Há um texto nas Escrituras que me chama muito a atenção que
é Lucas 2, onde vemos alguns acontecimentos referentes ao nascimento de Jesus
Cristo. Em Lc 2.8-9 temos uma declaração interessante: “Havia pastores que
estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos.
Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor
deles e ficaram aterrorizados.” Talvez um dos grandes indicativos de que Jesus
não tenha nascido no dia 25 de Dezembro esteja neste verso, por que pastores
estavam durante a noite cuidando de suas ovelhas, o que sugere que não era
inverno nessa região. Ou seja, certamente não era 25 de Dezembro.
Mas, mais importante do que essa referência à época em que
eles poderiam estar ali, há um fato acontecendo que marca esta narrativa: um
anjo do Senhor aparece a esses pastores durante a noite e lhes dá um recado (
Lc 2.10): “Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de
grande alegria, que são para todo o povo.”
Havia uma novidade acontecendo ali. Perto deles ou num campo
próximo como dizem as Escrituras, algum fenómeno diferente estava acontecendo e
era uma notícia boa e uma notícia nova. Essa mensagem era de grande alegria
para todo o povo, conforme diz em Lc 2.11: “Hoje, na cidade de Davi, lhes
nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor.” Diante desta afirmação,
considerando Jesus Cristo como aquele que está nascendo ou acabara de nascer ou
nasceria a pouco tempo a partir deste recado, quem nós podemos entender que é
Jesus Cristo? Considerando que Jesus Cristo é a figura central desse feriado
familiar, quem é este bebé na visão desse anjo?
1. Ele é o Cristo
Lc 2.11; Sl 105.15; 1Sm 26.9; Is 45.1; Jo 1.41; Jo 1.45; Gn
3.15; Dt 18.15; 2 Sm 7.12-17; Is.9.6; Lc.1.68-70; Mt 2.2; Mt 2.4
Eu chamo a sua atenção para o fato de que o texto diz que
“Ele é o Cristo”. Normalmente olhamos para um texto como este: “hoje vos nasceu
na cidade de Davi” e entendemos isso como parte de uma cantata ou vemos isto,
como já estamos acostumados, como mais um versículo que fala sobre Jesus
Cristo. Mas pare por um momento e se coloque no lugar daqueles pastores,
durante a noite e um anjo aparece e fala: “existe um bebé que acabou de nascer
na cidade de Davi. Ele é o Cristo”.
Para os judeus que estavam atentos, existia uma promessa
feita por todo o Velho Testamento que falava sobre o Cristo, aquele que viria.
Na verdade a palavra em si, Cristo, não é uma palavra muito diferente. Ela vem
do grego “Christós” e é basicamente uma transliteração que por sua vez é a
tradução da palavra “mashiach” que nós conhecemos como Messias. Em si esta
palavra não tinha lá uma força muito especial e de modo genérico significava o
ungido, ou alguém separado por Deus para realizar uma tarefa especial. No Velho
Testamento essa palavra tinha sido usada para descrever os patriarcas. Salmos
quando fala sobre eles, diz “não toqueis nos meus ungidos”, uma referência a
Abraão, a Isaque e a Jacó. Também foi usada em referência aos reis de Israel;
inclusive na ocasião em que Davi estava naquela gruta escondido, fugindo de
Saul e ele tem a oportunidade de matar Saul, mas ele disse que não colocaria as
mãos no ungido do Senhor. A mesma palavra sendo usada ali para um rei que nós
sabemos que nem era “grande coisa”. Em outros lugares essa palavra foi usada
para descrever Ciro. Em Isaías 45.1, diz: “Assim diz o Senhor ao seu ungido: a
Ciro, cuja mão direita eu seguro com firmeza para subjugar as nações diante
dele e arrancar a armadura de seus reis, para abrir portas diante dele, de modo
que as portas não estejam trancadas.” A mesma palavra é usada aqui no sentido
de alguém separado por Deus para realizar uma tarefa especial, e neste caso nem
se tratava de alguém do povo de Israel. A palavra em si não era algo especial,
ela tinha sido usada para várias coisas. Mas, agora o que significaria um anjo
falando para pastores que Cristo havia nascido?
André quando encontrou Jesus Cristo adulto, vai até seu
irmão e diz: Achamos o Messias, isto é, o Cristo. Quando ele encontrou Jesus
pela primeira vez ele viu em Jesus Cristo o título, ou digno de ter o título de
Messias ou o ungido pelo Senhor. Mais para frente vemos Felipe encontrando
Natanael e dizendo: “Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na lei a
respeito de quem os profetas também escreveram, Jesus de Nazaré, filho de
José.”
