As evidências, contudo, indicam que desde os tempos dos
apóstolos Jesus era idolatrado como o Senhor. Após a morte dos apóstolos,
vários líderes da igreja do século um e dois escreveram sobre a divindade de
Jesus. Por fim, em 325 d.c., a liderança da igreja articulou a crença de que
Jesus era totalmente Deus.
Alguns argumentam que a igreja “inventou” a divindade de
Jesus ao reescrever os relatos dos evangelhos. De fato, o livro de ficção mais
vendido no mundo, O Código Da Vinci, vendeu mais de 40 milhões de livros ao
fazer esta declaração (Veja “Houve mesmo uma Conspiração Da Vinci?” http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/2-conspiracao-da-vinci/).
Apesar de o livro ter tornado seu autor, Dan Brown, rico, seu relato fictício
foi refutado pelos estudiosos como historicamente fraco. De fato, o Novo
Testamento foi considerado “o mais confiável de todos os documentos da história
antiga” (Veja “Os evangelhos são verdadeiros?“ http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/4-evangelhos-verdadeiros/).
Neste artigo examinaremos o que Jesus Cristo disse sobre si
mesmo. O que Jesus significa com os termos “Filho do homem” e “Filho de Deus”?
Se Jesus não fosse Deus, por que seus inimigos o acusaram de “blasfémia”? Ainda
mais importante: se Jesus não fosse Deus, por que ele aceitou idolatria?
Vamos primeiramente ver o que os cristãos acreditavam sobre
Jesus Cristo.
De criador a
carpinteiro?
No núcleo do cristianismo está a crença de que Deus veio à
Terra na Pessoa de seu Filho, Jesus Cristo. A Bíblia ensina que Jesus não é um
ser criado como os anjos, mas sim o próprio Criador do universo. Como o teólogo
J. I. Packer escreve, “o evangelho nos diz que nosso Criador tornou-se nosso
Redentor”.
O Novo Testamento revela que, de acordo com a vontade de seu
Pai, Jesus temporariamente deixou de lado seu poder e glória para tornar-se um
pequeno bebé indefeso. Conforme crescia, Jesus trabalhou em uma carpintaria,
sentiu fome e cansaço, sofreu com a dor e a morte como nós. Aos 30 anos ele
começou seu ministério público.
A Bíblia descreve Deus como o Criador do universo. Ele é
infinito, eterno, onipotente, onisciente, pessoal, honrado, amoroso, justo e sagrado.
Ele nos criou à sua imagem e para sua satisfação. De acordo com a Bíblia, Deus
nos criou para termos um relacionamento eterno com Ele.
Quando Deus falou com Moisés na sarça ardente 1500 anos
antes de Cristo, Ele reafirmou que ele era o único Deus. Deus disse a Moisés
que seu nome era Jeová (EU SOU). (A maioria de nós conhece a tradução como
Jeová ou SENHOR.) Desde aquela época, a Escritura fundamental (Shemá) do
Judaísmo foi:
“Ouça, ó Israel: o SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR”.
(Deuteronómio 6:4)
Foi neste mundo de crença monoteísta que Jesus entrou,
ministrou e começou a fazer declarações que surpreendiam todos os que ouviam. E
de acordo com Ray Stedman, Jesus é o tema central das Escrituras Hebraicas.
“Aqui, na forma de um ser humano vivo, está aquele que
satisfaz e cumpre todos os símbolos e profecias desde o Génesis até Malaquias.
Ao percorrermos desde o Velho Testamento até o Novo, descobrimos que essa
pessoa única, Jesus de Nazaré, é o ponto focal de ambos os Testamentos”.
Mas de Jesus é o cumprimento do Velho Testamento, suas
declarações devem confirmar que “Deus é o único Senhor”, a começar pelo que
considerava a si mesmo. Vejamos.
O nome sagrado de
Deus
Quando Jesus iniciou seu ministério, seus milagres e
ensinamentos radicais rapidamente atraíram grandes multidões, criando um
frenesi. Ao passo que sua popularidade aumentava com as massas, os líderes
Judeus, (Fariseus, Saduceus e Escribas) começaram a ver Jesus como uma ameaça.
Eles começaram a procurar uma maneira de prendê-lo.
Um dia Jesus estava debatendo com alguns Fariseus no Templo,
quando repentinamente disse que era “a luz do mundo”. É quase bizarro imaginar
a cena na qual um carpinteiro viajante das terras baixas da Galileia diz a esse
PhD em religião que ele é a “luz do mundo”. Acreditando que Jeová é a luz do
mundo, ele respondeu indignado:
“Você está testemunhando a respeito de si próprio. O seu
testemunho não é válido!” (João 8:13 NVI).
