14/07/10

COMO OBTER PAZ E ALEGRIA?

Int. Actos 16:30

* Esta é sem duvida a pergunta mais importante que um ser humano pode fazer: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar ?”

* A verdade porém, de uma ou outra forma, todas as pessoas, são levadas a esta grande questão:
- Porque não tenho paz ?
- Que vazio é este que tenho no peito ?
- Porque razão me falta sempre qualquer coisa para ser plenamente feliz ?

* De facto o carcereiro fez a pergunta que todo o ser humano mais cedo ou mais tarde se colocará.

* E isto porque todos nós, no mais profundo do nosso coração desejamos estar bem com Deus, fazer amizade com O Criador do Céu e da Terra.

* Que devo fazer para me salvar ?

1. Raptada e o preço do resgate.

* A nossa situação é em tudo semelhante à daquela jovem de 20 anos, herdeira de um multimilionario da Flórida. Esta jovem foi vitima de um crime horrendo.

* Na noite 17 de Dezembro de 1968, Barbara Mackle passava a noite num hotel com a sua mãe.
* Às 4,11’ da manhã, ouviu vozes à porta, de repente alguém bate à porta dizendo-se policia. Anunciava que o namorado de Barbara tinha tido um grave acidente.

* Ela teve um pressentimento que o que aquele homem dizia não correspondia à verdade. Porém não foi suficientemente rapida para impedir a sua mãe de abrir a porta.

* Um homem de grande porte fisico entrou acompanhado de um outro invidividuo vestido de rapariga. Ele tinha uma arma. Taparam o nariz da mãe com um lenço embebido em cloroformio, portanto um liquido anestésico, esta adormeceu imediatamente.

* A jovem levada a alta velocidade num automovel. Foi enterrada viva numa caixa forrada a contra-placado. Dentro encontrava-se um ventilador que ligado a uma bateria fazia circular o ar. Depois de lhe deixarem comida e agua, e algumas instruções para sobrviver, os raptores fecharam a caixa e enterraram-na a cerca de dois metros de profundidade, tapada com terra ficou completamente sepultada.

* Barbara contou mais tarde o que tinha passado, dizia no entanto que era indescritivel o que tinha sofrido a nivel emocional.

* Conta que quando começou a ouvir as pazadas de terra a cairem em cima da caixa, disse: “Eu gritava e continuei a gritar, depois parei e comecei a ver se ouvia alguma coisa, era um silencio completo, pensei então, que eles tinha desistido, pouco a pouco comecei a empurrar a tampa e foi então que verifiquei que estava estava realmente enterrada e abandonada. Estava histérica e gritava, depois fiquei em silencio esperando uma resposta. Mas nada, só o silencio.

* Durante este tempo o pai da Barbara, um milionario, soube o que se tinha passado com a sua filha, ela tinha sido raptada, estava prisioneira, sã e salva, mas enterrada viva dentro de uma caixa, pouco maior que um caixão, só seria solta em troca de um milhão de dolares.

* Foram-lhe dados pormenores como ele devia proceder para pagar o resgate. Se ele falhasse estava em causa a vida da vida da sua própria filha.

* Barbara esteve três dias e meio enterrrada. Cada dia ela sentia-se mais débil. A luz da bateria começou a perder intensidade bem como o ventilador. A um certo momento a luz foi cortada e ela conta que a escuridão ela total. Trevas, as mãos encostadas aos olhos e não as via.

** Há cerca de 6.000 anos um impostor bateu à porta deste mundo e foi recebido pelos nossos primeiros pais, Adão e Eva deram-lhe autorização para entrar.

* Foi admitido graças a um argumento mentiroso, falacioso. Ele disse que vinha trazer ajuda. Afirmou que o seu plano abriria os olhos, os tornaria mais inteligentes.

* Sem duvida que o fruto proibido era agradavel à vista e certamente fazia subir a agua à boca.

* Mas a beleza do pecado era exclusivamente exterior. Essa beleza dissimulava um veneno mortal.

* O plano de Satanás teve êxito. As suas propostas foram aceites. O homem abriu a porta completamente e o raptor entrou pela porta, não pela porta principal, que é a do coração. Mas pela porta das traseiras que é a porta dos desejos, da cobiça.

* Por isso diz o apostolo Paulo: Rom. 5:12.

* O pecado separa o home e a mulher de Deus e do lar que tão amorosamente se lhes tinha oferecido, o Éden.

* Tornaram-se escravos de Satanás.

* Paulo explicou essa experiencia ao seu filho espiritual Timoteo da seguinte maneira: 2ºTim. 2:26.

* O homem tinha colocado todas as suas expectativas no Diabo. Esperava muito, mas não recebeu nada. Foi Isaias que o disse: Is. 52:3.

* O homem esperou receber muito e não recebeu nada ! Quando pensamos vender qualquer coisa, esperamos receber o equivalente ou até mais do valor da coisa vendida.

* No tempo de Isaias e ainda hoje, há quem penhore certos valores, até que a vida se recomponha e poder recuperar a coisa penhorada. Mas Deus diz: “Por nada fostes vendidos, e sem dinheiro (prata) sereis resgatados”.

* Isaias diz que não somente o homem não recebeu nada em troca de se ter vendido ao Diabo, mas não têm nem nunca poderá obter os meios de se libertaar.

* Barbara, enterrada viva num tumulo secreto, não podia fazer nada para obter o resgate exigido pelos seus raptores, ela não podia pagar a sua vida a sua liberdade.

* Toda a humanidade se encontra na mesma condição.

* Leiam-me comigo o que diz o Salmista 49:8.
* O que diz São Paulo, Rom. 3:23; 6:23.

* A vida do homem foi colocada em penhora por causa da cobiça, do pecado e não pode ser resgatada, o ser humano não pode reaver o que é seu por meios próprios.

* Porque a vida só pode ser resgatada com o mesmo valor: VIDA.

* Dado que todos penhoraram a vida. Não há vida, não há preço para a vida.

2. Alguém pode pagar o resgate.

* Mas a Biblia proclama a Boa Nova. Alguém pôde pagar o resgate ! O Unico que o podia fazer, fê-lo cheio de amor, mas pagando um preço infino: Jesus Cristo, O UNICO.

* Certamente as palavras mais sublimes que descrevem este resgate, foram ditas por Isaías, o profeta: Is. 44:21,22.

* Um grito de alegria se ouve: Jesus salva, e “Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Act. 4:12

* Muitas pessoas não compreendem, muitos não entendem porque razão só Jesus pôde resgatar:

- Porque não um ser de um outro mundo que não tenha pecado ?
- Ou um santo anjo ?
- Ou mesmo o Espirito Santo ?

* Porque razão Jesus é o Unico que pôde pagar o preço e ser realmente o Salvador da Familia humana ?

* A resposta está num texto já lido: Isaías 44:21,22 “Eu te formei...eu te remi”.

* Estas duas declarações vão a par, são inseparáveis. Elas explicam porque Cristo, e somente Ele, pode salvar.

* Jesus é o Unico Salvador porque Ele é o Unico Criador.

* Não nos podemos salvar porque não nos fizemos a nós próprios, e pela mesma razão nenhum homem ou mulher pode salvar o seu irmão.

* O Criador assume a responsabilidade das faltas das criaturas que Ele formou. Por direito ela deviam ser imputadas exclusivamente ao homem: Galatas 6:7.

* Esta é a justiça, e se Deus a exercesse sem misericoridia, não tinhamos porque nos lamentar, ou a quem criticar senão a nós próprios.

* A minha mãe tinha o habito de citar um velho provérbio: “ Assim como fizeres a cama, assim nela te deitarás.”

* Mas Deus é amor, e o amor vai para além das exigencias e da justiça: citar João 3:16.

* Realmente queridos irmãos quando pensamos na maneira como o homem tem tratado Deus e os seus próprios semelhantes, como se tem destruido a si mesmo, vemos claramente que não foi a justiça, mas o amor, e o amor unicamente que fêz com que o Filho de Deus, deixasse o trono da Glória para vir a este vale de dôr, de lagrimas, de tragédia e de morte, para salvar o homem caído.

* Por isso gosto muito de ler São João 1:10,14.

