Quis saber a esposa.
- Vou hipotecar a casa e entrar no negócio de construções – disse ele.
A sua primeira tentativa foi a construção de duas pequenas estruturas. Em cinco anos, a família Johnson estava multimilionária. Wallace foi o fundador da rede de hotéis Holiday Inn e ficou conhecido como o "albergueiro da América". Mais tarde ele declarou: "Se eu pudesse encontrar o homem que me despediu do emprego, eu teria de lhe agradecer. Quando fiquei desempregado, não pude ver a mão de Deus naquela circunstância, mas posteriormente vim a entender que Ele o permitira para que eu pudesse contribuir financeiramente para a manutenção de Sua obra na Terra, enquanto ao mesmo tempo me dava condições de oferecer emprego a mais de 100.000 pessoas."
Depois de muitos dias lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Eclesiastes. 11:1.

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

Um grupo de estudantes de geografia estudou as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas actuais do mundo. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1. As Grandes Pirâmides do Egito
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal de Panamá
5. Empire State Building
6. Basílica de St. Peter
7. A Grande Muralha da China
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina, tinha uma pequena folha diante dela. O professor então perguntou-lhe se estava com problemas com a lista sobre as sete maravilhas do Mundo.
A menina calmamente respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diz o que escreveste e talvez nós possamos ajudar-te. A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1. tocar
2. saborear
3. ver
4. ouvir
5. sentir
6. rir
7. e amar
A sala então ficou completamente em silêncio. É fácil para nós olharmos as façanhas do homem, já que negligenciamos tudo o que Deus fez por nós. Lembra-te neste dia daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas."Faz tudo de bom que puderes, a todas as pessoas que puderes, puder, sempre que puderes."

AMOR NÃO CONRESPONDIDO

HISTÓRIA
Fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois Ele é benigno até para com os ingratos e maus. S. Luc. 6:35.
No dia 8 de Setembro de 1860, uma terrível tempestade abateu-se sobre o Lago Michigan e ameaçou afundar o navio de passageiros Lady Elgin. Na praia, observando o desdobramento da tragédia, estava um grupo de estudantes do Instituto Bíblico Garrett, que ficava perto. Quando o navio começou a partir-se, um dos estudantes, Edward W. Spencer, viu uma senhora agarrada a um dos destroços. Não conseguindo ver sem agir, Spencer tirou o casaco, lançou-se nas agitadas águas, nadou até ao navio e trouxe aquela senhora em segurança para a praia. Spencer nadou repetidas vezes e trouxe náufragos de volta, até que as suas forças se esgotaram e ele desmaiou na praia, exausto. Como resultado dos seus esforços, 17 vidas foram salvas, mas o acto heróico quase lhe custou a vida. Ele nunca recuperou totalmente a saúde. Após a sua morte, alguns anos mais tarde, alguém escreveu à sua esposa a perguntar se era verdade que nenhum dos náufragos salvos tinha agradecido o heroísmo de seu marido. Aqui está a resposta dela: "A afirmação é verdadeira. Spencer nunca recebeu nenhum agradecimento das pessoas que ele conseguiu salvar, e nenhum reconhecimento por parte de qualquer uma delas." A seguir, num admirável espírito de magnanimidade, ela colocou a culpa da aparente ausência de gratidão na confusão geral reinante e na exaustão, tanto dos resgatados quanto do resgatador. Ela encerrou a carta com estas palavras: "O meu marido sempre manteve esse ponto de vista acerca daquele episódio; nunca manifestou qualquer ressentimento, e tenho a certeza de que nunca o sentiu. Fez o melhor que pôde, sem esperar recompensas ou apreciação."

03/08/08

O SÁBADO EM HEBREUS 4

A que Sábado se refere Hebreus 4:3-10? Trata-se do sétimo dia? Ou do período que compreende o Milénio?

O tema abordado neste capítulo não é o dia santificado; o Sábado. Trata-se da entrada no “descanso de Deus “ pela fé. Aconselhamos a ler com todo o cuidado Hebreus 3 e também o capítulo 4. Esta leitura, deve ser feita sem nenhuma ideia preconcebida e no espírito de oração.
O Senhor deseja levar os Seus filhos, os cristãos fiéis, para junto de Si, para aquele eterno repouso prometido na Sua Palavra.
Os capítulos 3 e 4 de Hebreus, acentuam que os Israelitas ao saírem do Egipto e entrarem na Terra Prometida, de facto não desfrutaram plenamente daquele “repouso”. Este “repouso” é uma dádiva que Deus quer que seja plenamente desfrutada, a cessação das lutas e angústias, o fruir a tranquilidade permanente.
Não se trata, como é óbvio, do chamado “milénio sabático”. Como, porém, o repouso eterno só se dá por ocasião da posse do reino eterno, então fala-nos a carta aos Hebreus que podemos, pela fé, ao cremos em Jesus e nos relacionarmos com Ele, sentir e viver o gozo antecipado do abençoado repouso.
Há duas comparações para esse repouso: o dia de Sábado, que comemora o “descanso” de Deus após a obra da Criação, e a Terra prometida aos israelitas com o objectivo de lá se fixarem e “repousarem”. Contudo, não houve o repouso.
Diz o versículo 8: “ Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.” Isto não é outro dia da semana, nem um dia de 24 horas, mas sim numa outra ocasião, numa outra época, em que Deus daria repouso ao Seu povo.
A única razão pela qual se menciona o sétimo dia, é mostrar que o plano de Deus acerca do repouso do Seu povo vem desde o princípio do Mundo. Qual era o plano de Deus? Que a Terra criada, destinava-se a ser o lar de repouso do homem por toda a eternidade. E o que aconteceu? Entrou o pecado no mundo, e o homem consequentemente deixou de ter o repouso. Passou a ter dores, angústias, lutas e aflições. Nada de paz e repouso.
Deus, no entanto, prometeu repouso aos Israelitas, quando saíram do Egipto. Possuiriam terra própria, os seus lares, viveriam numa comunidade dirigida por Deus, enfim entrariam no repouso. Na condição de permanecerem fiéis a Deus. Tal não ocorreu, e Josué não lhes pode dar o repouso na “terra que mana leite e mel”. A entrada no repouso de Deus, portanto, ainda está no futuro. De outra feita, sob Salomão e David, Deus queria dar repouso ao Seu povo. A incredulidade, porém, impediu tal propósito.
Chegamos, então, à situação mencionada em Hebreus 4: e que é a mesma de hoje, e o será até ao glorioso dia da Vinda de Jesus. Agora o Senhor concede esse repouso a cada alma individualmente, pela fé. “Hoje” – cada dia – Deus nos chama para entrarmos naquele repouso. Quando o homem angustiado e perdido abandona os seus próprios esforços e lutas, as suas próprias obras, a sua justiça própria e os seus pecados e se rende inteiramente a Deus através de Cristo e da Sua justiça imaculada, o homem entra no princípio desse repouso, e esse repouso se completará quando o homem entrar na Terra renovada por ocasião da Segunda Vinda de Cristo. Jesus diz aos angustiados que se dirijam a Ele, e acharão “descanso para a sua alma”.
Conclusão: a única razão de ser mencionado o Sábado nessa passagem, é o facto de ser o Sábado um penhor do eterno repouso de Deus, quando o Seu plano se completar, na redenção. “Resta ainda um repouso para o povo de Deus” (v.9). É o repouso do pecado, das angústias e frustrações da vida neste mundo condenando. É o repouso refrigerante da alma redimida, na eternidade.