Jesus disse então que dois mil anos antes Abraão já o havia
previsto. Sua resposta foi incrédula:
Disseram-lhe os judeus: “Você ainda não tem cinquenta anos e
viu Abraão?” (João 8:57 NVI)
Então Jesus chocou-o ainda mais:
Respondeu Jesus: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer,
EU SOU!”. (João 8:58 NVI)
Vindo do nada, este carpinteiro rebelde sem nenhuma
graduação em religião declarou ter existência eterna. Além disso, ele havia
usado o título EU SOU (ego eimi), o próprio Nome de Deus para descrever-se!
Esses especialistas religiosos viviam e respiravam as Escrituras do Novo
Testamento que declaram que somente Jeová é Deus. Eles conheciam a Escritura
dita por Isaías:
“Vocês são minhas testemunhas”, declara o Senhor, “e meu
servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu
sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim.
Eu, eu mesmo, sou o Senhor, e além de mim não há salvador algum”. Isaías 43:10,
11 NVI)
Visto que a pena por blasfémia era morte por apedrejamento,
os líderes judeus ferozmente pegaram pedras para matar Jesus. Eles pensaram que
Jesus estava chamando a si mesmo de “Deus”. Neste momento Jesus poderia ter dito
“Espere! Vocês entenderam mal - Eu não sou Jeová”. Mas Jesus não mudou a sua
afirmação, mesmo sob risco de morte.
Lewis explica a ira
dos líderes:
“Ele diz… ‘Eu fui gerado pelo Deus Único, antes de Abraão
ser, Eu sou’ e lembre-se do que as palavras ‘Eu sou’ significavam em hebraico.
Elas significavam o nome de Deus, que não deve ser falado por nenhum ser
humano, o nome cuja pronúncia significada morte”.
Alguns argumentam que este foi um momento isolado. Mas Jesus
também usou “EU SOU” para descrever-se em diversas outras ocasiões. Vejamos
algumas dessas, tentando imaginar as nossas reações ao ouvir as declarações
radicais de Jesus:
•“Eu sou a luz do
mundo” (João 8:12)
•“Eu sou o caminho, a
verdade e a vida” (João 14:6)
•“Ninguém vem ao Pai,
a não ser por mim” (João 14:6)
•“Eu sou a
ressurreição e a vida” (João 11:25)
•“Eu sou o bom
pastor” (João 10:11)
•“Eu sou a porta”
(João 10:9)
•“Eu sou o pão vivo
que desceu do céu” (João 6:51)
•“Eu sou a videira
verdadeira, e meu Pai é o agricultor” (João 15:1)
•“Eu sou o Alfa e o Ómega”
Apocalipse 1:7,8)
Como Lewis observa, se essas declarações não fossem do
próprio Deus, Jesus teria sido considerado um tolo. Mas o que fez com que Jesus
fosse crível para os que o ouviam eram os milagres que ele realizava e seus
sábios ensinamentos proferidos com autoridade.
Filho do homem
Alguns dizem que Jesus não teve intenção de usar o nome EU
SOU para significar que era Deus. Eles dizem que Jesus faz referência a si
mesmo como o “Filho do homem”, provando que ele não afirmou ser divino. Qual o
contexto do título “Filho do homem” e o que isso significa?
Packer escreve que o nome “Filho do homem” refere-se ao
papel de Jesus como Rei e Salvador, cumprindo a profecia messiânica de Isaías
53. Isaías 53 é a passagem profética mais abrangente da vinda do Messias e
claramente retrata-o como Salvador sofredor. Isaías também referiu-se ao
Messias como “Deus Poderoso” “Pai Eterno” e “Príncipe da Paz” Isaías 9:6).
Além disso, muitos estudiosos dizem que Jesus referia-se a
si mesmo como o cumprimento da profecia de Daniel sobre o “filho do homem”.
Daniel profetizou que o “filho do homem” teria autoridade sobre a humanidade e
seria idolatrado:
“Na minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho de
um homem, vindo com as nuvens dos céus. Ele se aproximou do ancião e foi
conduzido à sua presença. A ele foram dados autoridade, glória e reino; todos
os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram”. (Daniel 7:13, 14)
Quem é este “filho do homem” e por que ele está sendo
idolatrado se somente Deus deve ser? Jesus disse aos seus discípulos que quando
retornasse para a terra, “Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem com
poder e grande glória”.(Lucas 21:27). Jesus está dizendo aqui que cumpriu a
profecia de Daniel?
