20/12/11

A Besta apocaliptica - Revisado

“ Quem é semelhante a besta e quem poderá pelejar contra ela?” Apocalipse 13

Em toda historia sempre o poder se impôs sobre o homem de forma devastadora, e para tanto, não raras vezes, usou beleza, ostentação, símbolos religiosos, propaganda, e outros artifícios para estabelecer ainda mais a “dignidade” e supremacia do seu poder.

Foi o caso dos faraós egípcios, ou dos reis “divinos” da antiguidade para os quais eram edificadas estatuas, construções suntuosas e símbolos comemorativos com significado religioso. Eram “divinos” Césares enriquecendo com “justos” impostos, eram papas que coroavam e descoroavam reis em quase toda idade media, vendendo “justas” indulgências (perdão e salvação) andando em carruagens, morando em palácios, catedrais, eram ricos, poderosos e “abençoados” que ate hoje, são considerados pela maioria e por si mesmos, como “prósperos” no Senhor, desfilando sua benção diante dos demais excluídos de sua pompa, entusiasmo, castas, karmas, poder e alegria de viver regaladamente. Quando poderosos cristãos são questionados sobre a falta de semelhança com Cristo em simplicidade, o qual em sua vinda humilde quebrou tal paradigma, não poucos ainda conseguem responder que Jesus já sofreu por eles toda humilhação e sofrimento.

A tendência humana de se precaver do poder é visível em toda historia, é comum ver pessoas com seu poder “subindo para a cabeça”, gastam volumosas somas com ostentação ao lado de muitas misérias e miseráveis na terra. Mesmo que seja qualquer poderzinho, fama, dinheiro, beleza, agilidade, inteligência (não sabedoria), etc. são o bastante para fabricar uma cabeça orgulhosa, que se impõe diante dos demais exigindo submissão em todo quanto for aspectos que se possam avistar: Decisões diversas, financeiras, valores, Idéias e ate religiosidade é determinado por quem tem mais poder.

Mas quem disse que prosperidade não tenha uma parcela de verdade bíblica também se coloca no outro extremo, pois benção e prosperidade marcaram promessas e a vida de muitos servos de Deus, não obstante, todos tiveram que passar pelo deserto de Moises, de Jó, de Davi, de Abraão, homens ricos e prósperos que passaram por grandes provações. Mas essa regra que liga sucesso material a “abençoados” na Bíblia, é muito frágil, pois não poucos sucumbiram em seu corpo material como foram o caso de muitos profetas e a maioria dos co-participantes do sofrimento do Filho de Deus em seu martírio, o qual por si mesmo, já desmonta essa relação materialista de pensamento.

Diante disso, quero alertar para o texto da imponente besta apocalíptica para a qual a terra em simpatia aclama: “Quem poderá pelejar contra ela? E toda a terra se maravilhou seguindo a besta”.

Ali se fala de um poder politico-religioso conquistando a simpatia de toda a terra e se impondo não pela benção de Deus, mas pela sua grandeza e forca, domínio terreal, ajudada pelo inimigo de Deus.

18/12/11

SALVO UMA VEZ, SALVO PARA SEMPRE?

Perguntaram a um pregador:
— O irmão é calvinista ou arminianista?
— Depende do público — respondeu. — Se os ouvintes forem teólogos, sou calvinista. Se forem leigos, prefiro ser arminianista...

Calvino acreditava na predestinação incondicional, teoria pela qual ele defendia cinco pontos principais:
Eleição incondicional. De acordo com Calvino, Deus teria escolhido certos indivíduos para a salvação, antes da fundação do mundo. Tais eleitos, de modo soberano, são conduzidos a uma aceitação voluntária a Cristo. Quanto aos não-eleitos, já estariam condenados ao sofrimento eterno desde o útero!

Expiação restrita. A obra expiatória de Cristo teria sido realizada apenas em prol de alguns eleitos, e não por toda a humanidade.

Graça irresistível. O calvinismo afirma que o Espírito Santo chama os eleitos internamente, em seus corações, e os leva à salvação. Tal chamado não estaria limitado ao livre-arbítrio; é o Espírito quem, pela graça, conduz o eleito a crer e se arrepender.

Incapacidade total. Em decorrência do pecado, o homem teria perdido a capacidade de crer no evangelho. Ele possui a faculdade da volição, o livre-arbítrio, porém a sua vontade não é livre, na prática, haja vista estar presa à sua natureza decaída.