* No horizonte da humanidade só duas possibilidades se apresentavam: 1) Cristo podia deixar morrer o homem nos seus pecados, 2) ou então descer sobre a terra como um de entre nós, viver sem pecado, e morrer pelas suas transgressões. Ele decidiu pela segunda alternativa.

“Ele foi tratado como nós o mereciamos afim que nós sejamos tratados como Ele o merece. Ele foi condenado pelos nossos pecados, dos quais não participou, afim que sejamos justificados pela Sua justiça, à qual não tinhamos nenhum direito. Ele sofreu a nossa morte, para que nós possamos receber a vida que está nEle.”
Testemunhos para a Igreja vol. 1, p. 265 (frances).

3. Um resgate ilimitado.

* Voltemos à historia da Barbara Mackle. Um telefonema de um dos raptores informou o pai que uma mensagem datilografada tinha sido escondida na sua propriedade, essa mensagem dava todas as indicações em relação ao dinheiro e como se procederia à libertação da jovem. Eis o que dizia a mensagem:
“ Estimado senhor, temos a vossa filha em nosso poder, ela será liberta em troca de um resgtate de um milhão de dolares. Ela está sã e salva, ainda que se encontre numa posição extremamente penosa...numa caixa enterrada no meio de um terreno deserto e impossivel de encontrar. Ela tem alimentos e agua para 7 dias, depois desta data a energia que lhe fornece ar e luz será curtada...depois mencionavam os valores das notas e a data...etc.
Depois de ter tudo pronto, deve anunciar em varios jornais a seguinte mensagem: querida, rogo-te que voltes para casa...etc.

Entretanto a policia soube do que se estava a passar, e na altura em que o pai depositava o dinheiro no lugar combinado a policai apareceu. Mas a unica coisa que conseguiu foi interceptar o dinheiro.

Eles telefonaram para um pastor de uma igreja evangelica...e finalemente as coisas foram feitas como eles exigiam e ela foi liberta. Que alegria !

* A palavra resgate aparece varias vezes no Novo Testamento: Mat. 20:28; Marc.10:45; 1ºTim.2:6.

* O resgate da menina foi em troca de dinheiro. O resgate do ser humano, foi muito mais elevado: 1Ped. 1:18,19. “Sabendo que não foi com coisas corruptiveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o preciosos sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha.”

* O sangue de Cristo, tão precioso em consequencia da Sua vida sem pecado, é o resgate suficiente para todos, suficiente para todas as épocas do passado, do presente e do futuro.

* Quando Paulo e Silas na prisão oravam e cantavam hinos a Deus, “ e os outros presos os escutavam.”

* Quando veio um terremoto tão grande que os alicerces do carcere se moveram.

* Quando o carcereiro viu as portas das prisões se abriam e os grilhões de todoscaiam.

* Temendo que os prisioneiros fugissem, temendo pela sua vida. Tirou a espada e quis matar-se.

* Ele que estava numa posição de força estava agora numa posição de fraqueza.

* Deus amava Paulo e Silas, mas tinha um grande amor por aquele carcereiro. Deus ama aqueles que se consideram seguros.

* Deus ama aqueles que tem tudo para se sentirem seguros.

* Mas Deus na Sua misericordia, permite que estes homens caiam na fraqueza real que é a fraqueza humana, para poder dizer: “ Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo.” Act. 16:31.

* O carcereiro teve fé. Quer dizer aceitou o sacrificio de Jesus. Teve consciencia que não há segurança sem Jesus.

Experiencia: Um grande evangelista ilustrava o que é a fé, contando a sua própria experiencia. Ele quando menino gostava de seguir o seu pai por toda a parte, uma vez era noite e não havia luz, o pai desceu os degraus que levavam à cave.
- Pai acende a luz para eu descer.
- Nâo filho, salta na direcção da minha voz e eu seguro-te.
O menino não distinguia nada no escuro, tinha medo.
- Não te preocupes, salta, eu estou aqui e seguro-te, não precisas de me ver. Basta que saltes e eu seguro-te. Eu vejo-te.
Então o menino, perguntou:
- Paizinho, estás pronto ?
¬¬- Claro que sim. Salta !
O menino fechou os olhos e saltou. O pai segurou-o fortemente.

* Se o menino tivesse ficado no alto da escada, a raciocinar será que o meu pai está lá ? Será que ele cuidará de mim ? Será que ele terá suficiente força ?

* Ainda hoje lá estaria. Mas nunca teria aprendido o que significa confiança, nunca teria tido uma relação de amor profundo como teve ao confiar plenamente no seu pai.

* A salvação é uma operação de resgate. Todos conhecemos ou temos ouvido falar em operações de resgate.

*Experiência pessoal: Não há muito tempo aventurei-me a nadar sem olhar a distância, dava braçadas vigorosas a maré estava a descer e rápidamente distanciei-me da praia umas centenas de metros. Quando tentei regressar percebi que não tinha forças, comecei a boiar de costas para recuperar energia suficiente para combater o ímpeto do mar que me levava para mais longe. Todos os meus esforços resultavam em perda de força e distanciar-me da praia cada vez mais. Eu sentia orgulho, a minha família estava na praia eu nadava bem e não queria cair na humilhação de pedir socorro. Assim, continuei a lutar até que sem forças mal me sustinha à superfície. Decidi que não era momento apropriado para manter aquela atitude e comecei a fazer gestos desesperados. Em poucos minutos 4 nadadores-salvadores rodearam-me e trouxeram-me para terra firme. Estava finalmente resgatado, não salvo, mas na condição para ser salvo. Foi necessário algumas manobras para que a água que eu tinha engolido saísse, outras manobras de reanimação, massagens cardíacas. Finalmente, estava salvo.

* O que é resgatado é-lhe exigido fé. É o que salva que dirige os movimentos.

* Confia porque se meteu em apuros que não pode sair sem ajuda, a confiança é atitude correcta de quem se arrepende e não há salvação sem genuino arrependimento.

* Arrependimento é um sentimento de mágoa por se ter ofendido Deus.

* Arrependimento é o reconhecimento de ter transgrdido a Santa Lei de Deus, tal como foi escrita pelo Seu próprio Dedo.

* Arrependimento é a consciencia de se ter valorizado o ego, os seus desejos em detrimento da vontade soberana de Deus.

* Arrependimento é um desejo profundo de querer que Deus reine no céu e na terra.

* Arrependimento é viver com Jesus e para Jesus. Galatas 2:20.

Conclusão: O que significa que o arrependimento dá-nos uma esperança segura na salvação.

* No presente partilhamos do ambiente poluido contaminado por um Inimigo em revolta contra Deus.

* Mas nesta esperança vivemos a certeza que em breve e finalmente seremos libertados !

* Barbara Mackle pode dar-nos uma ideia, imaginemos o seu sentimento quando foi liberta e pode abraçar a sua mãe e o seu pai ?

* Ela tinha estado na sepultura, ela experimentou a morte psiquica e emocional.

* Que sentiremos quando enfim formos libertados desta prisão escura que é o pecado ?

* Quando o resgate foi pago. O FBI, recebeu um telefonena anonimo, a dizer onde se encontrava a jovem.

* De repente Barbara começou a ouvir barulho sobre a caixa prisão. Ela disse: “ Retive a respiração... era verdade, alguém estava ali para me salvar”

* A Policia telefonou para os pais, dizendo que a filha tinha estado prisioneira a mil Kms de distancia, mas agora estava salva.

* A unica coisa que os pais puderam dizer foi: “Deus vos abençoe, Deus vos abençoe !”
* Como será o dia da vitória final, Jesus em Glória, que se aproxima para nos libertar. Quais seão os nossos sentimentos, quando ouvirmos a trombeta de Deus e a voz de Jesus a chamar os mortos ?

* Que glória será ver o Sol da Justiça ?

* Ver Aquele Ser tão amado que veio a este mundo para nos resgatar ?

* Todos gritaremos: Isaias 25:9

12/07/10

COMO COMPREENDER O SANGUE E A SALVAÇÃO NA BÍBLIA?