Filho de Deus
Jesus também afirmou ser “Filho de Deus”. Isso não significa
que Jesus é o filho biológico de Deus. Nem o termo “filho” implica em
inferioridade mais do que um filho humano é em sua essência inferior a seu pai.
Um filho compartilha o DNA de seu pai e apesar de serem diferentes, ambos são
homens. Os estudiosos dizem que o termo “Filho de Deus” nos idiomas originais
quer dizer semelhança ou “da mesma ordem”. Foi isso que Jesus quis dizer quando
disse possuir a essência divina ou, em termos do século 21, o “DNA de Deus”. O
professor Peter Kreeft explica:
“O que Jesus quis dizer quando se chamou de ‘Filho de Deus’?
O filho de um homem é um homem. (Tanto ‘filho’ quanto ‘homem’ no idioma
tradicional, significando homens e mulheres igualmente.) O filho de um macaco é
um macaco. O filho de um cão é um cão. O filho de um tubarão é um tubarão. E o
filho de Deus é Deus. ‘Filho de Deus’ é um título divino”.
Em João 17, Jesus fala sobre a glória que ele e seu Pai
compartilharam antes do início do mundo. Mas ao chamar-se de “Filho de Deus”
Jesus está declarando que é igual a Deus? Packer responde:
Quando, portanto, a Bíblia proclama Jesus como o Filho de
Deus, esta declaração significa uma cofirmação de sua distinta divindade
pessoal”.
Assim sendo, os nomes que Jesus usou para descrever-se
indicam o fato de que ele declarou que é igual a Deus. Mas será que Jesus falou
e agiu com a autoridade de Deus?
Perdão dos pecados
Na religião judaica, o perdão dos pecados é reservado
somente a Deus. Perdão não é algo pessoal. Uma pessoa não pode perdoar pela
pessoa ofendida, principalmente se esta pessoa ofendida for Deus. Mas em
diversas ocasiões Jesus agiu como se fosse Deus ao perdoar pecados. Os raivosos
líderes religiosos finalmente explodiram quando Jesus perdoou os pecados de um
homem com paralisia diante deles.
“Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode
perdoar pecados, a não ser somente Deus?” (Marcos 2:7)!
Lewis imagina as reações estarrecidas dos que ouviram Jesus:
‘E aí que vem o verdadeiro choque’, diz Lewis: ‘Entre esses
judeus, de repente surge um homem que começa a falar como se Ele fosse Deus.
Ele diz perdoar os pecados. Ele diz que Ele sempre existiu. Ele diz que Ele
está vindo para julgar o mundo no final dos tempos. Vamos esclarecer isso.
Entre panteístas, como os indianos, qualquer pessoa poderia dizer que é parte
de Deus, ou um com Deus. … Porém este homem, por ser judeu, não poderia dizer
que era esse tipo de Deus. Deus, em seu idioma, significava Estar fora do
mundo, aquele que criou o mundo e era infinitamente diferente de qualquer outra
coisa. Ao entender isso, você verá que o que esse homem disse, de forma muito
simples, foi a coisa mais chocante jamais dita por um homem.’
Afirmação de unidade
com Deus
Os que ouviram Jesus, observaram sua perfeição moral e
viram-no realizar milagres imaginaram se ele era o Messias prometido há tempos.
Por fim, seus oponentes o cercaram no Templo e perguntaram:
“Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo,
diga-nos abertamente”.
Jesus respondeu: “Eu já lhes disse, mas vocês não crêem. As
obras que eu realizo em nome de meu Pai falam por mim”. Ele comparou seus
seguidores a ovelhas, dizendo: “Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais
perecerão”. Então ele revelou a eles que “Meu Pai, que as deu para mim, é maior
do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. A humildade de Jesus
deve ter sido desconcertante. Mas então Jesus soltou uma bomba, dizendo: (João
10:25-30)
“Eu e o Pai somos um.”
Se Jesus tivesse significado que ele somente concordava com
Deus, não haveria uma forte reação. Mas os judeus tomaram pedras para matá-lo.
Mas Jesus lhes disse: “Eu lhes mostrei muitas boas obras da parte do Pai. Por
qual delas vocês querem me apedrejar?”
Responderam os judeus: “Não vamos apedrejá-lo por nenhuma
boa obra, mas pela blasfémia, porque você é um simples homem e se apresenta
como Deus”. (João 10:33)
Quando Jesus estava preparando seus discípulos para sua
morte iminente na cruz e partida, Tomé queria saber onde ele iria e o caminho
até lá. Jesus respondeu a Tomás:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a
não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu
Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto”. (João 14:5-9)
Eles ficaram confusos Filipe então falou, pedindo a Jesus
para “mostrar o Pai”. Jesus respondeu a Filipe com essas palavras chocantes:
“Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado
com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai”.
