“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou
dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. (Colossenses 2:16).
“Guardais dias, e meses, e tempos, e anos...”. (Gálatas
4:10)
Muitos sinceros cristãos têm lido este texto e ‘entendido’
que esta é uma forte evidência a favor da abolição do 4o mandamento – o
descanso no sétimo dia. Ao analisarmos seu contexto e entendermos ‘a que tipo’
de sábado se refere, vermos que tal conclusão (abolição do sábado) não é
apoiada pelas Escrituras.
Comentaristas Batistas, Metodistas, Presbiterianos e de
outras denominações reconhecem que o Sábado mencionado nestas passagens não se
refere ao descanso do Sétimo Dia, mas aos sábados “cerimoniais”. Veja o que diz
Adam Clarke, erudito Metodista, em seu autorizado comentário:
“Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que
sua obrigação moral fosse superada pelo estabelecimento do cristianismo.
Demonstrei em outra parte que ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar’ –
é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela
finalização do tempo”.
Albert Barnes, profundo comentador presbiteriano, em sua
obra Notes on the Testament, comenta Colossenses 2:16, textualmente:
“Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo
ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois
não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez
Mandamentos havia cessado de ser obrigatório á humanidade. Se ele tivesse
escrito a palavra ‘O sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que
ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser
obrigatório, e que o sábado não mais deveria ser observado. Mas o uso do termo
no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande
número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte
de sua lei cerimonial e típica, e não a lei moral, ou os Dez Mandamentos.
Nenhuma parte da lei moral – nenhum dos Dez Mandamentos – poderia ser referido
como ‘sombra das coisas futuras’. Estes mandamentos são, pela natureza da lei
moral, de obrigação perpétua e universal”.
Podemos ver, portanto, palavra “Sábado” está no plural,
indicando que se refere aos sábados cerimoniais.
O Sábado mencionado nesta passagem não se refere ao descanso
do Sétimo Dia, mas aos sábados “cerimoniais”. A palavra “Sábado” está no
plural, indicando que se refere aos sábados cerimoniais. Estes sábados eram
guardados uma vez ao ano, quando o sacerdote fazia expiação pelos pecados do
povo (ver Levíticos 16:29 a 31). Em Levíticos 23:38 Deus orienta ao povo para
guardarem as festas fixas do Senhor “além dos sábados do Senhor”. Isto mostra
que além dos sábados do Senhor tinham outras cerimónias, e entre elas este
Sábado anual.
Existem muitas provas de que na Bíblia são mencionados dois
tipos de Sábados; mas creio que esta passagem da Bíblia será suficiente:
Levíticos 23: 3 e 24,25.
“Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do
descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em
todas as vossas moradas”. (verso 3).
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao
primeiro do mês, tereis descanso (esta é a tradução da Palavra “Sábado” – quer
dizer “descanso”) solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa
convocação. Nenhuma obra servil fareis,
mas trareis oferta queimada ao SENHOR”. (verso 24 e 25).
Análise:
No verso 3 – Deus está falando do sábado “Semanal”, pois ele
disse para trabalhar seis dias e descansar no sétimo.
Nos versos 24 e 25 –
Deus fala para eles guardarem um sábado “anual”, que era dia primeiro de
todo o sétimo mês.
Este sábado anual sim foi abolido; não precisamos nos reunir
uma vez por ano para celebrar esta festa que antecedia ao dia da expiação, pois
Jesus já fez a expiação (cumpriu a pena) pelos nossos pecados na cruz.
O Sábado do 7o Dia, semanal, foi feito pelo criador para
comemorarmos o ato Divino da Criação; não faz parte da lei cerimonial.
Em Atos 17:2 vemos que era “costume” de Paulo ir todos aos
sábados á igreja, ou seja, ele era um cristão que seguia o exemplo de Jesus. No
cap.16 verso 13 vemos que os cristãos, juntamente com Paulo “foram para perto
de um rio no Sábado, pois conselho um lugar de oração”.
Atos 18:3 e 4 mostram que Paulo trabalhava em Corinto
construindo tendas durante a semana, juntamente com Áquila e Priscila e todos
os sábados ia à igreja. No verso 11 diz que ele permaneceu um ano e seis meses.
Isto equivale à 72 Sábados guardados por
Paulo só na cidade de Corinto!
Vejamos este outro comentário sobre o texto, feito pelo
Doutor e Professor de Teologia Alberto R. Timm:
“A expressão ‘ninguém, pois, vos julgue por causa de comida
e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados (grego sabbáton), encontrada
neste texto, tem sido usada para provar que a observância do sábado foi
invalidade por Cristo na cruz. Se, porém, analisarmos mis atentamente o seu
conteúdo, veremos que também este não pode ser aplicado em relação com o
descanso semanal.