Esta é talvez a verdade mais difícil do ser humano aceitar, a de que a vida de uma vítima inocente seria sacrificada em nome do culpado. Para entender isto completamente nós precisamos voltar para o jardim do Éden no Livro de Génesis.

1. Adão Entrega a Coroa Para o Diabo.
O Senhor criou o homem à Sua imagem. Não porque Deus se parece um homem ou com uma mulher. De acordo com Lucas 24:39, Deus não tem um corpo mas Ele é um Espírito eterno. (João 4:24). Adão e Eva foram criados como seres de natureza espiritual, imortais, eternos. Naquele estado, era impossível para eles deixarem de existir. Adão teve domínio absoluto e autoridade com só uma restrição, não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Tudo o que voou, nadou, e rastejou estava debaixo do domínio de Adão. Quando a serpente entrou no jardim, também estava debaixo dos pés da autoridade de Adão. Adão permitiu esta serpente (Heb. Nachash, "o envenenador" ) dialogar com a mulher (sua esposa) que é proibido nas Escrituras. Nem sequer Cristo falou com o diabo, pois isso o sujeitaria à vontade ao diabo.

Naquele estado perfeito de controle e domínio, Adão permitiu que a sua esposa dialogasse com esta criatura que estava debaixo de sua autoridade, a qual chamou a Deus de mentiroso, e em nenhum momento, em quaisquer dessas fases do pecado, Adão notou que os seus olhos e os de sua esposa estavam sendo abertos. É importante a nota de que ele não estava neutro, escolhendo a fruta, mas estava "com ela" quando ela foi enganada:

Gén 3:6 "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela."

Paulo, o apóstolo, deixou também muito claro que Adão não foi enganado:

1 Tim 2:14 "E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão."

Adão soube exactamente o que ela estava fazendo, e como ela escolheu pecar, Adão que estava com ela também escolheu pecar e morrer por causa do amor dele para com sua mulher (um tipo de Cristo). Mas fazendo isto, ele deu literalmente ao diabo a coroa de poder espiritual e de domínio que ele possuiu anteriormente, e colocou isto na cabeça do Nachash. À partir daquele instante, a morte e Satanás passaram a dominar legalmente. Neste ponto, em 2 Cor 4:4, Satanás é denominado como o "deus deste mundo". A palavra 'mundo' no grego é interessante, significa "cosmos" que literalmente significa "o sistema mundial". Alguém pode perguntar, "Onde, na Escritura diz que Adão deu a coroa de autoridade ao diabo? " A resposta está na tentação de Jesus em Lucas 4:

Lucas 4:5-8 "E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás."

2. O Plano de Deus.
Assim o mundo inteiro ficou desesperadamente mergulhado em escuridão e morte. Embora Adão e Eva só houvessem morrido fisicamente muitos anos depois, foi a morte espiritual que veio primeiro, como Deus os tinha advertido, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás.". Morte significa separação de Deus. Eles não conheciam a morte, mas eles souberam que Deus havia dito "Não" e quando eles desobedeceram a Deus, a morte passou a reinar em seus espíritos e corpos. Seus espíritos eram a parte eterna, e a parte deles que tomou conhecimento de Deus, estavam agora cheios de escuridão e de morte reinando neles, contudo em Génesis 3, onde a queda aconteceu, no verso 15 Deus dá a primeira luz de profecia messiânica onde ele prediz "Aquele que virá" (Heb. Haba):

Gén 3:15 "E porei inimizade (guerra) entre ti (Satanás) e a mulher (o Israel), e entre a tua semente (Género humano) e a sua semente (Messias); esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."

Este verso é muito importante para se lembrar, porque é a primeira menção da linha de escarlata da redenção de Deus, e de como as promessas são reveladas ao longo da história de Israel (O Antigo Testamento) e termina na cruz do Calvário, quando o sangue do Cordeiro de Deus é derramado. Assim Génesis 3:15 é o ponto de partida, quando Deus lança de Sua primeira promessa d'Aquele que um dia virá, o Messias, que transformará tudo. Em todas as épocas, as pessoas estavam a esperar por Ele.

Assim, Adão e Eva ao desobedecer, mergulharam todo o género humano em escuridão, e trazendo neles a natureza caída, e tudo aquilo que a árvore personificava, que era a natureza rebelde de Satanás. Daquele ponto em diante é o epitáfio da humanidade:

Isa 53:6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.

Rom 3:23 Tudo pecaram destituídos estão da glória de Deus.

O género humano inteiro é categorizado como esses, que buscam o seu próprio caminho. Em Romanos 8:2 Paulo fala sobre "a lei espiritual de pecado e morte". Assim quando Adão e Eva pecaram, naquele momento eles estavam nus, perdidos, em total escuridão e mortos espiritualmente, eles estão limitados, e em um novo reino, escravos dos seus desejos e com a natureza rebelde de Satanás a habitar neles. Mas neste momento algo acontece.

3. O Sangue.
Neste momento Deus lhes dá vestes, através do sangue de um animal inocente:

Gen 3:21-24 "E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida."

Note que Ele os vestiu com túnicas de "pele", e que houve um sacrifício para vestir a ambos. A palavra vestidos fala de expiação pelo sangue. Eles nunca tinham visto qualquer coisa morrer, e eles viram Deus, o doador da vida, sacrificando uma vida, porque quando Deus os vestiu, Ele tinha sacrificado um animal inocente para fazer isto, e eles souberam que a partir daí, eles só poderiam se aproximar de Deus somente através do sangue de um substituto, porque este substituto era um tipo do Cordeiro de Deus que estava por vir. Deste ponto em diante, qualquer pessoa só pode se aproximar de Deus pelo sangue. Este seria o meio de redenção. Sem o sangue não havia nenhum outro meio possível para o homem ser salvo. Não importa quão bom ele seja.

Lev 17:11 "Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma."

Sangue (Heb. dam) é vida, e a vida é o sangue. Quando o sangue é derramado, uma vida é derramada. O sangue se torna o veículo de redenção ao longo da Bíblia inteira. Se você não puder entender o sangue, você não pode entender a Jesus. Jesus não veio curar o doente, Ele fez isto com sua vida. Ele veio e determinou a si mesmo, ir para Jerusalém, e morrer. Jesus disse, "Para esta causa eu vim."

João 10:18 "Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai."

Jesus veio por uma razão, derramar o sangue dele. Lembre-se, Jesus veio restaurar o que Adão e Eva haviam perdido.

1 Cor 15:21-22 "Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo."

Quando João Batista viu Jesus, ele disse, "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ". Por que João chamou Jesus de O Cordeiro de Deus? Porque o cordeiro era o animal cujo sangue foi derramado em lugar do pecador. Todo ser humano era culpado de pecar e o salário do pecado é a morte, e plano de Deus era que o sacrifício de um inocente sem pecado cobriria a culpa de muitos pecadores.

Deus é santo. O Céu é santo. Tudo o que está perfeito e justo na presença de Deus. Adão e Eva deveriam ter sido destruídos pelo anjo do juízo de Deus, "O Querubim," contudo as suas espadas foram suspensas porque Deus, em Seu amor lhes permitiu contemplar o sangue precioso. Veja a espada de juízo descendo sobre Adão e Eva, e no último momento, Deus revela que, em sua omnisciência, já havia preparado um substituto de forma que a espada pararia o seu curso e cairia sobre ele. Cai sobre aquele substituto toda a justiça, e Adão e Eva poderiam ir livres. Pense nisto como uma dívida, e que era tempo da dívida ser paga, e no último minuto alguém paga isto por completo.

Mas há algo mais que Deus quer que o homem saiba sobre o sangue.

4. O Sangue - Um Significado mais Profundo.
Quando nós olhamos Génesis 9, precisamos nos lembrar de que Deus instituiu um plano, chamou o plano de redenção pelo sangue, e nós vamos começar a ver sangue por todo o Antigo Testamento. Desde o princípio, haviam aqueles que não concordaram e chamaram isto de "a religião do matadouro" , mas Deus ainda está advertindo do mesmo modo que ele advertiu Caim. Assim, vemos o sangue ao longo do Antigo Testamento em todos os lugares. Em certos momentos durante a celebração da Páscoa haviam mais de 250.000 cordeiros sacrificados por todos os lados, com sangue, por todo o Templo, e fluiu tanto sangue como o riacho Cedron, que foi chamado de uma "visão horrorizante." Vendo o cordeiro que em casa, se tornou um animal de estimação por quatro dias, e depois, assistir a isto: golpes e gritos, e então ele é sido sacrificado na presença da família, e para as crianças era uma lição, um legado que as marcaria para sempre.