Impossibilidade de perda da salvação. Todos os escolhidos por Deus, pelos quais Jesus teria morrido, estariam eternamente salvos, haja o que houver. Eles, por conseguinte, perseverarão até o fim, não por sua própria vontade, mas por obra do Espírito Santo em seus corações.
Já Armínio afirmava que, apesar do pecado ter afetado seriamente a natureza humana, o homem não foi deixado em um estado de total impotência espiritual. Para ele, a eleição de certos indivíduos baseia-se na presciência de Deus, conhecimento prévio de que os eleitos corresponderão ao seu chamado. Acreditava que a obra de Cristo não assegurou efetivamente a salvação de ninguém.
É claro que Calvino e Armínio tinham razão em alguns pontos que defendiam. Mas, se você está se firmando na teologia desses homens falíveis, receio que esteja em um terreno movediço. Se você tem travado longos debates para defender o pensamento deles, esqueceu-se de que “... toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pe 1.24,25).

CARO CALVINO, PERMITA-ME DISCORDAR

Segundo as Santas Escrituras, a escolha para a salvação foi, primeiramente, coletiva — Deus elegeu em Cristo o seu povo (Ef 1.4,5; 1 Pe 2.9). Daí Jesus ter dito: “... edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Isso significa que o Corpo de Cristo foi escolhido antes da fundação do mundo. Não houve, pois, a eleição de uns indivíduos para a salvação e de outros para a perdição.

Não existe eleição individual? Na verdade, o plano de salvação abrange todos os indivíduos que vão sendo incluídos na Igreja por meio da fé na obra de Cristo, como lemos em Atos 2.47: “... acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (ARA). A Igreja já foi eleita, porém ainda há lugar para mais pessoas nesse Corpo: “... quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap 22.17).

Jesus enfatizou que a eleição individual é para quem aceita o seu chamamento geral para a salvação (Mt 11.28-30). Ao afirmar que “... muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”, Ele revelou que, das multidões que ouvem o Evangelho, apenas uma parte o segue (Mt 22.14).
De acordo com Efésios 1.5, o Senhor “... nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. No entanto, quando os indivíduos se tornam efetivamente filhos de Deus e parte integrante do povo eleito? A resposta está em João 1.12: “... a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”.

A Palavra de Deus menciona, ainda, a eleição individual de alguns homens para o ministério. Paulo afirmou que Deus o separou desde o ventre de sua mãe e o chamou pela sua graça (Gl 1.15). O mesmo aconteceu com Davi (Sl 22.10), Jeremias (1.5), Isaías (49.1) e João Batista (Lc 1.15). Contudo, essa escolha soberana do Senhor para o santo ministério não interfere em seu desejo de salvar a todos os seres humanos (1 Tm 2.4).

Essa eleição individual não exclui o livre-arbítrio, uma vez que os homens de Deus mencionados podiam desobedecer à chamada divina. Paulo deixou claro isso ao contar o testemunho de sua conversão ao rei Agripa: “E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (...) Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial” (At 26.14-19). E se o apóstolo tivesse desobedecido à visão?

JESUS ESCOLHEU "UM DIABO"?

Em Romanos 8.29,30, está escrito que Deus predestinou para a salvação aqueles que conheceu por antecipação: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de

13/12/11

TEXTOS MAL COMPREENDIDOS SOBRE O ASSUNTO DA ALIMENTAÇÃO

Cristo declarou em Marcos 7:18-20: “Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.

Coerência das Escrituras
Que questões estão aqui envolvidas? O Novo Testamento deixa bem claro: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Cor. 6:19, 20). E também: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Cor. 3:17); “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31).

As Escrituras são coerentes. Elas não iriam ensinar-nos a cuidar bem com o que comemos e bebemos num lugar para noutro ensinar que não importa o que comemos ou bebemos. O problema com o texto de Marcos 7 é que muitos não percebem a natureza do debate que Cristo está levando a cabo. O mesmo ocorre com a atitude de Cristo quanto à lei divina e, particularmente, o sábado, tão mal compreendida por certos intérpretes bíblicos.

