Enquanto milhares de pessoas no mundo estão preocupadas com
a cor do carro que vão comprar, o vestido que vão usar, a camisa que vão
vestir, a cor que será pintada a parede da casa, a fragrância do perfume, a cor
das unhas e, entre outras coisas, o cardápio que vão escolher para o almoço e o
jantar, milhares morrem por que simplesmente não têm o que comer.
Você pode nem acreditar, mas segundo a ONU – Organização das
Nações Unidas – a cada quatro segundos morre uma pessoa no mundo, de fome.
Enquanto você saboreia o alimento que está no seu prato, em vinte minutos, por
exemplo, mastigando devagar, 400 pessoas estão a morrer por falta de alimento.
Quantas vezes oramos a Deus por essas criaturas? Quantas visitas fizemos à casa
do vizinho pobre da favela? E quantas vezes entregamos o problema do irmão nas
mãos de Deus, quando na verdade ele poderia ter sido resolvido com as nossas
mãos?
Muita gente coloca em Deus a culpa pelas misérias que
ocorrem no planeta. Mas sabemos que todas elas são frutos do pecado e da falta
de ação da humanidade. Aquilo que o homem pode fazer Deus jamais fará. Lembre o exemplo da ressuscitação de
Lázaro? Existia uma pedra na entrada do túmulo. Jesus mandou que retirassem,
para que Ele fizesse o que o homem não conseguiria, que foi ressuscitar um
defunto que já cheirava mal.
Diante de todos esses exemplos podemos perguntar a nós mesmos, qual é a
pedra que está na nossa frente que não queremos retirar para que Deus realize o
milagre? Já que não ajudamos a matar a fome material, vamos orar por
esse povo. Já que não auxiliamos para amenizar a fome espiritual, vamos
contribuir com as missões a ADRA ou outro grupo de ajuda como Unicef, a Caritas
e tantas outras!
E se não fazemos nada disso, lembrem-se: não devemos colocar
a culpa em Deus.
Nós somos os
réus.
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