Pode nos fazer encolher, ver uma garganta de animais ser cortada, mas é a nossa garganta que merecia ser cortada. Aquele animal estava nos representando. Deus nos amou, e por sua graça, proveu para nós um meio pelo qual a sua justiça seria completamente satisfeita, e não seria executada em nós. Deus tinha permitido que a medida da sua justiça se completasse nisto, não um pouco, mas completamente. O substituto "suportaria" o juízo que pertenceu ao pecador, e "identificaria com a sua condição ", porque, literalmente "se fez pecado " Deus só pretendia que os pecados do povo estivessem nele, mas aquele animal aos olhos de Deus se tornou a mesma natureza pecadora odiada, e o juízo cheio de Deus caiu sobre ele. Lembra-se do que a Escritura diz de Jesus?

2 Cor 5:21 " Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."

Jesus não suportou somente um pouco dos nossos pecados, mas, Ele se tornou a mesma coisa pútrida, odiada que havia dentro de Adão, e que o separou de Deus. Quando Cristo se tornou pecado e se identificou completa e totalmente com a condição de homem caído, Ele não suportou somente os nossos pecados, mas, Ele suportou toda a natureza do pecado, e Ele a suportou para se identificar completamente com a nossa condição. E quando Cristo se identificou com a nossa condição, Ele se tornou o "objecto da Ira ". Todo o juízo de Deus foi posto n'Ele, e por isso não é nenhuma maravilha que Jesus bradou em alta voz , " Eli, Eli, sabactâni" o que significa "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" porque Ele literalmente se tornou pecado para o mundo. Todo pecado, passado, presente, e futuro, todo pecado que foi ou que será, estava naquele instante sobre Ele.

1 Cor 15:21-22 "Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo."

Assim, ao longo do Antigo Testamento, quando eles sacrificavam um cordeiro, quando a penalidade recaía completamente no substituto inocente, e o homem, que era o verdadeiro culpado, já não era nenhum pouco culpado, porque o preço do pecado foi pago. Ele poderia proclamar que ele estava perdoado, e que a dívida foi liquidada, até que pecasse novamente, e então ele viria novamente a cada vez, e uma vez por ano no Yom Kippur, onde todos os pecados da nação eram expiados. Claro que isto era ano a ano, todos os anos, até que veio o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, e levou o pecado para sempre.

5. Restrições do Sangue.
Como nós vemos em Génesis 9, notamos que depois do dilúvio Deus permitiu que o homem comesse carne animal. Noé e sua família (8 pessoas) sobreviveram ao dilúvio. Noé fez um sacrifício, e então Deus disse:

Gén 8:20-9:3 "E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar. E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz. Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.
E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde."

Note que Deus permitiu que o homem comesse carne animal. Até então eles eram vegetarianos. Mas, note que Deus começa a dar instruções restritivas, com relação ao sangue:

Gen 9:4 " A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis."

Gen 9:6 " Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem."

Desde então, o sangue não poderia ser comido, e nem poderia ser derramado. Também em Levítico:

Lev 17:10 " E qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei a minha face, e a extirparei do seu povo."

Lev 7:26-27 " E nenhum sangue comereis em qualquer das vossas habitações, quer de aves quer de gado. Toda a pessoa que comer algum sangue, aquela pessoa será extirpada do seu povo."

Por que Deus deu ordens tão restritas sobre não comer ou não derramar sangue? Porque o sangue era o instrumento de redenção. Era santo, rigidamente separado. Deus teve que dizer literalmente que Ele mataria qualquer um que comesse sangue. Ele santificou o sangue, e fez com que o sangue fosse assim limitado, para que em todo o mundo ele fosse tratado com reverência. Até mesmo durante o período menstrual da mulher, ela era considerada imunda, e não podia ser tocada nem sequer pelo seu marido, antes da sua purificação. Até mesmo após dar à luz, havia restrições por causa de contacto com o sangue.

Assim por que Deus pôs tal proibição no sangue? Por que Ele pôs tal restrição, em toda possibilidade de contacto com ele? Porque o sangue era o meio de redenção. O sangue não podia ser manuseado em qualquer outro contexto, a não ser o do sacrifício. Deus estabeleceu o sangue separadamente como uma coisa santa.

6. A Fé e o Sangue.
Não bastava só trazer uma vítima substituta. Era necessário derramar o seu sangue de modo correcto e colocar correctamente a sua gordura no altar. Lembra-se de Abel e Caim? Caim ficou transtornado porque ele pensou ser uma pessoa melhor que seu irmão, e ainda mais, porque Deus aceitou o sacrifício de Abel. Caim era uma pessoa melhor que Abel em todos os sentidos, afinal de contas, ele apareceu para trazer uma oferta primeiro. Ele mostrou o primeiro ato de devoção religiosa. Mas Abel que clama à Deus acerca da indignidade, aproximou-se dele com o sangue de um substituto. Qual seria justificado? Qual Deus aceitaria? Caim trouxe o fruto do solo. Caim trouxe o melhor das suas boas obras e foi rejeitado por Deus. Não há nenhuma boa obra em um homem apartado de Jesus Cristo. Abel soube que ele era indigno, e por isso que, pela fé ele trouxe um substituto. Note o que diz em Hebreus 11:

Heb 11:4 " Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala."

Não era porque ele trouxe do modo ritualmente correcto, fazendo a coisa certa, mas foi a atitude dele. Note que diz, "Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente, " ele soube que ele merecia morrer e que o Senhor na Sua misericórdia, proveu um substituto para ele. Era a condição do coração. Não era o ato cerimonial do Antigo Testamento que justificava e trazia perdão, mas a aceitação do ritual adicionada à fé.

Somente o Ritual, com a atitude errada nunca foi aceito. Lembra-se quando Jesus condenou as cerimónias e tradições dos fariseus? Imagine que o Messias a tanto esperado, tinha finalmente chegado à Israel e os líderes do Judaísmo estavam tão endurecidos e cegados em seus costumes, que eles perderam tudo completamente. Jesus disse a eles, "Não me verás novamente até venha a dizer, Bendito é Aquele que vem em nome do Senhor ".

É duro para a pessoa religiosa, que dedica-se severamente aos seus rituais e obras de caridade, aceitar o fato de que Deus aceita o mais miserável pecador, que, porém, vem com um coração justo, um coração de fé. O amor de Deus cobre uma multidão de pecados.

Ao longo de toda a história, e igualmente hoje, é a atitude de fé que o Senhor deseja. É um coração que verdadeiramente acredita nas promessas de Deus, não importando o quão ruim ele tenha sido. Não importa qual a profundidade do pecado no qual ele tenha caído.

Quando um Israelita trazia um cordeiro, Deus não queria apenas a cerimónia. Ele não queria um ritual formal. Ele queria um coração confiante nas promessas mantidas por Deus. É por isso que o louvor era sempre uma parte do sacrifício. Você não pôde louvar a Deus verdadeiramente, de coração, a menos que você soubesse que foi perdoado.

Se você fosse bater o ombro de um dos Israelitas ao altar e lhe perguntar, "Por que você está aqui?" Se ele era um homem de fé ele diria: "porque eu sou um pecador e mereço morrer, mas o Senhor meu Deus, Bendito seja, me deu um meio, chamado de Sua Lei, e de acordo com a lei cerimonial, este animal, quando eu coloco minha mão em sua cabeça, torna-se eu, e eu me torno tão inocente como ele é, e a sua inocência torna-se minha, o meu julgamento torna-se dele, e quando eu o mato, eu percebo que era eu quem deveria ser morto, mas por causa daquilo que Deus disse, eu sou perdoado".