Existia também na lei a esperança e a expectativa de que um
dia Deus levantaria um ungido de modo especial, alguém separado de maneira
diferente para ser o seu representante. Vemos isso em Gn 3.15, falando daquele
que seria o descendente da mulher que viria e pisaria na cabeça da serpente. Em
Gn.12 falando que a sua bênção seria bênção para todas as nações. Em Dt 18.15
falando sobre um profeta que seria comparado a Moisés e que falaria as palavras
do Senhor. Em 2Sm 7.12-17 vemos um rei prometido que teria o reino de Davi, o
qual seria eterno. Ele teria um trono estabelecido por toda eternidade. Vimos
também que Ele teria um relacionamento com Deus como de pai e filho. Em Dn 9
vemos um messias também chamado de príncipe, como alguém chamado especialmente
para cumprir uma missão. Vemos Isaías 53 falando que Ele viria para morrer e
sofrer por causa das transgressões dos homens. Vemos também que Ele
ressuscitaria entre os mortos e veria o fruto do seu trabalho. Fala de um
menino que seria chamado Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe
da Paz. É interessante observar que não são poucas as vezes que descrições
parecidas com esta acontecem nos Evangelhos: Jesus Cristo como aquele que
Moisés falou na lei, a quem os profetas descreveram.
Em Lc 1.68-70 vemos mais uma destas declarações: “Louvado
seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo. Ele
promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo David, (como
falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)”. Existe um Messias
esperado. Os Judeus aguardavam ansiosamente por aquele que seria separado por
Deus, escolhido por Deus, para ser o seu representante. E na expectativa dos
Judeus, aquele que viria para estabelecer eternamente o trono de Davi, o
Messias. Essa figura de um messias que é rei, que vem para cumprir as
expectativas, também é observada na visão daqueles que talvez não tivessem em
suas mãos as Escrituras como os magos que vieram do oriente. Estes vêem uma
revelação da parte de Deus, têm alguma informação sobre Ele que provavelmente
nós não temos como saber de onde eles tiveram. Mas eles chegam até Herodes e
dizem: “Onde está o recém-nascido Rei dos Judeus? Vimos sua estrela no oriente
e viemos adorá-Lo”. Ouvindo isso Herodes fica cheio de temores e chama as
pessoas que são entendidas e conhecidas: o chefe dos sacerdotes do povo e os
mestres da lei. Pergunta-lhes onde deveria nascer o Cristo, o Esperado, o
Messias.
Jesus Cristo como a figura central deste feriado é chamado
por aqueles anjos de O Cristo, aquele ungido por Deus para uma missão especial.
Quem é esse Bebê? Ele é o Messias prometido em todo Antigo Testamento. Ele é
quem os piedosos de Jerusalém aguardavam ansiosamente. Esse era aquele ungido
do Senhor, preparado para uma missão especial, como Deus tinha apresentado em
toda a Sua Lei por meio dos seus profetas. Esse bebé é o Cristo. Ele é o ungido
de Deus. Ele é aquele separado por Deus para uma missão e aquele anjo está
diante daqueles pastores e fala “na cidade de Davi”, que significa como diziam
as Escrituras: na cidade de Davi o Messias nasceu. Aquele que é a sua esperança
e salvação nasceu. Aquele que é o separado do Senhor para estabelecer o Seu
Reino, Ele nasceu. Ele nasceu bem perto de vocês. Quem é esse Bebé? Ele é o
Cristo.
2. Ele é Senhor
Lc 2.11; Lc 1.28; Lc 1.30; Lc 1.32; Lc 1.68; Lc 1.76; Mt
1.23; Jo 20.28; Rm 9.5; Lc 1.80; Lc 2.52; Jo 1.1; 2Pe 1.1
Mas o texto também diz que Ele é Senhor. Observe em Lc 2.11:
“Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.” Pare
por um momento e reflita nesta informação. Quais são as implicações de um anjo
dizer que nasceu aquele que é Senhor? Como é que nós podemos entender
considerando aquele recém-nascido, chamado por um ser angélico de Senhor?
Na verdade a palavra Senhor é usada no Novo Testamento de
diversas formas, inclusive para descrever aquele que é dono de escravos. Também
é usado para descrever aquele que é mestre – Ele é um senhor e tem os seus
alunos – e é usado para descrever pessoas que possuíam terras, tinham posses;
eles eram senhores. Mas agora considere um anjo chamando um recém-nascido de
Senhor. Vamos supor que o sentido mais simples desta palavra tenha sido
empregado aqui. Como é que poderíamos entender um recém-nascido como o Senhor,
no sentido de: aquele que tem posses, ou que é mestre, ou até que é dono de
escravos ou que tenha seus súbditos. Um recém-nascido?
Mais surpreendente ainda é quando olhamos para o Antigo
Testamento e vemos que essa palavra Senhor “kyrios” também é usada para
traduzir o Nome de Deus – “YHWH” no Antigo Testamento – e que também é usada
para descrever o nome de Deus em diversas ocasiões. Como é que podemos entender
um anjo falando que aquele recém-nascido é Senhor?
