12/06/08

TEM A PESSOA O DESTINO MARCADO?

Muitas pessoas acreditam no destino e dizem que quando acontece alguma coisa de extraordinário, já estava destinado. Será que uma criança quando nasce, Deus já lhe traçou o que lhe vai acontecer?

Não há dúvida, antes mesmo do nascimento de qualquer pessoa, Deus já sabe como será essa pessoa e quais os episódios que irão ser marcantes na sua vida. A questão é; acontece porque Deus determinou que assim fosse ou pelo uso que a pessoa fizer do livre arbítrio?

O Senhor tem um propósito geral para o Universo e para cada pessoa, mas Ele não estabelece o destino da pessoa, nem força a vontade humana, tanto no que diz respeito aos interesses eternos como em relação aos interesses temporais. Propomos a leitura de alguns textos bíblicos:
Josué 24:15 – Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

Isaías 55:1 – Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.

João 1:12 – Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.

João 7:37 – E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.

Apocalipse 22:17 – E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.

O propósito de Deus para todas as pessoas é que todos cheguem ao conhecimento da verdade e tenham uma vida feliz. Ver:

2ª Pedro 3:9 – O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânime para connosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.

João 10:10 – O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.

3ª João 1:2 – Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.

Contudo, o Senhor não interfere na vontade individual, e cada pessoa colherá as consequências da maneira como emprega o livre arbítrio.

Naturalmente, os acontecimentos da vida estão sob o domínio de Deus, e Ele faz com que todas as coisas cooperem “para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. Romanos 8:28, também sucede que quando alguém se endurece no mal, o Senhor retira a Sua protecção dessa pessoa, e ela fica entregue ao domínio de Satanás. Não esqueçamos, porém, que em tudo isso a livre escolha da pessoa desempenha uma parte preponderante.

Para confirmar o que expomos vejamos estes três textos bíblicos:
Eclesiastes 9:11 – Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos.
Ezequiel 18:26 – Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo iniquidade, morrerá por ela; na iniquidade, que cometeu, morrerá.
Ezequiel 18:27 – Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com rectidão e justiça, conservará este a sua alma em vida.
Todo o capítulo 28 de Deuteronómio constitui cabal demonstração de que é atitude e a vontade da pessoa que influem grandemente no seu bem-estar futuro, tanto nas questões materiais como espirituais.

“A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. …Todos estão pela sua própria escola decidindo o seu destino, e Deus governa acima de tudo para o cumprimento do Seu propósito.” Educação, p. 178 – Ellen G. White

“Ver um acontecimento no futuro não faz com que o mesmo ocorra, assim como ver um acontecimento no passado tão pouco o leva a ocorrer. Quanto aos eventos futuros, podemos dizer com Whedon: ´O conhecimento apanha-os, mas não os origina´” – Strong, Systhmatic Theology, p. 286.

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