A Lei e o Sábado, Como Entender Tais Debates?
Quanto à lei, basta ler todo o seu Sermão da Montanha, em Mateus caps. 5 a 7, para perceber que Jesus não fala nada em alguma nova lei que veio implantar para substituir a antiga lei divina. De modo algum, tanto que afirma no início que não veio aboli-la, e sim cumpri-la, incentivando os discípulos a uma obediência a essa lei de modo a “exceder em muito a [justiça] dos escribas e fariseus” (Mat. 5:20).

Na seqüência, a ênfase de Cristo é exaltar os princípios mais profundos e espirituais da lei, perdidos de vista pela liderança religiosa judaica (“ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo”). Ele não faz tais comentários no sentido de substituição de lei nenhuma, mas de interpretação do correto sentido e valor da lei divina que permanece como norma de vida, firmada que é no duplo princípio de “amor a Deus sobre todas as coisas” e “amor ao próximo como a si mesmo” (ver Mateus 19:17-19 e 22:36-40, cf. Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5). Afinal, já o patriarca Jó, no seu antiquíssimo livro (muitos entendem ter sido o primeiro livro da Bíblia escrito), declara: “Fiz concerto com os meus olhos para não olhar com lascívia para uma donzela” (Job 31:1, NIV). Portanto, olhar para uma mulher com intenções impuras não é um princípio que passou a valer a partir das palavras de Cristo, bem como odiar um semelhante sempre foi errado.

11/12/11

DEUS RESPLANDECE DAS TREVAS

A correta interpretação da Bíblia deve começar com a verdade básica de que Deus deu uma revelação de Si mesmo e a Sua vontade. Sem isso, o homem estaria no mar sem estrelas ou sem bússola, e todos os seus pensamentos do que é a vontade de Deus não seriam nada senão a imaginação de seu próprio coração e mente depravados. Pela natureza ninguém entende a verdade de Deus, pois ela está numa esfera estranha ao pensamento do homem. Assim lemos em 1 Coríntios 2.14. O pecado perverteu de tal forma o pensamento humano que o homem não pensa como Deus pensa, Isaías 55.7-9. Daí, a verdade de Jeremias 10.23.
Os primeiros versículos da Bíblia, Génesis 1.1-6, sugerem essa revelação que Deus fez de Si mesmo, pois embora os versículos 3-5 estejam relacionados à luz literal, é certo porém que há um simbolismo aí que é explicado mais tarde como tendo a ver com iluminação espiritual, 2 Coríntios 4.3-6. Observe aqui o versículo 6 em particular: "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, [referindo-se a Génesis 1.3-5] é quem resplandeceu nos nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." Aqui está a revelação de Deus de Si mesmo, e essa revelação foi feita com a maior plenitude e conclusão com a vinda do Filho de Deus numa natureza humana, conforme lemos em João 1.18: "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigénito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer". Muitas vezes as Escrituras mostram que as coisas literais têm um sentido simbólico e típico que não é evidente à primeira vista.
Essa primeira e importantíssima Lei de Interpretação da Bíblia " A Lei da Revelação " é tal que se não formos sólidos nela, não poderemos ser sólidos em nada mais, por mais sinceros ou zelosos ou instruídos que possamos fora disso ser. É isso o que mostra Isaías 8.20. "À lei e ao testemunho" Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há nenhuma luz neles". Isso é suficientemente claro, não é "Toda luz espiritual = verdade " corresponderá à Lei e ao Testemunho de Deus.
Essa Lei é que Deus revelou tudo o que alguém precisa saber sobre todas as coisas espirituais. Ele não falou extensivamente nas esferas da ciência, matemática, genética e muitas outras esferas, mas onde Ele falou nessas áreas Ele falou em verdade. Lemos em Deuteronómio 29.29 acerca do dever humano com relação à revelação de Deus dos assuntos espirituais. "As coisas encobertas são para o SENHOR, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei". Deus reservou muitas coisas secretas para Si, e o homem não tem nem a capacidade de conhecê-las nem lhe compete sondá-las, mas ele está sob a obrigação de saber e fazer o que foi revelado. E ele está por natureza sob maldição por negligenciar saber e fazer o que foi revelado, Gálatas 3.10.
Essa Lei da Revelação terá relação com quatro verdades básicas, a primeira sendo A Revelação do próprio Deus, da qual já falamos brevemente. Embora a própria criação testemunhe da existência de Deus, e o Salmo 19.1-4 deixe toda a humanidade sem desculpa por não se submeter a Ele, Romanos 1.18-20, contudo há muitas coisas sobre Deus que o homem não poderia saber se não fosse pelo fato de que Ele as revelou nas Escrituras.
O primeiro versículo da Bíblia é um testemunho da natureza triuna da Divindade, pois a palavra "Deus" traduz o substantivo hebraico Elohim. A palavra raiz "Eloh" significa literalmente "o Forte", e isso é evidenciado em que esse Forte criou o mundo, e tudo o que está nele, de modo que todos pertencem a Ele por direito de criação, 1 Coríntios 10.26. Essa verdade acusa todo ser humano que não vive em submissão à vontade de Deus. A terminação "-im" é a terminação plural das palavras hebraicas. E aqui é necessária uma explicação. Em português temos substantivos no singular, referindo-se a um, e no plural, referindo-se a dois ou mais. Mas a língua hebraica é diferente, pois tem três números: singular " um; dual " dois; e plural " três ou mais. Daí, a terminação plural desse substantivo se refere a Deus "o Forte " como um Ser uniplural