“O tipo de sábado que está sendo considerado é indicado pela
frase “que são uma sombra das cousas vindouras (Col. 2:17). O sábado semanal é
um memorial de um evento do início da história da terra (Génesis 2:2 e 3; Êxodo
20:8-11; Patriarcas e Profetas, p. 31 e 32). Portanto, os “sábados”, que Paulo
declara serem sombras que apontam para Cristo, não podem referir-se ao sábado
semanal designado pelo quarto mandamento, mas devem indicar os dias de repouso
cerimonial, que encontram seu cumprimento em Cristo e no seu reino (ver
Levíticos 23:5-8, 15, 16, 21, 24, 26, 27, 28, 37 e 38).
“Adam Clarke, conhecido comentarista Metodista, é claro em
afirmar:
“...O sábado semanal se apoia numa base mais permanente,
tendo sido instituído no Éden, para comemorar o término da criação em seis
dias. Levítico 23:38 expressamente distingue ‘o sábado do Senhor’ dos outros
sábados. Um preceito positivo é bom porque é ordenado e deixa de ser
obrigatório quando ab-rogado; um preceito moral é mandato eterno, por ser
eternamente justo”.
“O que foi dito anteriormente é suficiente para esclarecer
que Paulo jamais pretendeu abolir, em Colossenses 2:16 e 17, a obrigatoriedade
moral do quarto mandamento, que por ter sido instituído na criação (Génesis
2:1-3) e fazer parte da lei moral (Êxodo 20:8-11), também é um mandamento
‘santo justo e bom’(Romanos 7:12)”.
O Sábado semanal o qual Jesus guardou (Lc 4:16) é uma
bênção; neste dia podemos repousar de nossas atividades, adorar a Deus com
maior intensidade e estar mais tempo com a família. Este sábado semanal não foi
abolido, pois é um presente de Deus para nós.
A cada sábado na nova terra iremos adorar a Deus:
“E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado
a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR”. (Isaías 66:23).
Gálatas 4:10.
“Guardais dias, e
meses, e tempos, e anos. Receio de vós
tenha eu trabalhado em vão para convosco”. (Gálatas 4:10-11).
O livro de Gálatas jamais poderá ser usado como a favor da
abolição da lei. Paulo, escrevendo o livro de gálatas, não está sendo contra a
lei, mas sim contra um sistema religioso que colocava a lei como ponto de
salvação. O livro trata da justificação pela fé em Jesus Cristo, em contraste
com o conceito dos judaizantes de que a justificação vem por meio do cumprimento
das obras prescritas no sistema judaico.
Apesar do objetivo da epístola de gálatas não ser o de
ocupar-se na discussão das leis (morais e cerimoniais), pois trata do tema da
justificação pela fé (Paulo está sendo contra uma forma de religião que crê na
lei como um meio de salvação), o livro comenta algo acerca da circuncisão. Se
você contar, verá que nos seis capítulos de gálatas a palavra “circuncisão”
aparece mais de dez vezes.
E. Huxtable vê uma similaridade entre os “dias, e meses, e
tempos, e anos” de Gálatas 4:10 e “dia de festa, ou lua nova, ou sábados” de
Colossenses 2:16. Segundo ele, “as mesmas idéias são aparentemente
apresentadas, mas em ordem inversa”
...Paulo está aqui se referindo “aos sete sábados
cerimoniais e às luas novas do sistema cerimonial” , e as mesmas considerações
feitas sobre Colossenses 2:16 e 17 também se aplicam a este texto.
O Comentário Bíblico Adventista acrescenta ainda:
Não há base escriturística para assumir, como alguns o
fazem, que os “dias” dos quais Paulo fala aqui se refiram ao sábado do sétimo
dia. Em nenhum lugar da Bíblia é feito referência ao sétimo dia na linguagem
aqui usada. Além disso, o sábado do sétimo dia foi instituído na criação (Gén.
2:1-3; cf. Êxo. 20:8-11), antes da entrada do pecado, e cerca de 2500 anos
antes da inauguração do sistema cerimonial, no monte Sinai. Se a observância do
sábado do sétimo dia subjuga o homem à escravidão, então o próprio Criador deve
ter entrado em escravidão, ao observar o primeiro sábado do mundo! E essa
conclusão é inconcebível.
Portanto segundo A.R. Fausset , este texto não apresenta
“nada que seja incompatível com a observância do sábado”
15 comentários:
RSSS...se você não fosse adventista, até me convenceria, o probléma é que vocês são cientistas bíblicos, acaba sendo incrédulos!!! mais a palavra de Deus é viva e eficaz!!!
