(Mateus 12:1-2).
– Que mal existe em que alguém no Sábado, com fome, arranque uma ou mais espigas de milho ou uma fruta para comer? Só uma mente farisaica pode assim pensar. E, de facto, foram os fariseus os seus acusadores. Jesus disse aos fariseus: “… é lícito fazer bem no Sábado.” Mateus 12:12.
Por exemplo: Quem é que hoje, a caminho da igreja e tiver uma avaria no carro, no dia de Sábado, não envidará todos os esforços para prosseguir caminho? – Abandona, segue a pé, apanha o autocarro, chama um táxi? O que será mais racional e em consciência não colida com o espírito de Sábado?
O Sábado do qual Jesus é Senhor (Mat. 12:8) é um dia deleitoso, aprazível, sem jugos ou fardos. É um dia alegre, que dá prazer e não enfado. O Sábado dos fariseus é que é frio e escudado na letra que mata.
Jesus comparou o acto de David (com fome entrou no templo e comeu os pães do altar, o que só aos sacerdotes era permitido) com a atitude dos fariseus. E depois arrematou categoricamente: “Está aqui quem é maior que o templo.” Mateus 12: 3-6.
Porque razão Jesus não disse: “Está aqui quem é maior do que o Sábado?” Sim, porque não afirmou isso? Jesus não pode contradizer-Se. Se Ele tivesse afirmado ser maior que o Sábado, seria um forte argumento para colocar o Sábado em causa. Mas o não afirmar é indicação segura que não era esse o plano do Senhor abolir este santo preceito da Lei moral ou transferi-lo para outro dia (como é pretendido por alguns).
De outro modo, porque aconselharia esta oração? “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20). Isto foi dito por Cristo antes de morrer e focalizava um facto acontecer 39 anos após a Sua ascensão ao Céu. Não é, por conseguinte, prova insofismável a favor do Sábado, depois de Sua morte?
Extraído do Livro: Assim diz o Senhor da autoria de Lourenço Gonzales.
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