Sempre haviam essas pessoas que, há pouco passaram por estes sinais, e nunca compreenderam a misericórdia de Deus. Eles levavam o animal como perfeitamente justos, punham as suas mãos como justos, cortavam sua garganta como justos, punham seus pedaços no altar como justos, e olhavam para o sujeito ao lado vendo suas falhas, porém o coração estava errado, e ele então, era rejeitado por Deus. O olho desnudo mostra apenas duas pessoas idênticas, porque nós olhamos o exterior, porém, Deus vê o interior.

Jesus falou acerca desses dois homens. Um construiu a sua casa em uma fundação de pedra e o outro construiu a sua em uma fundação de areia. Ambas as casas eram iguais, contudo elas foram construídas em duas fundações diferentes. Mas você não percebe, até que vem o juízo.
A Fé age simplesmente pelas promessas de Deus. "Eu acredito no que Tu dizes e eu recebo Teu perdão.

Heb 11:1 "ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."

06/07/10

DEUS EXISTE?

O fato da existência de Deus é tanto o ponto de partida lógico como o escriturística de um estudo sistemático da doutrina da Bíblia. É o ponto de partida lógico porque o fato da existência de Deus supõe a todas as outras doutrinas da Bíblia. Sem a existência de Deus todas as outras doutrinas da Bíblia seriam sem sentido. É o ponto de partida escriturística porque disso nos capacita o primeiro verso da Bíblia. “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Génesis 1:1
I. A existência de Deus está assumida na Bíblia.
A Bíblia principia por assumir e declarar a existência de Deus sem empreender prová-la. Isto é um fato digno de nota. Ao comentá-lo, diz J. M. Pendleton em "Christian Doctrines": "Moisés, sob inspiração divina, teve, sem dúvida, as melhores boas razões para o curso adotado por Moisés; a saber:
1. ISRAEL, EM CUJO BENEFÍCIO MOISÉS ESCREVEU PRIMÁRIAMENTE, JÁ CRIA EM DEUS
Daí, o propósito de Moisés, que foi mais prático que teológico, não erigiu uma discussão de provas da existência de Deus.
2. AS EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS SÃO VISÍVEIS E VIGOROSAS
Assim, foi necessário, mesmo para a raça humana como um todo, que um discurso prático tratasse das evidências da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como prático; logo, é-nos oportuno notar estas evidências visíveis e vigorosas. Elas nos vêem da:
(1) Criação Inanimada
A. A matéria não é eterna e, portanto deve ter sido criada.
George McCready Price, autor de "Fundamentals of Geology" e outros livros científicos, diz: "Os fatos da radioactividade proíbem muito positivamente a eternidade passada da matéria. Daí, a conclusão é silogística: a matéria deve ter-se originado ao mesmo tempo no passado..." (Q. E. D., pág. 30). O Professor Edward Clodd diz que "tudo aponta para uma duração finita da criação atual" (Story of Creation, pág. 137). "Que a forma presente do universo não é eterna no passado, mas começou a ser, atesta-nos não só a observação pessoal senão também o testemunho da geologia" (A. H. Strong Sistematic Theology, pág. 40).
B. A matéria deve ter sido criada por outro processo que não os naturais; logo, a evidência de um criador pessoal.
Diz o Prof. Price.: "Há uma ambiguidade de evidência. Tanto quanto a ciência moderna pode lançar luz sobre a questão, deve ter havido uma criação real dos materiais de que se compõe o nosso mundo, uma criação inteiramente diferente de qualquer processo agora em voga, tanto em qualidade como em grau". (Q. E. D. pág. 25). A origem das coisas não se pode computar sobre uma base naturalística. Buscando assim fazer, Darwin foi obrigado a dizer: "Estou num lamaçal desesperado." Alguém podia falar tanto de livros serem escritos pelas leis da soletração e da gramática como do universo ser feito pela operação de mera lei.
Assim está a Bíblia de inteiro acordo com os achados da ciência moderna quando ela declara: "No princípio Deus criou os céus e a terra." (Génesis 1:1).
(2) Criação Animada
A. A Matéria viva não pode provir da não-viva.
Escrevendo no "London Times", disse Lord Kelvin: "Há quarenta anos perguntei a Liebig, andando nalgum lugar pelo campo, se ele acreditava que o capim e as flores que víamos ao nosso redor cresciam por meras forças químicas". Ele respondeu: "Não mais do que eu podia crer que um livro de botânica que as descrevesse pudesse crescer por meras forças químicas". Numa prelecção perante o Instituto Real de Londres, Tyndall afirmou candidamente os resultados de oito meses de árduos experiências como segue: "Do princípio ao fim do inquérito não há, como vistes, uma soma de evidência a favor da doutrina de geração espontânea... Na mais baixa como na mais elevada das criaturas organizadas o método da natureza é: que a vida será o produto de vida antecedente". O Professor Conn diz: "Não há a mais leve evidência de que a matéria viva possa surgir da matéria morta. A geração espontânea está universalmente vencida" (Evolution of Today, pág. 26). E o Sr. Huxley foi forçado a admitir: "A doutrina que a vida somente pode vir da vida está vitoriosa em toda a linha" (The Other Side of Evolution, pág. 25).
B. Desde que a matéria não é eterna, a vida física, que envolve a matéria viva, não pode ser eterna.
O fato de a matéria não ser eterna proíbe a suposição que a vida física é o resultado de uma série infinita de gerações. E desde que, como vimos, a matéria não pode provir da não-viva, somos forçados a aceitar o fato de um criador pessoal, não-material.
(3) A Consciência Humana
Para fins práticos, a consciência pode ser definida como a faculdade ou poder humano de aprovar ou condenar suas acções numa base moral. O apóstolo Paulo, um dos maiores eruditos do seu tempo, afirmou que os pagãos, que não tinham ouvido de Deus ou de Sua lei, mostravam "a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e seus pensamentos, ora acusando-se, ora defendendo-se" (Romanos 2:15). Paulo assim afirmou de homens que não aprenderam de um padrão moral autorizado e tinham um senso comum do direito e do errado. Eruditos modernos nos dizem que os povos mais rudimentares da terra têm consciência.
Não se pode dizer, portanto, que o homem tem consciência por causa dos ensinos morais que ele recebeu. Não se pode duvidar que a instrução moral aguça a consciência e faz sua sensibilidade mais pungente; mas a presença da consciência no pagão ignorante mostra que a educação moral não produz consciência.
A consciência, então, nos capacita da existência da lei. A existência da lei implica a existência de um legislador; logo a consciência humana atesta o fato da existência de Deus.
(4) Ordem, Desígnio e Adaptação no Universo,
Ordem, desígnio e adaptação permeiam o universo. "Desde que a ordem e a colocação útil permeiam o universo, deve existir uma inteligência adequada para dirigir esta colocação a fins úteis" (Strong, Systematic Theology, pág. 42).
Vemos ordem maravilhosa nos movimentos dos corpos celestes. Observamos desígnio admirável no fato de o homem respirar ar, tira muito do oxigénio e devolve o ar carregado de dióxido de carbono, que é inútil ao homem. As plantas, por sua vez, tomam o dióxido de carbono, um alimento essencial da planta, do ar, e deitam oxigénio. Temos admirável adaptação no ajuste do homem para viver sobre a terra e no ajuste da terra para lugar de habitação do homem.