10/12/11

A Maravilhosa Família de Deus

Como os cristãos devem tratar aqueles que são diferentes? Como devemos tratar aqueles que não acreditam como nós?
Aqui está um enigma, muito antigo que tem sido discutido por séculos e ainda é complicado tentar desvendar: Irmãos e irmãs, não tenho nenhum, mas o pai do homem é filho do meu pai. Quem é esse homem?
É um quebra-cabeças lógico baseado nas complexidades das relações humanas. (Não vou dizer-lhe a resposta, mas posso dizer-vos que a resposta não é o que você primeiro supôs!)
Aqui está um enigma muito mais fácil sobre os relacionamentos: Se duas pessoas têm o mesmo pai, o que isso faz delas uma para a outra?
Você não tem que pensar sobre isso por muito tempo. Pessoas com o mesmo pai são irmãos e irmãs.
Deus é Pai de todos
A Bíblia repetidamente descreve Deus como nosso Pai. Jesus o chamou “Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6:9). Cada um de nós tem um pai humano, é claro. Mas Deus, como Criador e Sustentador de toda a humanidade, é nosso “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Efésios 4:6).
Então, se cada pessoa no planeta, com a nossa infinita gama de tons de pele e características, diversamente vestidos, falando milhares de línguas diferentes, tem Deus como Pai, então o que isso nos torna um relação ao outro?
Irmãos e irmãs, é claro.
Um homem de pele escura na África vestindo um dashiki é meu irmão. Uma mulher vestida de quimono japonês em grossas sandálias de madeira é minha irmã. Uma Inuit vivendo em uma casa de neve no norte do Canadá faz parte da família também.
Eu tenho cerca de 6000 milhões de irmãos! E, embora nem todos nos conhecemos um ao outro, nosso Pai celeste conhece cada um de nós pelo nome.
Uma família problemática
No entanto, nós só precisamos prestar atenção ao noticiário da noite para saber que não temos agido com muita fraternidade uns para com os outros.
Olhemos as guerras em toda a terra, muitos lutaram sob a bandeira de Deus ou de outros a quem chamam deus. Observemos quão abusivos, egoístas e cruéis alguns de nós são para com os outros.
Se somos uma família, somos uma família altamente disfuncional!
No entanto, segundo as Escrituras, todos nós somos descendentes do mesmo homem e mulher, os quais também foram esculpidos e receberam a vida do próprio Deus. “De um só homem”, Paulo disse: “fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra” (Atos 17:26). Gostando ou não, somos uma família.
Não muito tempo atrás, duas famílias jovens com filhos pequenos estavam em seus lugares no avião, no aeroporto em Washington, DC, esperando os outros passageiros embarcarem. Os dois homens, que eram irmãos, estavam discutindo um artigo que tinham lido sobre qual seria o assento mais seguro no avião em caso de acidente. Um observou ao outro, “Parece que neste vôo estamos sentados ao lado do motor.”
Poucos minutos depois, um agente do FBI entrou no avião e retirou um dos irmãos e sua esposa, e depois o resto dos membros da família foram retirados. Eventualmente, todos os passageiros foram obrigados a sair do avião. No decorrer do interrogatório, a família entendeu porque foram a causa do vôo atrasado. Todos eles tinham uma pele marrom-dourada, os homens usavam grandes barbas pretas e o cabelo das mulheres estava coberto com lenços. Um passageiro ouvindo-os falar dos motores do avião, suspeitou deles e tinha passado uma nota para a hospedeira de bordo dizendo que eles poderiam ser terroristas!
Quando souberam que tinham sido retirados do avião, as autoridades ficaram envergonhadas. Um dos irmãos era um médico respeitado, o outro era advogado. Apesar de serem muçulmanos, eles haviam nascido e crescido nos Estados Unidos e falavam Inglês sem sotaque. A viagem tinha sido interrompida, não

