Nos últimos muitos crentes têm assumido o conceito “igreja é onde estou, eu sou igreja”. Deste modo, dispensam ir e reunir-se com a congregação. Parece aumentar a ênfase no SER Igreja em vez de simplesmente IR à um local chamado igreja, num esforço nobre de recuperar a essência da fé e discipulado cristão, diminui consequentemente a motivação de se IR também. Para mim esse é um caso clássico do que acontece com todo movimento reacionário: vai de um extremo ao outro. A razão simples porque creio assim é que SER Igreja é algo impossível de acontecer na individualidade. Igreja é sempre plural, comunitário, sempre algo que eu não posso ser sozinho. Mas os conceitos racionais sobrepõem - se cada vez mais às Santas Escrituras e por ordem das coisas ao discernimento espiritual. Isto acontece cada vez mais desde que a Internet disponibiliza cultos, música espiritual, o meu povo pensa “aqui não há mexerico e estou na boa”, quando assim acontece algo está mal. Faz-me pensar naqueles crentes que deixam as suas congregações por incompatibilidade com um outro crente, em vez de resolver com o irmão o problema foge do irmão e vai para outra congregação, aí volta a ter problemas e vai para outra. Parecem borboletas que saltitam de flor em flor. É isto ser cristão, é isto ir à igreja? Não.