Tudo disto evidencia um criador inteligente. É o suficiente para convencer a quaisquer cujas mentes não estão cegadas pelo preconceito. Alguém podia crer do mesmo modo que é por acidente que os rios nos países civilizados banham povoações e cidades como crer que a ordem, o desígnio e a adaptação no universo são produtos de mero acaso.
(5) A Bíblia
A referência aqui não é ao testemunho da Bíblia concernente à existência de Deus. É ilógico dar a autoridade da Bíblia como prova da existência de Deus, porque a autoridade da Bíblia implica a existência de Deus. Semelhante curso vale por perguntar a pergunta: Mas referimos aqui a:
A. A natureza do conteúdo da Bíblia
Bem falado foi que a Bíblia é um livro tal que o homem não o podia ter escrito, se o quisesse, como não o teria escrito, se pudesse. Ela revela verdades que o homem, deixado a si mesmo nunca podia ter descoberto. Uma discussão mais ampla desta fato virá no próximo capítulo. E, se o homem pudesse, porque escreveria ele um livro que o condena como criatura pecaminosa, falida, rebelde, merecendo a ira de Deus? É da natureza humana condenar-se assim a si mesma?
B. A profecia cumprida
O cumprimento minucioso de dezenas de profecias do Velho Testamento está arquivado em o Novo Testamento, o qual traz a evidência interna de uma história verosímil. O cumprimento da profecia evidencia um ser supremo que inspirou a profecia.
C. A Vida de Jesus
Aceitando o testemunho do Evangelho como possuindo as credenciais de uma história verosímil, vemos em Jesus uma vida singular. Nem a hereditariedade, nem o ambiente, as duas forças naturais na formação do carácter, podem dar conta de Sua vida. Assim temos evidência de um ser divino que habitou Jesus.
D. A Ressurreição de Jesus
A ressurreição de Jesus, como um fato sobrenatural e bem atestado mostra que Ele era divino. Temos assim subsequente evidência de que há um ser divino.
Prova da ressurreição de Jesus. Depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus, W. E. Fendley, advogado de Mississippi, escreveu um artigo que foi publicado no "Western Recorder" de 9 de Dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as três seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado: (1) "Não era ocasião oportuna para roubar o corpo". O fato que três festas judaicas ocorreram no tempo da crucificação certifica que as ruas de Jerusalém estariam cheias de gente. Por essa razão o Sr. Fendley diz que não era boa ocasião para roubar-se o corpo. (2) "Havia cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada". As penalidades são dadas como sendo: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o copo; quinta, por dormir quando em serviço. (3) "Nego outra vez o alegado sobre o fundamento de testemunho premeditado e não premeditado." E então ele mostra como os soldados vieram do sepulcro e disseram que um anjo os expulsara de lá e que, quando questionados pelos fariseus, disseram que o corpo de Jesus fora roubado enquanto eles, soldados, dormiam.
O Sr. Fendley prossegue dando cinco pontos que se devem crer para aceitar este relatório dos soldados, que são: (1) "Devem crer que sessenta e quatro soldados romanos sob pena de morte dormiram todos de uma vez". (2) "Devem aceitar o testemunho dos pessoas estremunhas". (3) "Devem crer que os discípulos, que estavam tão medrosos, todos de uma vez se tornaram tremendamente ousados". (4) "Outra vez, devem crer que os ladrões tiveram bastante tempo de dobrar as roupas mortuárias e colocá-las cuidadosamente de lado". (5) "Também devem crer que esses discípulos arriscariam as suas vidas por um impostor defunto, quando o não fizeram por Salvador vivo".
3. O FATO DA EXISTÊNCIA DE DEUS É ACEITO QUASE UNIVERSALMENTE
Isto se dá como a terceira razão que justifica o curso seguido por Moisés em assumir e declarar o fato da existência de Deus sem oferecer quaisquer provas. Os raros que negam a existência de Deus são insignificantes. "As tribos mais baixas tem consciência, temem a morte, crêem em feiticeiras, propiciam ou afugentam maus destinos. Mesmo o fetichista, que a uma pedra ou a uma árvore chama de um deus, mostra que já tem a ideia de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 31). "A existência de Deus e a vida futura são em toda a parte reconhecidas na África" (Livingstone).
Os homens sentem instintivamente a existência de Deus. Por que, então, alguns a negam? É por causa de falta de evidência? Não, é somente por não lhes agradar este sentimento. Ele os perturba na sua vida pecaminosa. Portanto, conjuram argumentos que erradiquem o pensamento de Deus de suas mentes. Todo ateu e agnóstico lutam, principalmente para convencer-se. Quando eles apresentam os seus argumentos a outrem, é em parte por um desejo de prová-los e em parte em defesa própria, nunca por um sentimento que suas ideias podem ser de qualquer auxílio a outros.
Um ateu é um homem que, por amor ao pecado, entremeteu-se na sua mente e a trouxe a uma condição de guerra com o seu coração em que a mente assalta o coração e tenta arrebatar dele o sentimento de Deus. O coração contra-ataca e compele a mente a reter o pensamento de Deus. A mente, portanto, está constantemente procurando argumentos para usar como munição. Ao passo que descobre esses argumentos, desfere-os contra o coração com o mais alto barulho possível. Isto é porque o ateu gosta de expor o seu pensamento. Está em guerra consigo mesmo e ela lhe dá confiança quando ele ouve os seus canhões dispararem.
Há evidências, contudo, de que a mente do ateu nunca está inteiramente vitoriosa sobre o seu coração. Hume disse a um amigo quando andavam numa noite estrelada: "Adão, há um Deus". Shelley, que foi excluído de Oxford por escrever um panfleto sobre a "Necessidade de Ateísmo", deliciou-se em pensar de um belo espírito intelectual permeando o universo. Voltaire, diz-se, orou numa tempestade alpina e, ao morrer, disse: "Ó Deus - se houver um Deus - tem misericórdia de mim". Portanto, pode-se concluir com Calvino: "Os que julgam rectamente concordarão sempre em que há um senso indelével de divindade gravado sobre as mentes dos homens."
Antes de passar adiante, presume-se bom notar as fontes desta crença quase universal na existência de Deus. Há duas fontes desta crença; a saber:
(1) A Tradição.
Cronologicamente, nossa crença em Deus vem da tradição. Recebemos nossas primeiras ideias de Deus de nossos pais. Não há dúvida que isto tem sido verdade de cada sucessiva geração desde o princípio. Mas não basta a tradição para dar conta da aceitação quase universal do fato da existência de Deus. O fato que somente uns poucos repelem esta aceitação (é duvidoso que alguém sempre a rejeite completamente) mostra que há uma confirmação íntima na crença tradicional da existência de Deus. Isto aponta-nos à segunda fonte desta crença, que é:
(2) Intuição.
Logicamente, nossa crença em Deus vem da intuição. Intuição é a percepção imediata da verdade sem um processo cônscio de arrazoamento. Um fato ou verdade assim percebidos chama-se uma intuição. Intuições são "primeiras verdades", sem as quais séria impossível todo pensamento reflectivo. Nossas mentes são constituídas de tal modo a envolverem estas "verdades primárias" logo que se apresentem as devidas ocasiões.
A. Prova que a crença quase universal em Deus procede logicamente da intuição e não de arrazoamento.