AS SETE VERDADES BÍBLICAS SOBRE O SÉTIMO DIA.
Parte 1 de 6
A maioria cristã faz uma tremenda confusão a respeito de sábados e domingos. Os cristãos, em minoria, julgam corretamente que o Criador, que nunca muda, jamais aceitaria que uma só de suas leis fundidas nas Rochas Sagradas pudesse ser “lixada” pelos homens, portanto, creem firmemente que o Sábado é o Dia do Senhor. Outra parte considerável crê que Jesus teria revogado todas as dez leis a favor da religião da graça e da liberdade. Uma terceira parte, bem maior, prefere crer que pela ressurreição de Jesus ele teria revogado o Quarto Mandamento a favor do domingo, permanecendo, então, como válidos, os demais mandamentos (nove).
ONDE ESTÁ, ENTÃO, DE FATO E DE DIREITO, A VERDADE BÍBLICA? Ora, vamos colocá-la aqui, resumidamente, mas de modo tão legítimo, tão cristalino e conclusivo que não dará chance alguma a qualquer refutação, sem se ingressar no farisaísmo religioso (o que é pior do que não ser cristão).
Vamos às Sete Verdades que não têm como ser desmentidas, pois Está Escrito. Primeiramente é óbvio e muitíssimo fácil concluir que o Sábado é para sempre, apenas lembrando que a Palavra de Deus permanece eternamente. Quem fugir dessa Verdade, ingressa no farisaísmo:
“Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7.
“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.
Então, vamos às Dez provas só refutáveis para aqueles que tentam, de todas as maneiras, fugir da VERDADE BÍBLICA DO SÉTIMO DIA:
1) O Mandamento do Sétimo Dia foi instituído na Criação do mundo (Gênesis 2:3), não para o próprio Criador, pois em sua perfeição jamais criaria um Mandamento para si próprio, não tem como e, como Espírito Perfeito jamais se cansa, então o Mandamento do sábado foi criado para o homem, pois ele, sim, necessita de um dia de descanso na semana. O próprio Jesus legitimou isso no Evangelho ao reger:
“O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28. Se o Filho de Deus afirmou que o sábado foi criado para o homem, então o sábado foi criado para a Humanidade, assim como os castigos promulgados contra Adão e Eva foram, também, dirigidos à Humanidade.
Quanto a ser o Senhor do sábado, Jesus também afirmou que é maior que o Templo (Mateus 12:6, maior que Abraão (João 8:57), maior que Jonas (Lucas 11:32), maior que Salomão (Mateus 12:42) e mais importante que Jacó, sem desmerecer qualquer um deles, portanto, também não desmereceu o santo sábado, pois é o Senhor de Tudo, pois está Escrito que Deus lhe deu toda a autoridade sobre tudo o que existe:
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Jesus, em Mateus 28:18,
2) A maioria evangélica, católicos e ortodoxos julgam, temerariamente, que a Ressurreição de Jesus teria anulado, teria riscado das Rochas de CONTINUE...
As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 2 de 6
3) Deus o Mandamento do Sétimo Dia, dando lugar ao primeiro dia da semana, o tal domingo, mas isso é absolutamente impossível, pois não há uma só linha no Evangelho que autorize tal mudança, mesmo porque Está Escrito que Deus Nunca Muda em suas Promulgações à Humanidade:
“Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7.
“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.
Então, segundo as Escrituras, o sábado é para sempre, e se teria havido mudança a respeito, essa foi criada pelo homem e nunca por Deus. Quanto a isso, num descuido, o clero católico confessa, por escrito, o seu gravíssimo erro ao atentar violentamente contra o Sétimo Dia.:
“A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”. Catecismo católico, Edição2, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.
4) Uma parte dos cristãos julga que Jesus acabou com as leis a favor da graça e da liberdade, mas Jesus fez tudo exatamente ao contrário, pois legitimou TODAS as leis do Decálogo em sua primeira pregação à Humanidade, no Sermão do Monte e ainda amentou o grau de observação em algumas das 10 leis (Mateus, 5:21 a 32.
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei sem que tudo seja cumprido”. Jesus, em Mateus 5:17 a 37. Está Escrito que tudo será cumprido na Consumação dos Séculos, no Grande Dia de Jesus, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais de Jesus, antes fechados desde Adão e Eva (João 14:1 a 3, como também em 1 Tessalonicenses 4:13 a 17).
Se Jesus Cristo afirmou que das leis de Deus Pai nem mesmo um simples til se poderá retirar, é absolutamente impossível atentar contra a lei do sábado, pois o Quarto Mandamento contém 80 palavras ou 433 caracteres. E assim, pelo menos até o Grande dia da Volta de Jesus, o sábado é para sempre!
