Numa comunidade do Orkut um indivíduo que se apresentou como “representante” do CACP (possivelmente o Prof. Paulo Cristiano), falhou em responder a perguntas bem objetivas, claras, que um irmão adventista levantou.
Para quem não sabe, vamos mais uma vez reproduzir o que constitui a linha de pensamento doutrinário tradicional, tanto dos protestantes e evangélicos quanto dos católicos sobre a Lei de Deus e o Dia do Senhor:
A — Os Dez Mandamentos são universais e eternos, válidos e vigentes para os cristãos.
B — A lei divina nas Escrituras se diferencia em preceitos morais, cerimoniais, civis, etc.
C — Dentro do Decálogo há o quarto mandamento estabelecendo que um dia inteiro entre os sete da semana deve ser o dia de descanso a ser santificado. Este princípio foi instituído na criação do mundo e deve ser mantido pelos cristãos hoje (mesmo que aplicado ao primeiro dia, sendo chamado de “Sábado Cristão”).
D — Jesus não transgrediu o quarto mandamento, mas sim reformou a sua observância de acordo com a essência do princípio sabático.
Esses 4 posicionamentos teológicos foram estabelecidos oficialmente há séculos em documentos confeccionais batistas, presbiterianos, metodistas, luteranos, congregacionalistas, anglicanos, episcopais, católicos, ortodoxos, e mais recentemente por assembleianos, mórmons, e muitos outros mais. Como seria coerente relacionar ao CACP o texto de Judas 3 (sobre “a fé uma vez confiada aos santos”) enquanto que estão em grande contradição com o ensinamento de todas essas igrejas-mãe sobre essas questões? Pois assim devemos denunciar os erros propagados pelo CACP: a heresia Neo-Antinomista/Dispensacionalista, que está muito longe de representar o pensamento clássico, histórico e oficial de todas as igrejas-mãe da cristandade (das quais tantas outras derivaram).
Não existe uma só dessas igrejas-mãe que ensinem nos seus documentos confessionais qualquer coisa que desqualifique, desautorize ou descarte os Dez Mandamentos ou dê a entender que eles não são normativos à igreja cristã como regra de conduta, ou que não exista a distinção entre as leis morais (o Decálogo) e cerimoniais (abolidas na cruz) e civis (para o governo de Israel como Estado soberano), ou que o 4º mandamento não seja de origem edênica e que represente um mandamento de caráter moral e universal (mas sua santificação aplicada ao Domingo).
Sendo que as teorias do CACP contradizem todos esses ensinos históricos de toda a cristandade, então não procede dizer que preservam “a fé uma vez confiada aos santos” (Jd 3). Usam isso apenas como “lema” para passar uma falsa imagem de que defendem o pensamento tradicional, enquanto que ensinam exatamente o oposto.
Marllington Klabin Will, brasileiro, nascido em 1989, é adventista e está residindo no UNASP Campus II onde estuda Direito. É o mais velho de três irmãos. Para mais contatos, a seguir está seu perfil no Google. Agradecemos por seu tempo e visita. Volte sempre! GOOGLE: marllington.will — https://profiles.google.com/will.marllington/about
Ver todos posts de Marllington Klabin Will
1 comentário:
nao guardo o sabado nem o domingo prefiro guardar todos os meus dias para o senhor servido nao com hipocresia pois deus é deus de segunda a segunda sobre o artigo acima causa estranhesa o autor nao ter certesa se foi ou nao prf.cristiano ?? mas se um sabado ou domingo fizer diferença na salvaçao entao o sangue de cristo de nada valeu.
Enviar um comentário