(a) A grande maior dos homens nunca tentou arrazoar o fato da existência de Deus, nem são capazes de semelhante arrazoamento, que servisse para lhes fortificar a crença na existência de Deus.
(b) A energia da crença dos homens na existência de Deus não existe em proporção ao desenvolvimento da faculdade raciocinante, como seria o caso se essa crença fosse primariamente o resultado de arrazoamento.
(c) A razão não pode demonstrar cabalmente o fato da existência de Deus. Em todo o nosso arrazoamento sobre a existência de Deus devemos começar com admissões intuitivas que não podemos demonstrar. Assim, quando os homens aceitam o fato da existência de Deus, aceitam mais do que a exacta razão os levaria a aceitarem.
B. A existência de Deus como "Verdade Primária".
(a) Definição. "Uma verdade primária é um conhecimento que, conquanto desenvolvido em ocasiões de observação e reflexão, delas não se deriva, - um conhecimento, pelo contrário, que tem tal prioridade lógica que deve ser assumido ou suposto para se fazer qualquer observação e reflexão possíveis. Semelhantes verdades não são, portanto, reconhecidas como primeiras em ordem de tempo; algumas delas assentam um tanto tarde no crescimento da mente; pela grande maioria dos homens elas nunca são conscienciosamente formuladas, de modo algum. Contudo, elas constituem a presunção necessária sobre a qual descansa todo outro conhecimento, tendo a mente não só a capacidade inata de envolvê-las logo que se apresentem as devidas ocasiões se não também o reconhecimento delas como inevitável logo que a mente principia a dar a si mesma conta de seu próprio conhecimento" (Strong, Systematic Theology, pág. 30).
(b) Prova. "Os processos do pensamento reflexivo implicam que o universo está fundado na razão e é a expressão dela" (Harris, Philosophic Basic of Theism). "A indução descansa sobre a presunção, como ela exige para seu fundamento, que existe uma divindade pessoal e pensante... Ela não tem sentido ou valía a menos que assumamos estar o universo constituído de tal modo que pressuponha um originador absoluto e incondicional de suas forças e leis... Analisamos os diversos processos do conhecimento nos seus dados sotopostos e achamos que o dado que se sotopõe a eles todos é o de uma inteligência auto-existente" (Porter, Human Intellect). "A razão pensa em Deus como existente e ela não séria razão se não pensasse em Deus como existente" (Dorner, Glaubenslehre). É por esta razão que Deus disse na Sua Palavra: "Disse o tolo no seu coração: Não há Deus" (Salmo 14:1). Só um tolo negará a existência de Deus. Alguns tolos tais são educados; alguns sem letra, mas, não obstante, são tolos, porque não tem conhecimento ou ao menos não reconhecem nem mesmo o princípio da sabedoria, o temor do Senhor. Veja Provérbios 1:7.
II. A existência de Deus não é demonstrável matematicamente, contudo, é mais certa do que qualquer conclusão da razão.
1. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É DEMONSTRÁVEL MATEMÁTICAMENTE.
A respeito de todos os argumentos a favor do fato da existência de Deus, diz Strong: "Estes argumentos são prováveis, não demonstráveis" (Systematic Theology, pág. 39). Lemos outra vez: "Nem pretendi que a existência, ainda a deste Ser, pode ser demonstrada como demonstramos as verdades abstractas da ciência" (Diman, Theistic Argument, pág. 363). Strong cita Andrew Fuller como questionando "se a argumentação a favor da existência de Deus não tem mais cépticos do que crentes"; e então acrescenta: "Tanto quanto isto é verdade, devido é a uma saciedade de argumentos e à noção exagerada do que se pode esperar deles" (Systematic Theology, pág. 40).
2. A EXISTÊNCIA DE DEUS, CONTUDO, É MAIS CERTA DO QUE QUALQUER CONCLUSÃO DA RAZÃO.
Leia o estudante novamente as citações dadas apara mostrar que a existência de Deus é uma "verdade primária", uma verdade que está assumida por todos no processo da razão, "O que nega a existência de Deus deve assumir, tacitamente, essa existência no seu próprio argumento, por empregar processos lógicos cuja validade descansa sobre o ato da existência de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 33). É uma verdade axiomática que aquilo que é o fundamento de toda a razão é mais certo do que qualquer conclusão da razão. "Não podemos provar que Deus é, mas podemos mostrar que, em face de qualquer conhecimento, pensamento, razão do homem, deve o homem assumir que Deus é" (Strong, Systematic Theology, pág. 34).
3. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É O ÚNICO FATO QUE NÃO PODE SER DEMONSTRADO MATEMATICAMENTE.
Nenhum homem pode demonstrar a existência do tempo, do espaço, ou a realidade da matéria por um processo estritamente lógico. Não se pode demonstra nem a realidade de sua própria existência. Não podemos provar absolutamente que não é alucinação tudo quanto vemos, ouvimos e sentimos. Todavia, nós nos sentimos certos sobre essas coisas e pouca gente alguma vez pensou em discuti-las. Quem o faz é considerado um energúmeno. O mesmo séria sempre verdade do que questionasse a existência de Deus. Um agnóstico ou um ateu, para serem coerentes, teriam, de assumir a mesma atitude para com toda a verdade científica como a que assume para com a existência de Deus; porque todos os ramos da ciência devem confiar nas intuições da mente como o fundamento de toda a observação.
"A gente mais irrazoável do mundo é aquela que no sentido estreito depende unicamente da razão" (Strong). "A crença em Deus não é a conclusão de uma demonstração, mas a solução de um problema" (Strong); e esse problema é o problema da origem do universo. "O universo, como um grande fato, requer uma explanação racional e ... e a explanação que se pode possivelmente dar é essa fornecida na concepção de um tal Ser (como Deus). Nesta conclusão a razão descansa e recusa-se a descansar em qualquer outra" (Diman, Theistic Argument). "Chegamos a uma crença científica na existência de Deus tanto como a qualquer outra verdade humana possível. Assumimo-la como uma hipótese absolutamente necessária para dar conta do fenómeno do universo; então evidência de todos os cantos começa a convergir sobre ela, até que, no processo do tempo, o senso comum da humanidade, cultivado e iluminado pelo conhecimento sempre crescente, pronuncia-se sobre a validade da hipótese com uma voz escassamente menos decidida e universal do que ele o faz no caso de nossas mais elevadas convicções científicas" (Morell, Philosiphic Fragments). Logo, podemos dizer: "Deus é o fato mais certo do conhecimento objectivo" (Bowne, Metaphysics).
III. A existência de Deus, portanto, pode ser tomada por concedida e proclamada ousadamente.
As evidências da existência de Deus deveriam tornar o pregador ousado na sua proclamação do fato da existência de Deus, não temendo de proclamá-la confiadamente aos profanos. Estamos sobre terreno seguro em proclamar esta verdade. Nenhum homem pode com firmeza e honestamente contrariar a nossa mensagem.
Vezes há, talvez, quando o pregador no púlpito devera discutir as evidências da existência de Deus; todavia, como uma coisa usual, ele deveria assumi-la e declará-la como Moisés fez. E quando ele trata das evidências da existência de Deus, não as sobrecarregue de modo a deixar a impressão que a validade do fato da existência de Deus depende de uma rigorosa demonstração racional.