5) A ampla maioria cristã alega que em sua vida pública Jesus teria violado os sábados ao trabalhar nesse dia, mas quem o acusou de violar os sábados foram os fariseus, os filhos do diabo, assim como Jesus Cristo os nomeou em João 8:44. A respeito dessa acusação dos filhos de Satanás, vamos ver que Jesus respondeu a eles que apenas APARENTAVA que ele desrespeitava os santos sábados:
“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24
CONTINUE...
As sete verdades bíblicas. Parte 3 de 6.
“E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga (filho do diabo acusador), indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?”. Lucas 13:14-16, Jesus revela que o amor de caridade tem preponderância sobre qualquer lei (1 Coríntios 13:13)..
“E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles (os fariseus do diabo), para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14.
“E os escribas e fariseus (filhos do diabo) observavam-no, se curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem:
Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”. Lucas 6:7-11.
“E dizia-lhes Jesus: Invalidais o Mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9
6) O sábado é o ÙNICO Mandamento chamado por Deus de Santo e Bendito e o Único estabelecido como UM SINAL entre ele e a Humanidade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20.
Ora, se o sábado foi estabelecido por Deus como UM SINAL entre ele e a Humanidade, de modo algum jamais sairá dessa condição divina. Quanto aos que julgam que esse Sinal foi dado apenas aos israelitas, então, nesse caso, nós não podemos nos servir de nenhum livro do Velho Testamento, nem dos Salmos, etc. e nem mesmo de Malaquias, muito usado para legitimar os dízimos. É ou não é? Dois pesos e duas medidas não vale! Além disso, abaixo, no capítulo 7, Está Escrito que nós somos os legítimos herdeiros dos israelitas e que Jesus, de todos nós, fez UM SÓ POVO.
7) Dizem os sábios que um bom exemplo vale mais que mil palavras. É ou não é? É claro que é! então, vamos ver os vários exemplos de Jesus e de sua Igreja Primitiva santificando os sábados (que valem mais que milhões de palavras) até mesmo décadas após a Ressurreição? Essa parte ANULA completamente as pretensões dos que defendem erradamente o domingo “substituindo” o Sábado Santo, solene e Abençoado do Senhor:
“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo, pois segundo o Mandamento e a Tradição israelita, guardou o sábado por toda a sua vida. CONTINUE...
As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 4 de 6.
Antes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:
“O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 - 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo.
Então, Jesus ensinou a sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, décadas depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:
“No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
Esse preceito revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Mas fariseus de quase todas as denominações, também católicos e ortodoxos alegam que a Igreja de Jesus santificava o tal domingo. É possível uma tolice dessas, depois dessas revelações?
“No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. Isso não poder ser negado!
“E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
Os defensores do domingo, inventado, argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois, pela sua tradição, os judeus jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo jamais aceitariam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas principalmente aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás, segundo o Apocalipse 13:7.
Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:
“Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.
CONTINUE...
As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia. Parte 5 de 6.
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.
Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.
8) Os cristãos, em parte, alegam, altamente equivocados, que o Decálogo do Monte Sinai, no qual o sábado está intrínseco, teria sido dado apenas aos israelitas, e não a nós do Evangelho, por isso, alegam que “nós não temos obrigação de guardar”. Mas vejamos que a Verdade do Evangelho de Deus que nos faz herdeiros dos israelitas:
“E todos os profetas, a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24 - 25. Os herdeiros não herdam apenas as bênçãos, mas também as obrigações.
Novamente, a Verdade do Evangelho faz dos cristãos e de Israel um só povo:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”. Efésios 2:14 a 19.
“...na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...”. Esse verso, retirado do preceito acima, nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas numa época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam, que amaldiçoavam e até poderiam nos matar, se tivessem sido integradas no Evangelho. Em seguida a essas colocações, a Palavra de Deus novamente legitima o Decálogo de Deus (as 10 leis).
CONTINUE...
Colossenses 2:14-16 Fácil de entender
PARTE 1 DE 2
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. Colossenses 2:16.
Interpretar o verso acima é simples e fácil, mas a maioria da uma boa “enrolada”, cada uma mais lamentável que a outra.
Vamos, então, à principal colocação bíblica acima, altamente preferida pela extensa maioria ortodoxa, católica e evangélica para tentar anular os sábados santos e abençoados por Deus, mas eles todos não consideram a Verdade bíblica que revela, sem possibilidades de refutações. Onde Está Escrito que o principal apóstolo do Espírito Santo, Paulo, santificava os sábados e toda a sua Igreja Primitiva, preceitos abaixo colocados.
