16/05/11

O CÓDIGO DA VINCE: FIÇÃO OU REALIDADE?

O romance de Dan Brown, “O Código da Vinci”,1 vendeu mais de 40 milhões de exemplares e foi produzido com muito sucesso no cinema.2 A publicidade gerada por essa obra tem sido extraordinária. O Vaticano e o Arcebispo de Canterbury condenaram o romance,3 e o escritor Dan Brown foi, em vão, processado por crime de plágio pelos autores de obra de ficção semelhante, “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”4. A atenção massiva da mídia resultante disso obriga-nos a refletir sobre três questões: Qual é o apelo do livro? Porquê causou tal reação? Qual a razão de estarmos preocupados?
Síntese do Enredo.
Para responder a essas questões, vejamos primeiramente o enredo do livro. Robert Langdon, um professor de “Simbologia”5 da Universidade de Harvard, é chamado pela polícia parisiense para resolver o estranho assassinato de Jacques Saunière, curador do Museu do Louvre. A ação desenrola-se num período de 24 horas, iniciando-se com códigos misteriosos e símbolos escritos pelo homem assassinado. A narrativa focaliza, então, um homicida que pertence ao Opus Dei, movimento da Igreja