Observe que Lucas quando usa esta palavra, sempre a usa em
referência a Deus. Em Lc 1.28 diz: “O anjo, aproximando-se dela, disse:
‘Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!’ “No recado que o anjo dá para
Maria vemos a palavra Senhor aqui sendo empregada para descrever Deus. Um pouco
à frente este anjo esclarece (Lc 1.30): “Mas o anjo lhe disse: ‘Não tenha medo,
Maria; você foi agraciada por Deus!’”. Eventualmente estas duas palavras andam
juntas como em Lc 1.32: “Ele será grande, Ele será chamado Filho do Altíssimo,
Deus o Senhor lhe dará o trono de seu pai Davi.” Aqui as palavras Senhor e Deus
são usadas como sinónimo. Várias vezes nos capítulos 1 e 2, a palavra Senhor é
usada para descrever Deus. Em Lc 1.76 há um uso interessante que aparece pela
primeira vez em referência a Jesus, quando Zacarias fala sobre João Batista: “E
você menino será chamado profeta do Altíssimo, pois irá adiante do Senhor.”
É bem verdade que esse uso das palavras Deus e Senhor em
referência a Deus nos faz refletir sobre quem é essa criança. Os anjos estão
comunicando que Deus havia nascido bem próximo daqueles pastores. Deve ser por
isso que Mateus quando escreve seu Evangelho usa da profecia dizendo (Mt 1.23):
“A virgem engravidará e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel” que
significa “Deus conosco”. Esse recém-nascido é Deus entre nós; é Deus conosco.
É interessante que a construção grega deste versículo significa “o Deus
conosco”. Normalmente o grego não precisa usar artigos. No grego podem-se
escrever sentenças inteiras sem usar um único artigo (cf. 1Pe.1.1-3). Aliás, o
texto que estamos abordando de Lc 2.9-11 não tem nenhum artigo. Mas, quando o
artigo é usado alguma coisa especial está se demonstrando: Esse é “o Deus”
entre nós. Esse é Deus feito carne entre nós.
É interessante que este versículo diz que Ele seria chamado
Emanuel, e quando você vira algumas páginas no Evangelho de João e vai lá pelo
capítulo 20, versículo 28, o cético Tomé se coloca de joelhos diante Dele e
diz: Senhor meu e Deus meu… E a construção ali também leva um artigo “o Senhor
meu”, ou “o meu Senhor” e “o Deus meu”. Quando entramos com esta informação de
Deus encarnado entre nós, como aquele que seria o mediador entre Deus e os
homens, até conseguimos entender. Mas pense naquele recém-nascido – Deus entre
nós – Aquele que ainda não sabia falar. Deus entre nós – Aquele que não andava.
Deus entre nós – Aquele que precisava ser carregado, que não tinha aprendido a
ler, escrever. A ideia que começamos a perceber é que desde cedo no seu
Evangelho, Lucas começa a deixar claro quem é Jesus.
E agora começamos a entender um pouco melhor o que Paulo
quis dizer em Fp 2 quando diz que Jesus Cristo sendo igual a Deus não julgou
com usurpação, mas Ele se esvaziou e foi encontrado em forma humana, como
servo, obediente até a morte e morte de cruz. Essa auto-humilhação de Jesus
Cristo significou que Ele estaria sendo carregado como um bebé, sem conseguir
falar, que precisa ser trocado de tempo em tempo, que precisava ser ninado, que
precisava ser colocado para dormir. Deus entre nós. Parece muito mais fácil
entendermos essas verdades quando olhamos para o Messias, aquele com 33 anos de
idade andando entre os judeus, proclamando o Reino de Deus, curando. Ou como
Paulo diz em Rm 9.5: “Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a
linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de tudo, bendito para sempre!” Mas
a figura central desse feriado familiar é um bebé que é Deus feito carne.
As Escrituras falam sobre isto em diversos lugares. João 1.1
fala sobre o verbo de Deus que estava com Deus e que era Deus. Em 2 Pedro
vemos, no início da sua carta, Pedro dizendo: “Servo e apóstolo de Jesus Cristo
àqueles que mediante justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo receberam
conosco uma fé igualmente valiosa.”
3. Ele é o Salvador
Lc 2.11; Lc 1.47; Sl 65.5; Is 43.11; At 4.12; Lc 19.10; 1Jo
4.14; Jo 14.6
Quem é esse Bebé? – Salvador e nosso Deus. Ele é o verbo que
se fez carne e habitou entre nós. Ele é o dono da vida. Ele é o doador da vida.
Ele é aquele que é o Criador de todas as coisas. Ele é aquele que por meio Dele
e para Ele, são todas as coisas. Ele é o mediador entre Deus e os homens. Ele é
descendente de Davi. Ser humano completo e ideal. Modelo para mim e para você.