De fato, Jesus estava dizendo “Filipe, se quiser ver o Pai,
olhe para mim!”
Em
João 17, Jesus revela que sua unidade com o Pai existia no passado eterno “antes
do início do mundo”. Segundo Jesus, nunca houve um tempo que ele não
compartilhasse a glória e essência de Deus.
Autoridade
de Deus
Os judeus sempre consideraram Deu a autoridade suprema.
Autoridade era um termo muito bem compreendido na Israel ocupada. Nesse tempo,
os editos de César poderiam enviar legiões para guerra, condenar ou exonerar
criminosos e estabelecer leis e normas do governo. De fato, a autoridade de
César era tal que ele mesmo se afirmava uma divindade.
Antes de deixar a terra, Jesus explicou o escopo de sua
autoridade:
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: ‘Foi-me dada toda
a autoridade no céu e na terra’” (Mateus 28:18, NVI).
Nessas palavras surpreendentes, Jesus afirma ser a
autoridade suprema, não somente na terra, mas também no céu. John Piper observa:
“É por isso que os amigos e inimigos de Jesus ficavam
espantados constantemente com suas palavras e ações. Ao andar pelas estradas,
aparentando ser uma pessoa qualquer, ele virava e dizia coisas como “Antes de
Abraão nascer, Eu Sou” ou “Quem me vê, vê o Pai”. Ou, com muita calma, depois
de ser acusado de blasfémia, ele dizia: ‘O Filho do homem tem na terra
autoridade para perdoar pecados’. Para os mortos ele simplesmente dizia
‘Apareçam’ ou ‘Ergam-se’. E eles obedeciam. Para as tempestades ele dizia
‘Acalmem-se’. E para um pedaço de pão ele dizia ‘Transforme-se em mil
refeições’. E tudo acontecia
imediatamente”.
Alguns podem argumentar que visto que a autoridade vem de
seu Pai, não significa que Jesus seja Deus. Mas Deus nunca concede Sua
autoridade a um ser criado para que este seja idolatrado. Isto seria violar Seu
Comando.
Aceitação de idolatria
Nada é mais fundamental nas Escrituras hebraicas do que o
fato de que somente Deus deve ser idolatrado. De fato, o primeiro dos Dez
Mandamentos é:
“Não terás outros deuses além de mim” (Êxodo 20:3 NVI).
Portanto, o pecado mais terrível que um judeu poderia
cometer é idolatrar outra criatura como Deus ou receber idolatria. Então se
Jesus não for Deus, seria blasfémia receber idolatria.
Após a ressurreição de Jesus, os discípulos disseram a Tomé
que haviam visto o Senhor vivo (João 20:24-29). Tomé zombou deles, dizendo que
acreditaria somente se pudesse colocar seus dedos nos ferimentos das mãos e
lateral de Jesus. Oito dias depois, os discípulos estavam reunidos em uma sala
trancada quando Jesus repentinamente apareceu perante eles. Jesus olhou para
Tomé e disse a ele “coloque seu dedo aqui e veja minhas mãos. Coloca a tua mão no meu lado”.
Tomé não precisou de outras provas. Ele acreditou
instantaneamente, exclamando para Jesus:
“Meu Senhor e Deus!”
Tomé idolatrou Jesus como Deus! Se Jesus não é Deus, ele
certamente teria repreendido Tomé nesse momento. Porém, em vez de repreender
Tomé por idolatrá-lo como Deus, Jesus o felicitou, dizendo:
“Você acredita porque me viu. Abençoados aqueles que não me
viram e ainda assim acreditam”.
Jesus aceitou idolatria em nove ocasiões registradas. No
contexto da crença judaica, a aceitação de Jesus de idolatria diz muito sobre
sua afirmação de divindade. Mas não foi até depois de Jesus ter ascendido aos
céus que seus discípulos compreenderam totalmente. Antes de Jesus deixar a
terra, ele disse a seus apóstolos: “Portanto, vão e façam discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus
28:19), colocando ele e o Espírito Santo no mesmo nível do Pai.
Alfa e ómega
Enquanto João, o apóstolo estava em exílio na Ilha de
Patmos, Jesus revelou a ele em uma visão os eventos que ocorreriam nos últimos
dias. Na visão, João descreve as seguintes cenas incríveis:
“Eis que ele vem com as nuvens. Todo olho o verá, até mesmo
aqueles que o traspassaram… Eu sou o Alfa e o Ómega”, diz o Senhor Deus. “O que
é, o que era e o que há-de vir, o Todo-poderoso.”