Ora, não dizem os sábios que um exemplo vale mais que mil Palavras? O apóstolo Paulo, Jesus e toda a Igreja Primitiva nos deu exemplos santificando os sábados santos e benditos de Deus, assim como ele o nomeou. O sábado está repetido por 10 vezes no Evangelho, mais do que os outros nove mandamentos: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
Quem escreveu esse verso de Colossenses? Acaso não foi Paulo? Ora, então, como querem todos eles, ao tentar com essa colocação anular os santos sábados fazem do apóstolo Paulo, que falava e escrevia inspirado pelo Espírito Santo, um MERO CONTRADITÓRIO. Então, quem se atrever a julgar que em Colossenses 2:16 Paulo está anulando os santos sábados, está nomeando-o de confuso e contraditório, pois mesmo décadas após a Ressurreição de Jesus, ele levava toda a sua Igreja e quase toda a cidade a louvar aos sábados.. É possível?
“No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
Esse preceito revela, com toda clareza, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens!
“No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, pois aconteceu ao ar livre, junto a um rio, pois é evidente que, quase toda a cidade não caberia num salão ou num templo, então, está claro que essa reunião, para adoração, no santo dia do Senhor, foi realizada ao ar livre.
Tratou-se de um culto cristão sem teto, nem paredes, que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. A Palavra Escrita registrou essas duas revelações e várias
CONTINUE NA PARTE FINAL
Colossenses 2:14. Fácil de entender
PARTE FINAL
outras idênticas colocadas a seguir como veremos, exatamente para revelar-nos que o sábado sempre será o Dia do Senhor, não importa que no catecismo católico, como também na maioria dos seguimentos evangélicos esteja completamente diferente da Proclamação do Deus Imutável
Então, como não é possível o apóstolo Paulo se contradizer no Evangelho, pois Estaria em Jogo a Inspiração do Espírito Santo, vamos buscar a solução para uma correta interpretação desse Colossenses 2:16, usado falsamente pelos inimigos do Sétimo Dia: continue na parte FINAL
“... eis que cercarei o seu caminho com espinhos. Reterei, a seu tempo, o meu trigo e o meu vinho, e arrebatarei a minha lã e o meu linho, que lhe deviam cobrir a nudez. Ninguém a livrará da minha mão. Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas
Colossenses 2:14-16 explicado
de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades. Devastarei a sua vide e a sua figueira...”. Maldições do Senhor ao seu povo desobediente e ingrato, em Oséias, capítulo 2.
Isaías escreveu igual:
“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? -- diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue”. Isaías, 1.11 a 15.
Portanto, em Colossenses 2:14-16, como fez na Carta aos Gálatas, Paulo estava recriminando os judeus que ainda teimavam em manter práticas de sua tradições que não se encaixavam no Evangelho da Graça e da Liberdade
Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
A maioria dos pastores evangélicos interpreta errado a Carta aos Gálatas. (Parte 1)
Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16.
Cansado, triste, chateado e desconsolado por causa do despreparo, da ignorância espiritual, ou até do farisaísmo da maioria dos pastores evangélicos, até dos mais famosos por todo o mundo, resolvi apontar seus crassos erros bíblicos, tais como “Jesus nos resgatou das maldições das leis”, onde por esse e por outros preceitos isolados ou não, por ignorância ou por pura conveniência doutrinária, atribuem as leis malditas citadas pelo apóstolo Paulo às leis do Decálogo do Senhor Deus, como se tal coisa fosse minimamente possível.
Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos, vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas rebeldes à simplicidade do Evangelho, o da Graça e da Liberdade, da liberdade não das santas leis do Decálogo, pois isso está fora de questão porque está Escrito abaixo que Deus nunca muda em sua promulgações, mas das antigas leis escravas e retrógradas que, por isso mesmo, só duraram, só vigoraram até João (Batista).
“...há alguns que vos inquietam...”. Gálatas 1:7
“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”. Gálatas 5:12).
Esse grupo rebelde dos gálatas não se conformavam que as leis antigas, as de seus pais, das suas tradições, muitas vezes seculares, a partir de Jesus deixaram de existir na implantação da Nova Mensagem de Deus à Humanidade. Curiosamente, mesmo que não notado, isso caracterizou-se em mais um milagre grandioso de Jesus: Fez os judeus, em boa parte deles, abandonarem as ordenanças antigas, suas tradições antigas, suas leis antigas, enraigadas em suas almas, mesmo que algumas delas se caracterizassem como cargas pesadas - segundo o próprio Jesus, abaixo colocado - a favor da Religião da Graça, pois realmente foi difícil. Mas Está Escrito que tais leis, retrógradas, que escravizavam, que amaldiçoavam e que podiam matar dentro da lei, só vigoraram até João (Batista) Lucas 16:16.
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”. Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo.
