16/07/13

Jogos electrónicos X Comportamento infantil

“Em Sua sabedoria o Senhor determinou que a família seja a maior dentre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve iniciar-se. Ali está a sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, terá a criança de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas, sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar!” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 107.
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Hoje em dia muitos pais recorrem aos consultórios de psicologia em busca de ajuda sobre o comportamento dos seus filhos. Dizem: “O meu filho é hiperactivo; é agressivo na escola; não consegue concentrar-se; tem deficit de atenção; tem dificuldade de aprendizagem…” enfim as reclamações são muitas e estão aumentando cada vez mais à medida que os anos passam.
Será que podemos afirmar que o comportamento destas crianças pode estar relacionado com o que vêem e/ou jogam? A resposta é SIM! Os jogos electrónicos muitas vezes consomem uma quantidade considerável de tempo de uma criança e produzem efeitos negativos. Vejamos alguns deles:
Isolamento social: de acordo com o National Institute on Media e da Família, crianças que gastam uma quantidade de tempo jogando videogames podem tornar-se socialmente isoladas. Muitas vezes, elas acabam gastando a maioria de seu tempo na frente do computador ou jogo e tornam-se menos envolvidos em relacionamentos reais.
Violência: apesar da violência nos jogos de vídeo ser uma preocupação entre alguns pais e a sociedade, sua quantidade não tem abrandado, pelo contrário tem sido cada vez mais real. Esta repetida visualização de atos violentos cometidos pelo jogador, bem como as recompensas dadas para cometer estes atos, pode dessensibilizar as crianças a este comportamento inaceitável no mundo real.
Problemas de concentração e irritabilidade: segundo o professor de neurologia (Akio Mori) da Universidade
Nihon de Tóquio, os jogos electrónicos afetam a atividade da zona do cérebro responsável pelas emoções. Segundo Mori, aqueles que costumam jogar entre duas e sete horas por dia deixam de emitir ordens cerebrais do tipo “beta”, que são responsáveis por medir a atividade do lóbulo frontal, e este controla as emoções. Assim, quando o nível de ondas beta diminui, as pessoas se irritam com mais facilidade e apresentam problemas de concentração, explicou o pesquisador. Isso foi comprovado após estudos realizados com 240 pessoas.
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Estes são apenas três exemplos do que os jogos de vídeo causam, porém o prejuízo pode afetar as diversas áreas da vida, explica o psiquiatra Daniel Spritzer. E, especialmente para as crianças, a esfera escolar é geralmente a mais afetada.


ATENÇÃO:
Não tenha medo de colocar limites para seus filhos, você estará contribuindo para seu desenvolvimento físico e mental e principalmente para seu bom comportamento. Lembre-se que o cérebro das crianças ainda não está totalmente formado, e assim, elas têm mais dificuldade para controlar seus impulsos, confirma a neuropsicóloga Adriana Foz. Por isso, fique atento com o que seu filho está vendo e jogando, pois isso terá uma influência muito grande no modo dele comporta-se.

E para concluir veja o que o salmista Davi disse em Salmo 101: 3 – “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos”.

Por Fernanda Santos – Mente Saudável, vida feliz!
Psicóloga


Referências:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,uso-excessivo-de-jogos-eletronicos-pela-geracao-digital-preocupa-pais,675835,0.htm

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