Ele é Deus conosco. Quem é a figura central desse feriado? – Deus feito carne.
E agora nós podemos entender melhor essa ideia de um Ungido por Deus que tem
uma missão específica e que como Deus pode cumpri-la porque as Escrituras
também dizem que Ele é Salvador.
Naquele Bebé repousa toda expectativa dos judeus – o
Messias. Naquele Bebé habita corporalmente a plenitude da Divindade – Deus
homem. Aquele que é Salvador e em quem repousa a minha e a sua esperança; em
quem nós depositamos a nossa fé como Salvador.
O texto nos diz (Lc 2.11): “Hoje, na cidade de Davi, lhes
nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor”. Esse tema também é usado nas
Escrituras para descrever a Deus. Maria, por exemplo, um pouco antes, em Lc
1.46-47 canta: “… minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em
Deus, meu Salvador”. Diversas vezes nas Escrituras Deus é chamado de Salvador
ou aquele que é capaz de salvar e redimir o seu povo. Aquele que é capaz de
comprar de volta aquilo que é seu como um resgatador do seu povo.
Sl 65.5, diz: “Com tremendos feitos nos respondem a tua
justiça, ó Deus e Salvador nosso; esperança de todos os confins da terra…”.
Deus é chamado de Salvador em todas as Escrituras. E Ele promete um Salvador
por todas as Escrituras. Ele também diz em Is 43.11: “Eu sou o Senhor, e fora
de mim não há salvador”. Aqui Deus chama para si mesmo essa missão de Salvador
como o único capaz de redimir o seu povo. Is 45.15 diz “Verdadeiramente Tu és
misterioso, ó Deus de Israel, ó Salvador”, e no versículo 21: “Declarai e
apresentai as vossas razões que tomem conselhos uns com os outros. Quem fez
ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde aquele tempo o anunciou? Por ventura
não fiz eu, o Senhor? Não há outro senão Eu, Deus justo e Salvador. Não há
outro além de mim”. Deus é Salvador.
E agora aqueles pastores estão diante de um ser angélico que
diz que o Messias nasceu; aquele que é Deus feito carne é chamado de Salvador,
em quem eles poderiam colocar a sua esperança. Essa é a mensagem central do
Cristianismo e Pedro testemunha muito bem essa verdade em At 4.12 quando ele
precisa defender a sua fé e diz: “Não há salvação em nenhum outro, pois,
debaixo do céu, não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser
salvos”. Jesus Cristo, aquele que foi rejeitado, é o único salvador. Ele é o
único que pode resolver o dilema da humanidade. Ele é o único que pode
aproximar o homem caído em pecado de um Deus santo e puro. É muito interessante
essa relação entre quem Deus é, como único Salvador, e Jesus Cristo como o
único capaz de salvar. Essa identidade entre Eles reforça que aquele bebê é o
Messias, o ungido, Deus encarnado cuja missão é salvar, vir como salvador como
já diziam as profecias a respeito Dele.
Isaías 53 tinha deixado isso claro, e Jesus Cristo tinha
plena consciência de sua missão. Não é à toa que em determinado momento do seu
ministério Ele diz (Lc 19.10): “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que
estava perdido”. Essa é Sua missão. Ele foi ungido e separado para isso: para
ser salvador. E só pode haver um salvador que seja suficiente se ele for um
Deus capaz de morrer por todos os seres humanos, para redimi-los de todos os
seus pecados, fazendo do seu sacrifício suficiente, para que qualquer que venha
a crer, tenha a vida eterna. Ungido, Deus, Salvador, Jesus Cristo a figura
central desse feriado familiar é a nossa esperança, é o centro da nossa
mensagem.
Também não é à toa que João em sua carta diz (1Jo 4.14): “E
vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo”.
Ele é o único capaz de salvar. Ele é o único que pode ser uma oferta suficiente
pelo pecado de toda humanidade. Ele é o único que tem poder através do seu
sacrifício, de limpar os pecados de toda a humanidade. Separado por Deus para
uma missão, ungido, messias, esperado. Deus encarnado entre nós – Salvador em
quem nós colocamos toda nossa esperança.
Ele é o único como Ele mesmo diz (João 14.6): “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. Quem é
esse bebê? O único caminho até Deus, mediador entre Deus e os homens. Salvador,
em quem nós temos a redenção dos nossos pecados e em quem nós depositamos a
nossa fé. Ele é o nosso resgatador, Ele é o pagamento adequado pelas nossas
falhas e as nossas faltas. Ele é aquele que veio a esta terra, se fez homem, se
encarnou para assumir as deficiências minhas e suas para que pagasse o preço
pelo nosso pecado e pudéssemos chegar até Deus.
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