A Verdade, como provaremos abaixo, é que as leis do Decálogo formaram os fundamentos do Evangelho, como também foram promulgadas por Deus para a humanidade, pois Está Escrito que o Senhor não faz distinção entre pessoas ou raças. Mesmo que resumidas, as 10 leis regulam perfeitamente todas as relações entre os homens e Deus e entre eles próprios, pois se todos obedecessem a essas leis de Deus o mundo seria um paraíso na Terra. Não haveria roubos, assassinatos e outros crimes; não necessitaríamos de muros, de fechaduras, de polícia, de exércitos, de armas, etc. etc. Por isso, mostraremos, sob as Escrituras, que quando o apóstolo Paulo repudiava as leis, essas nada tinham a ver com as leis do Decálogo. Para os que teimam em não aceitar isso, para esses provaremos, aqui a agora, que as Leis do Monte Sinai são perpétuas e absolutamente “imexíveis”.
Vamos, então, colocar aqui os preceitos da Carta aos Gálatas mais usados pela maioria dos pastores citados na tentativa de burlar as leis de Deus, por pura conveniência doutrinária ou pelo menos na tentativa inútil de anular uma só delas, pois essa se consolida como uma pedra bem pontiaguda no sapato deles todos. Vejamos a VERDADE DE DEUS, impossível de refutar dentro da honestidade. Vem bem ao caso uma declaração de Paulo a um grupo de gálatas que tentava que certas leis antigas e retrógradas que escravizavam continuassem a validade também no Evangelho:
Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16.
Para quem se aplica a estudar a Carta aos Gálatas, dividida pelo homem em seis capítulos - vai notar que Está Escrito bem claramente que havia um grupo de Gálatas Continue
A Maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas (Parte 2)
(há alguns que vos inquietam... Gálatas 1:7) cujos membros não se conformavam que as leis antigas, as de seus pais, das suas tradições, muitas vezes seculares, a partir de Jesus deixaram de existir na implantação da Nova Mensagem de Deus à Humanidade. Curiosamente isso se caracterizou em mais um milagre grandioso de Jesus não notado: Fez os judeus, em boa parte deles, abandonarem as ordenanças antigas, suas tradições antigas, suas leis antigas, enraigadas em suas almas, mesmo que algumas delas se caracterizassem como cargas pesadas - segundo o próprio Jesus declarou, abaixo colocado - a favor da Nova Religião, da Religião da Graça, e da Liberdade, pois realmente foi difícil, mas Está Escrito que as tais leis e ordenanças retrógradas, que escravizavam, que amaldiçoavam e que podiam matar dentro da lei, só vigoraram até João (Batista) Lucas 16:16. Portanto, principalmente em Gálatas e em Efésios.
“Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”. Gálatas 5:12. O Paulo, se referindo ao rebelde grupo de gálatas.
“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los...”. Jesus, em Mateus 23:4, se opondo contra os fariseus e suas leis retrógradas, as mesmas condenadas pelo apóstolo Paulo, pois quanto às leis do Decálogo, veremos agora como o apóstolo Paulo se referia a elas:
A hora da Verdade do apóstolo Paulo: Principalmente na Carta aos Gálatas, ele abominava as leis que só vigoraram até João, mas quanto às leis do Decálogo, se confessa escravo delas:
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.
“Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.
“Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!
“... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.
Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:
“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.
“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.
Então, o Evangelho nos prova que Paulo jamais abominou uma só das 10 leis do Decálogo, ao contrário, imitando Jesus no Sermão do Monte, legitimou-as como os fundamentos do Evangelho de Cristo. Continue
A Maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas (Parte 3)
Não nos esqueçamos de que Está Escrito que Jesus nomeou, com plena autoridade divina, como filhos do diabo os fariseus que constantemente o acusavam em público de desrespeitar as leis. Então, quando nos atermos, no Evangelho, a qualquer acusação dos fariseus contra Jesus, supostamente por ele ter violado uma só da leis de Deus, principalmente o Quarto Mandamento, se tratava do próprio Adversário tentando atrapalhar e corromper, ao máximo possível, a implantação divina da Nova Mensagem, que tirava o povo das trevas para a Luz, da escravidão e das ordenanças retrógradas e até do pavor da morte por esfacelamento corporal a pedradas para a LIBERDADE, para a GRAÇA, para uma nova vida sem aquelas cargas pesadas. (Jesus anulou a lei da morte ao salvar a pobre mulher adúltera)
Um dos grandes erros dos pastores evangélicos, parte deles, é que interpretam erradamente que a LIBERDADE e a GRAÇA citadas no Evangelho se caracterizariam como um tipo de libertação das leis do Decálogo, como se isso fosse possível. Impossível!!! Mas impossível mesmo!!! Para isso, valem-se erradamente de certos preceitos de Gálatas, interpretando que Jesus teria nos livrado das leis malditas e escravizantes, atribuindo essas leis aos Dez Mandamentos, afirmando, sob Satanás, que “Jesus cumpriu as leis por nós e agora não temos mais que cumprir”. Mas a verdade é que esses pastores, na maioria, despreparados ou pela dificuldade da observação de todas as 10 leis, defendem, erradamente a anulação delas todas apenas por causa de uma só que os incomoda bastante. Por causa de uma só lei do Decálogo pretendem acabar com todas, como se isso fosse minimamente possível.