Quem é essa Pessoa a quem chamam de “Alfa e Ómega”, “Senhor
Deus” e “Todo-poderoso”? Nos é dito que ele foi “traspassado”. Isso deixa claro
que o Alfa e Ómega é Jesus. Foi ele quem foi traspassado na cruz.
João, que era o discípulo mais próximo de Jesus, vê a imagem
da Pessoa falando com ele. Ele escreve:
“E entre os candelabros alguém “semelhante a um filho de
homem … Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a
neve. E seus olhos eram como chama de fogo. … Sua face era como o sol quando
brilha em todo o seu fulgor (Apocalipse 1:13, 14 e 16b).
É impossível conceber as emoções de João quando ele viu esta
Pessoa brilhando como o sol em todo seu fulgor, com os olhos como chamas de
fogo. Ele imediatamente caiu como morte perante o que viu. Se esse fosse Jesus,
porque João não o reconheceu? Talvez pensasse que fosse um anjo? Vejamos as
palavras de João.
“Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou
sua mão direita sobre mim e disse: ‘Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o
último. Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o
sempre!’” (Apocalipse 1:17)
Aquele que falou com João se identificou como “o Primeiro e
o Último” em uma referência clara à sua eternidade. E como somente Deus é
eterno, este deve ser Deus. Porém na mesma frase ele diz a João que ele é
‘aquele que vive”. Portanto, sabemos que este não poderia ser Deus-pai porque o
Pai nunca sofreu a morte como um homem.
“Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava
assentado. … Disse-me ainda: ‘Está feito… Eu sou o Alfa e o Ómega, o Princípio
e o Fim.’” (Apocalipse 20:11;
21:6)
É o Senhor Jesus Cristo que reina do grande trono branco.
Jesus já havia dito a seus discípulos que ele seria o juiz final dos homens.
Ele prometeu que aqueles que confiarem nele seriam salvos do julgamento do
pecado, mas aqueles que o rejeitassem seriam julgados.
Conclusão.
Jesus afirmou ser Deus ou foi simplesmente mal compreendido?
Vejamos novamente as afirmações de Jesus e perguntar: teria Jesus feito tais
afirmações radicais se não fosse Deus?
•Jesus usou o Nome de
Deus para si mesmo
•Jesus chamou a si
mesmo de “Filho do homem”
•Jesus chamou a si
mesmo de “Filho de Deus”
•Jesus afirmou perdoar pecados
•Jesus afirmou ter
unidade com Deus
•Jesus afirmou ter
toda a autoridade
•Jesus aceitou
idolatria
•Jesus chamou a si
mesmo “O Alfa e Ómega”
Alguns podem dizer: “como podemos acreditar nas afirmações
de Jesus? Que provas ele deixou?” Três dias após sua crucificação, seus
discípulos afirmaram que o viram vivo. Se sua história fosse uma farsa, ela
teria perecido quando os romanos os submeteram às torturas mais terríveis
conhecidas pelo homem. Mas sua convicção e sinceridade prevaleceram sobre Roma
e mudou nosso mundo (Veja “Jesus ressuscitou dos mortos?”). Lewis explica a
razão de suas convicções:
“O que está além do tempo e do espaço, o que foi descriado e
eterno, isto entrou na natureza, desceu em Seu próprio universo e elevou-se
novamente”.
Este estudioso brilhante pensava antes que Jesus era um mito
como os deuses criados pelo homem da Grécia e Roma antiga. Mas ao começar a ver
as evidências de Jesus Cristo, ele percebeu que os relatos do Novo Testamento
de Jesus Cristo baseiam-se em fatos históricos sólidos. Este ex-cético concluiu
sua investigação sobre as evidências de Jesus Cristo com esses pensamentos:
“Você precisa se decidir. Ou esse homem era, e é, o Filho de
Deus, ou é um louco ao algo ainda pior. … Mas não vamos considerar besteiras
arrogantes dizendo que Ele era um grande professor moral. Ele não nos deu essa
possibilidade”.
Lewis descobriu que um relacionamento pessoal com Jesus
concedeu significado, propósito e alegria à sua vida que superou todos seus
sonhos. Ele nunca se arrependeu de sua escolha e tornou-se um grande orador por
Jesus Cristo. E você? Já fez sua escolha?
Clique aqui para saber mais sobre a mensagem de Jesus para
você no artigo “Por que Jesus?”
“Os apóstolos acreditavam que Jesus era Deus?”
Se Jesus era Deus, espera-se que seus seguidores mais
próximos proclamariam sua divindade em seus testemunhos escritos. O
cristianismo baseia sua crença na divindade de Jesus em suas palavras.
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