Na revista Veja recentemente, trazia um artigo interessante
que tentava responder à pergunta: Por que fazemos e gostamos de música? O livro
que o artigo toma como base é This Is Your Brain on Music [Esse é seu cérebro
na música], lançado no ano anterior nos Estados Unidos. O autor, o
neurocientista americano Daniel Levitin, da Universidade McGill, em Montreal,
Canadá, comandou uma equipa que realizou exames de ressonância magnética no
cérebro de 13 pessoas enquanto elas ouviam música. “O resultado do trabalho é a
mais detalhada descrição já obtida pela ciência da – para usar as palavras de
Levitin – ‘refinada orquestração entre várias regiões do cérebro’ envolvidas na
‘coreografia musical’”, diz Rosana Zakabi, autora da matéria.
Segundo Veja, a equipa de Levitin desvendou processos
neurológicos que até então tinham escapado aos pesquisadores. Um dos mais
surpreendentes é que a percepção musical não é resultado do trabalho de uma
área específica do cérebro, como ocorre com muitas atividades, mas da colaboração
simultânea de grande quantidade de sistemas neurológicos.
O cientista descobriu que, quando ouvimos música, o ouvido
envia o som não apenas para regiões especializadas do cérebro, mas também para
o cerebelo, que se “sincroniza” com o ritmo, tornando possível acompanhar a
melodia. Interessante é que o cerebelo parece ter prazer no processo de
sincronização.
Essa descrição técnica não lhe soa como design inteligente?
Que vantagem evolutiva a apreciação estética trouxe ao ser
humano? Por que gostamos de música e fazemos música? A resposta seria talvez:
Porque fomos criados para gostar dela. Creio que sim.
“Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!”
Salmos 150:6