Bem, vamos agora à Carta aos Gálatas. (João Ferreira de Almeida: www.bibliaonline.com.br).
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo”. Gálatas 1:6,7
Acima, o apóstolo Paulo, que escrevia e falava sempre iluminado pelo Espírito Santo de Deus, repreende um grupo de Gálatas, inconformado com a visível anulação das leis de sua tradição secular na implantação do Evangelho:
(...mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo”. Gálatas 1:7. Um grupo rebelde.
Vejam que a Palavra Escrita de Deus acusa um grupo de Gálatas de tentar perverter o Evangelho, e isso é importante ressaltar, pois todas as acusações e colocações seguintes do apóstolo Paulo são dirigidas especificamente a esse grupo. E quando ele cita as leis como nocivas, nunca e jamais poderia estar se referindo às leis do Decálogo, pois, com respeito a essas, ele ressaltou-as como imprescindíveis no Evangelho e ainda revelou-se escravo delas:
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.
“Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.
“Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, (continue)
A Maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas (Parte 4)
mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!
“... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.
Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:
“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.
“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.
Então, estando perfeitamente esclarecido fundamentado no Evangelho que o apóstolo Paulo jamais poderia abominar as leis de Deus, as do Decálogo, sobraram para as leis antigas e retrógradas que só vigoraram até João, como Está Escrito, e que eram justamente essas tais leis que o grupo de gálatas pretendia que tivessem a continuação no Evangelho, principalmente a lei da Circuncisão, citada como nociva na Carta aos Gálatas. Continuando:
“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Gálatas 1:9.
Como já colocado e provado acima, que Paulo reconhece as leis do Decálogo como imprescindíveis para a identificação dos pecados na procura do caminho para a salvação, Está Escrito no preceito acima que será amaldiçoado quem ensinar diferente. Portanto, quem ousar sugerir que as leis do Decálogo nos trazem escravidão ou maldição, que seja anátema (que seja amaldiçoado).
A seguir, Paulo relaciona, perfeitamente, um grupo de gálatas tentando transtornar o Evangelho ao tentar fazer valer a lei da Circuncisão a quem se convertesse ao cristianismo:
“Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se. E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão, Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição”. Gálatas 2:3,4
Em Gálatas 2, de 2 a 15, Paulo admoesta o apóstolo Pedro que errou, tentando ser agradável ao grupo de gálatas que pretendia que a lei da segregação racial vigorasse, também, no Evangelho. A lei da separação racial não vem de Deus, pois Está Escrito no Evangelho que todos somos iguais perante ele, tanto raças como pessoas.
“Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde”. Gálatas 2:21. Paulo declara que se as leis que escravizavam, que vigoraram até João, permanecessem no Evangelho, Cristo teria morrido em vão. (Continue)
A Maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas (Parte 5)
Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Gálatas 3:2,3
Acima, Paulo abomina, novamente, as leis retrógradas, leis da carne, as leis das obras da carne (tais como as leis da circuncisão, do sacrifício de animais nos templos, a lei da morte e outras mais) que nada tem a ver com a fé cristã. Mas atenção, nada a ver com as obras de caridade por amor ao semelhante, imprescindíveis para a salvação. Isso está bem explícito no exemplo que Jesus nos deixou através do evento Jovem Rico, na Parábola do Samaritano, do Rico e Lázaro, e principalmente em Mateus, 25:31 a 44 onde Jesus nos revela, sinequaon, a salvação pelas obras e a condenação pela falta delas. Em I Coríntios 13.13 Está Escrito que o amor (amor com obras) é maior ainda que a fé. Confira. Mas confira mesmo!
“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”. Gálatas 3:10.