COMO SÃO OS ANJOS?

Razoável é que haja uma escala ascendente da vida, desde o homem subindo para Deus, tanto como há uma escala descendente da vida, do homem para baixo. Uma contemplação da vastidão e da maravilha deste universo pode bem levantar a pergunta: É o homem a única criatura que "tem uma mente apreciar e contemplar este favor de Deus" e para louvá-Lo por isso? Sem a Bíblia seriamos deixados em cega conjectura, mais, nela, temos clara revelação de uma ordem de seres acima do homem, de ordens e graus existentes e ascendentes, chamados anjos.
I. A NATUREZA DOS ANJOS
1. SÃO SERES CRIADOS.
No Salmos 148:1-5 os anjos estão entre as entidades exortadas a louvarem o Senhor na base que "Ele mandou e eles foram criados". Que os anjos foram seres criados está bem provado em Colossenses 1:16, que diz: "Porque n´Ele foram criados todas as coisas, nos céus e sobre a terra, visíveis e invisíveis, quer sejam tronos ou domínios ou principados ou potestades".
2. ELES SÃO ESPIRITOS PUROS.
Não queremos dizer aqui que todos os anjos são sem pecado; porque, como veremos mais tarde, alguns são maus. O que queremos dizer é que a natureza dos anjos é espírito não misturado com materialidade. Os anjos não possuem corpos como parte do seu ser, mesmo que ainda assumam corpos para a execução de certos propósitos de Deus, como em Génesis 19. Afirmamos que os anjos são espíritos puros porque, em Hebreus 1:14, são chamados espíritos. O homem não é nunca designado assim. Cristo disse que "um espírito não tem carne e ossos" (Lucas 24:39).
3. ELES CONSTITUEM UMA ORDEM DE CRIATURAS MAIS ELEVADAS QUE O HOMEM.
Do homem se diz que ele foi feito "um pouco menor do que os anjos" (Hebreus 2:7). Dos anjos se diz serem maiores do que o homem em poder (2 Pedro 2:11). O seu poder superior está implicado também em Mateus 26:53; 28:2; 2 Tessalonicenses 1:7. Contudo, os anjos são servos ministrantes dos crentes (Hebreus 1:14) e pelos crentes serão julgados (1 Coríntios 6:3). Este último fato parecia indicar que o homem, ainda que agora inferior em natureza aos anjos será depois, no seu estado glorificado, como um troféu da graça redentora de Deus, exaltado com Cristo bem acima dos anjos (Efésios 1:20,21; Filipenses 2:6-9).
4. ELES NÃO TÊM SEXO.
Mateus 22:30 declara-se que os anjos não casam, o que os prova sem sexo. "Filhos de Deus" em Génesis 6:2 não são anjos, mas descendentes de Sete: os verdadeiros adoradores de Deus, como diferençados dos descendentes de Caim.
II. CLASSES DE ANJOS
Os anjos consistem em anjos eleitos e anjos decaídos. As seguintes passagens aludem a estas duas classes e as seguintes:
"Conjuro-te diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo e dos anjos eleitos que, sem prejuízo algum guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade" (1 Timóteo 5:21).
"Deus não poupou os anjos quando eles pecaram, mas os lançou no inferno, entregou-os às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo" (2 Pedro 2:4).
"Mas aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou debaixo da escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia" (Judas 6).
Os anjos eleitos são aqueles a quem Deus escolheu para conservar em santidade. Os outros, permitiu que caíssem, e para eles não se proveu nenhuma redenção ou possibilidade de escapula.
III. ORGANIZAÇÃO, ORDENS E GRAUS ENTRE OS ANJOS
Em Judas 9 temos Miguel mencionado como um arcanjo. Vide Também 1 Tessalonicenses 4:16. "Arcanjo" significa o chefe dos anjos. Gabriel também parece ocupar um lugar relativamente alto entre os anjos. Vide Daniel 8:16; 9:16,21; Lucas 1:19.
A menção de tronos, domínios, principados e potestades entre as coisas invisíveis, em Colossenses 1:16, implica graus e organização entre os anjos. E em Efésios 1:21 e 3:10 temos a menção de regime, autoridade, potestade e domínio nos lugares celestiais. Das ordens nomeadas em Colossenses 1:16, E. C. Dargan, no seu comentário, representa "tronos" como "sendo o mais elevado, próximo a Deus e assim chamados, tanto por estarem perto de Deus e sustentarem o trono de Deus como por sentarem eles mesmos sobre tronos aproximando-se mais perto de Deus em glória e dignidade; depois "domínios", ou senhorios, aqueles que exercem poder ou senhorio sobre os inferiores ou homens; depois "principados", ou "principados", os de dignidade principesca; finalmente, "potestades", ou autoridades, aqueles que exercem poder ou autoridade sobre a ordem angélica mais baixa, logo acima do homem".
Consideramos mais satisfatório observar os "querubins" de Génesis, Êxodo e Ezequiel, com os quais identificaríamos também os "serafins" de Isaias e as criaturas viventes do Apocalipse, não como seres actuais senão como aparências simbólicas, ilustrando verdades da actividade e do governo divino. As criaturas viventes do Apocalipse parece simbolizarem o louvor da criação inferior de Deus por causa deles serem "livrados do cativeiro da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Romanos 8:21). Os vinte e quatro anciãos associados às criaturas viventes parecem representar a humanidade redimida. E bom é notar que as criaturas viventes não se incluem entre aqueles redimidos para Deus. Essas, como representativas da criação inferior dando louvor a Deus, cumprem o Salmos 145:10, que diz: "Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor".
IV. OS ANJOS NÃO SÃO PARA SEREM LOUVADOS
"E quando ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrava estas coisas, para o adorar: e ele disse-me: "Olha não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos os profetas e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus" (Apoc. 22:8,9).
Isto está também condenado em Colossenses 2:18.
V. O EMPREGO DOS ANJOS
1. DE ANJOS SANTOS.
(1) Eles louvam ao Senhor e cumprem os Seus mandamentos.
Salmos 103:20; 148:2.
(2) Eles regozijam-se com a salvação dos homens.
Lucas 15:7,10
(3) Eles ministram aos herdeiros da salvação.
Hebreus 1:14; 1 Reis 19:5-8; Daniel 6:22; Salmos 34:7; 91:11,12; Actos 12:8-11.
(4) Eles são mensageiros de Deus aos homens.
Géneses 19:1-13; Números 23:25; Mateus 1:20; 2:13,19,20; Lucas 1:11-13-19; Actos 8:26; 10:3-6; 27:23,24.
(5) Eles executam o propósito de Deus.
2 Samuel 24:16; 2 Reis 19:25; 2 Crónicas 32:21; Salmos 35:5,6; Mateus 13:41,42; 13:49,50; 24:31; Actos 12:23; Apocalipse 7:1,2; 9:15; 15:1.
(6) Eles deram a Lei.
Actos 7:53; Gálatas 3:19; Hebreus 2:2.
(7) Eles ministraram a Cristo.
Mateus 4:11; Lucas 22:43.
(8) Eles acompanharão Cristo na Sua segunda vinda.
Mateus 25:31,32; 2 Tessalonicenses 1:7,8.
(9) Eles estão presentes nos cultos da igreja.
1 Coríntios 11:10.
(10) Eles têm grande interesse na verdade divina e aprendem por meio da igreja.
1 Pedro 1:12; Efésios 3:10.

05/07/10

O QUE É O PECADO?

É muito importante que tenhamos uma compreensão adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam logicamente, se não se tiver uma concepção apropriada do pecado.
I. A NATUREZA DO PECADO
O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve jogar com estas diferentes fases:
1. O PECADO COMO UM ACTO.
Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um acto. É um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.
2. O PECADO COMO UM ESTADO.
Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um acto manifesto. Um pouco de reflexão mostrará que os nossos actos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os actos manifestos do pecado. As seguintes provas escriturística mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:
(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e estados como a actos.
(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a coisa errada.
"Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, o tal comete pecado" (Tiago 4:17).
(3) O mal se atribui a pensamentos e afectos.
Génesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.
(4) O estado da alma que dá expressão a actos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente.
Romanos 7:8,11,13,14,17,20.
(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.
Romanos 6:21.
3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.
O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade d´Ele que tem todo o direito de exigir obediência de nós.
4. O PECADO EM ESSÊNCIA.
"Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson ao dizer que, enquanto o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um princípio é oposição a Deus e como um acto é transgressão da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" (Strong, Systematic Theology, pág. 295).
O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" a Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador expresso em "algum afecto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o egoísmo por sua raiz. O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o Eu. O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins interesseiros, egoísticos. Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa. O pecado, como egoísmo, tem quatro partes: "(1) Vontade própria, em vez de submissão; (2) ambição, em vez de benevolência; (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência; (4) auto-suficiência, em vez de fé" (Harris).
Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo, insistimos nas seguintes considerações:
(1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).
(2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que "se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Timóteo 2:4).
(3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo.
O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a essência do pecado. Mateus 22:37-39.
(4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.
Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:12-18.
(5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e Sua vontade.
Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação.
(6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é uma forma de egoísmo.
(7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.
Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus próprios caminhos à vontade de Deus.
Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma perversidade da vontade e da disposição. O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne. A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói. Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu estado natural. Satanás não tem corpo e contudo é supremamente pecaminoso. Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são finitos e contudo estão sem pecado. Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não terão pecado.
II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA
Todos os homens, salvos por única excepção o Deus – homem, Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade. Este fato está provado:
1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO.
Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.
2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.
1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.
III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO
As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser humano é total. Isto é o significado de depravação total.
1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.
A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa razão precisamos de entender que a depravação total não quer dizer:
(1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de consciência.
Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.
(2) Que o homem por natureza está destituído de todas aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões humanos.
Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo homem rico (Marcos 10:21).
(3) Que todo homem está disposto por natureza para toda forma de pecado.
Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado excluem outras. "O pecado de sumiticaria pode excluir o pecado de ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade" (Strong).
(4) Que os homens são por natureza incapazes de se comprometer em actos que são extremamente conformes com a Lei de Deus.
Romanos 2:14.
(5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.
Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.
Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total no seu grau. Ela tem que ver com a extensão somente.
2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.
A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu.
(1) Prova de depravação total.
A. O homem está depravado na Mente. Génesis 6:5.
B. No coração. Jeremias 17:9.
C. Nos afectos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19; Romanos 8:7.
D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.
E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.
F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.
G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.
(2) O efeito da depravação total.
A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza. Romanos 7:18.
B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.
C. O homem, por Natureza, está Espiritualmente Morto. Romanos 5:12; Colossenses 2:16; 1 João 3:14.
D. Logo, Ele não pode Compreender as Coisas Espirituais. 1 Coríntios 2:14.
E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40.
A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no coração. Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9). Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó 14:4). Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração natural. As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).