08/12/11

IR à igreja e SER Igreja

Nos últimos muitos crentes têm assumido o conceito “igreja é onde estou, eu sou igreja”. Deste modo, dispensam ir e reunir-se com a congregação. Parece aumentar a ênfase no SER Igreja em vez de simplesmente IR à um local chamado igreja, num esforço nobre de recuperar a essência da fé e discipulado cristão, diminui consequentemente a motivação de se IR também. Para mim esse é um caso clássico do que acontece com todo movimento reacionário: vai de um extremo ao outro. A razão simples porque creio assim é que SER Igreja é algo impossível de acontecer na individualidade. Igreja é sempre plural, comunitário, sempre algo que eu não posso ser sozinho. Mas os conceitos racionais sobrepõem - se cada vez mais às Santas Escrituras e por ordem das coisas ao discernimento espiritual. Isto acontece cada vez mais desde que a Internet disponibiliza cultos, música espiritual, o meu povo pensa “aqui não há mexerico e estou na boa”, quando assim acontece algo está mal. Faz-me pensar naqueles crentes que deixam as suas congregações por incompatibilidade com um outro crente, em vez de resolver com o irmão o problema foge do irmão e vai para outra congregação, aí volta a ter problemas e vai para outra. Parecem borboletas que saltitam de flor em flor. É isto ser cristão, é isto ir à igreja? Não.

06/12/11

É NECESSÁRIA A SUMISSÃO PARA COMPREENDER A BÍBLIA?

É um fato verdadeiro que ninguém pode vir a entender genuinamente a Palavra de Deus enquanto ele estiver apegado a uma ideia preconcebida sobre o sentido de determinada passagem. Muitas vezes ele é motivado a isso por interesse próprio. A ideia preconcebida é um bloqueio mental que resiste eficazmente à verdade. Observamos isso numerosas vezes na vida de Cristo, pois muitos dos judeus foram até Ele ao saberem dos grandes milagres que Ele realizava. Contudo, quando Ele não aceitou ser forçado a entrar no molde das ideias preconcebidas que eles tinham d´Ele quanto ao que o Messias deveria ser, eles foram embora decepcionados e aborrecidos, e foram no final os que gritaram: "Crucifica-O" “Crucifica-O" O orgulho, o preconceito e as ideias preconcebidas podem levar uma pessoa a fazer loucura.
Se o homem é uma criatura caída e depravada, e as Escrituras declaram esse facto com abundância, então não se deve jamais deixar a vontade da carne exaltar-se acima da vontade revelada de Deus. Na medida em que o Espírito de Deus é o Autor das Escrituras,

03/12/11

QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A FEITIÇARIA?

Deus proíbe a feitiçaria. A Bíblia diz em Deuterenómio 18:9-13 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.”

Aqueles que estão envolvidos na feitiçaria não entrarão no reino de Deus. A Bíblia diz em Gálatas 5:19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.”

Só Deus é que sabe o futuro e não os feiticeiros. A Bíblia diz em Isaías 8:19 “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?"

EVENTOS FINAIS

02/12/11

O CULTO TEM QUE SER ESPETÁCULO?

Estou realmente preocupado com o que temos chamado de culto a Deus hoje em dia. Há algum tempo, fazíamos questão de distinguir culto de show. Hoje emprega-se um pelo outro com a maior naturalidade. Sinceramente, estou confuso...

Assista agora ao vídeo abaixo. Trata-se de um culto (culto?) evangélico (evangélico?):
http://www.youtube.com/watch?v=J3leVA6j2P0

Assistiu ao vídeo do culto (culto?). Neste, vimos um palco, cantores e músicos agindo como astros, parafernália musical, platéia animada e irreverente, luzes coloridas, danças e uma pessoa andando como um animal quadrúpede...