Esse preceito acima é o mais usado pelos ignorantes do Evangelho na tentativa da derrocada das leis de Deus, as do Decálogo. Mas as obras da lei citadas são exatamente aqueles que o grupo de gálatas tentou fazer vigorar, também, no Evangelho da Liberdade e da Graça, que naturalmente abomina as leis citadas acima, principalmente a lei da morte a pedradas, a lei dos sacrifícios de animais nos templos, a lei da segregação racial, como também a lei da circuncisão, lei da carne, um tipo de operação de fimose, à faca e sem anestesia. Quanto a isso, imaginem o apóstolo Paulo, frente a um grupo de pagãos convertidos ao cristianismo, dizendo a eles:
“Meus irmãos, dou graças pela vossa conversão à religião de Jesus, mas para que ela se consolide, é necessário que eu agora, com esta faca, corte o prepúcio de vossos pênis para que se cumpra a lei. Vai doer em todos e em alguns vai infeccionar, mas só assim vocês poderão pertencer à religião da Liberdade e da Graça de Jesus”.
Acima, se Paulo tivesse permitido que as leis das obras (como as citadas) integrassem o Evangelho, como pretendia o secreto grupo de gálatas, onde estaria a Liberdade e a Graça de Jesus? Por isso mesmo Paulo escreveu acima “que todos os que estão debaixo das leis das obras são malditos.
“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”. Paulo cita, novamente, as leis retrógradas, que só valeram, num tempo, para regularizar as relações entre os hebreus israelitas nos sofridos 40 anos de deserto.
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Gálatas 3:13.
Acima, Cristo nos livrou das trevas e nos conduziu para a Luz. Da maldição para a Graça. Das leis escravas para a Liberdade. Das Obras da carne para a fé.
“Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”. Gálatas 3:23-27 (Continue)
A Maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas (Parte 6)
Antes de Jesus, valiam as leis existentes, a dos sacerdotes, dos príncipes e fariseus dos templos, que como revela Paulo, serviram a eles como um tipo de aio até que veio Jesus. A palavra grega AIO é o mesmo que tutor. Assim Paulo revela que no Evangelho cessaram as atribuições do tutor a favor da lei da Graça e da Liberdade da religião de Jesus.
Nos primórdios do primeiro século, principalmente entre os gálatas, aconteceram problemas por conta da exigência da separação das leis antigas, tal qual da lei da circuncisão, pois as leis de Levítico ainda permaneceram fortes pelo menos até o apóstolo Paulo que lutou bastante para que tais leis retrógradas e já sem efeito, fossem esquecidas completamente, mesmo que já estivesse Escrito que tais leis só vigoraram até João. Nada a ver com as leis do Decálogo, os fundamentos do Evangelho, imprescindíveis para a salvação, segundo Jesus nos revelou através do exemplo do Jovem Rico.
-- Mestre, como farei para me salvar?
-- Guarda os mandamentos. Tu sabes os mandamentos (a seguir, Jesus cita alguns mandamentos para mostrar que se referia aos mandamentos do Decálogo, legitimando-o, mas uma vez)
-- Mestre, isso já faço desde a minha infância.
A seguir, Jesus lhe revela (e por tabela a nós todos) que somente pela guarda das dez leis não haverá salvação sem a integração forte do amor de caridade ao semelhante, que necessariamente tem de ser seguido pela divisão dos bens materiais aos mais necessitados. Jesus nos revela que sem as obras de caridade não haverá salvação.
-- Então te falta uma coisa. Vá e venda as tuas propriedades e reparta-as com os necessitados.
“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé”. Tiago 2:24.
Então, Cristo nos revela, sem condições de refutação alguma, que sem as obras de caridade de 1 Coríntios 13:13 e de Tiago, capítulo 2:14 a 18, e sem a guarda das leis do Decálogo não haverá salvação. Outro dia, recebi uma mensagem de um pastor revidando esse exemplo de Jesus, valendo-se do evento do ladrão crucificado ao lado dele, ao qual foi prometido a salvação, sem que o mesmo tivesse observado as leis de Deus e que não tivesse realizado caridade alguma por amor ao semelhante. Ora, é fácil perceber que, Jesus, que conhecia os pensamentos dele, sabedor de seu sincero arrependimento por seus crimes contra o semelhante, por certo também soube que se ele pudesse viver mais um tempo, convertido, certamente guardaria as leis de Deus e promoveria obras por amor ao semelhante. Mas não teve tempo, por isso Jesus resgatou-o para a salvação, ao contrário do outro criminoso que não aceitou a Jesus nem na hora da morte. Por esse exemplo Jesus nos revelou, também, que se mesmo na agonia da morte nos arrependermos verdadeiramente de nossos pecados, nós nos salvaremos pela Graça de Deus. Mas essa possibilidade é muito perigosa, pois a morte pode nos pegar entre uma passo e outro, sem aviso algum.
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”. Gálatas 4:9, (Continue)
Jesus somente disse : "um novo mandamento vos dou", porque por ocasião da instituição dos mandamentos , Deus já havia dito que a lei iria vigorar até que um novo testador cumprisse e depois promulgasse um novo mandamento que não seria mais transitório, mas seria eterno !
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