05/03/12

Consequências Bíblicas do Adultério

O adultério sempre foi uma prática criticada e punida nos tempos antigos. Existem documentos que provam que babilônicos, assírios, persas, egípcios, gregos e romanos castigavam esta pratica sexual. [43] Também na Bíblia, desde cedo o adultério é mencionado e punido, devido a ser uma pratica odiosa a Deus (Ml 2:16). A primeira punição mencionada na Bíblia para os adúlteros é no caso de Judá e Tamar, em Gn 38:24, onde a punição é a fogueira. [44] Outro castigo mencionado na Bíblia é o da mutilação (Ez 23:25). [45] Um meio Talmúdico posterior é o estrangulamento. [46] Porém, o método mais usado e com apoio bíblico era o apedrejamento, sendo o único confirmado por lei (Jo 8:5, Dt 22:22, Ez 16:40). [47] Deve-se notar que as penas variavam conforme o caso. [48] O primeiro passo ao se pegar os adúlteros em flagrante, era levá-los ao tribunal da cidade, e na presença de duas testemunhas, era aplicada a pena de morte. [49] Se os acusados de tal prática fossem ambos casados, os dois seriam apedrejados (Lv 19:20). [50] Caso a relação fosse entre uma virgem desposada e um homem casado, ela tivesse sido seduzida na cidade, ambos também seriam apedrejados (Dt 22:20-22). [51] Caso a relação fosse entre um patrão e uma escrava desposada, receberiam ambos chibatadas, visto este ato ser considerado não estritamente um adultério, devido à escrava ser propriedade do dono (Lv 19:20-22). [52] Quando os adúlteros morriam, ocorria a extinção da linhagem familiar da parte masculina. [53] Caso a opção fosse dar carta de divórcio, se a mulher fosse a adúltera, um rito de desnudação precedia a expulsão do lar, sendo em seguida lhe dado um documento de divórcio (Os 2:12, Jr 13:26-27, Ez 16:37). [54] A mulher cujo marido mantinha suspeitas de infidelidade, passava pelo teste da sota, ou a lei de ciúmes de Nm 5:11-31, onde ela era obrigada a beber água com terra do tabernáculo, jurando que caso mentisse que as maldições bíblicas caíssem sobre ela. [55]
No Novo Testamento as punições já são mais brandas. Devido à perda de autonomia, os judeus não mais matavam os adúlteros, embora ocasionalmente ocorressem apedrejamentos (Jo 8:5). [56] Porém, esta prática foi abandonada pela Igreja Cristã. A primeira referencia ao adultério é de forma velada, onde o concílio de Jerusalém recomenda os cristãos de que se abstenham de relações sexuais ilícitas, onde a palavra grega utilizada no verso inclui o sentido de adultério (At 15:20). [57] O castigo dado para o adultério nas cartas de Paulo é a exclusão ou a disciplina na Igreja, segundo I Co 5:1-6, além de perda da salvação conforme I Co 6:9-10.
Consequências Emocionais
Além das consequências vistas anteriormente, existem hoje as consequências emocionais, físicas e espirituais que afetam tanto à parte traída como a parte infiel.
A parte enganada do casamento é a que mais sofre. Devido à confiança perdida nos anos de investidos no casamento, à parte traída sofre de quatro tipos de sentimentos: A) A parte traída fica paralisada diante da situação. O cônjuge enganado fica imóvel diante da recusa de que seu cônjuge tenha sido infiel. B) A segunda consequência é a autojustificação. O cônjuge traído começa a perguntar o que ele tem de errado, já que é um bom cônjuge, pai ou mãe. O amor próprio é ferido, sobrevindo sentimentos de incapacidade e desamor de si mesmo, ou então passa como mártir. C) Os que se dão por vencidos são aqueles que se escoravam na parte infiel, e ao se deparar com o adultério perdem toda à vontade de viver. D) A vontade de vingança leva a pessoa traída a trair também. [58]
Porém, o cônjuge infiel também passa por crises emocionais, vindo todas em seqüência. O primeiro
sentimento é o da culpa. Embora a parte infiel esteja vivendo no erro, ela se sente culpada pela situação em que chegou. A pessoa fica desesperada ao pensar nas consequências de suas atitudes e no quanto poderá magoar seus filhos e seu cônjuge, o que faz com que a consciência a acuse mais e mais, até que diga a verdade ou estreite ainda mais seus vínculos com a(o) amante. [59] O segundo sentimento é o da vergonha. O cônjuge infiel sente cada vez mais vergonha de si mesmo, da sua situação, e do que a igreja e a sociedade irão pensar dele caso seja descoberto. A partir daí ele passa para o terceiro sentimento, que é a perda da auto-estima, onde ele se acha a margem da sociedade, e caso não tenha ajuda, ele irá
afundar-se ainda mais no pecado. [60] Outra consequência é a perda da confiança e respeito de seus filhos por ele, que o passam a ver como uma pessoa imoral e sem crédito. [61]
O terceiro aspecto de um adultério é a conseqüência física, que vem através das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). [62] Após a revolução sexual dos anos
sessenta, a propagação do sexo livre levou às práticas sexuais irresponsáveis e à dimensões nunca vistas, aumentando também o número de DSTs. [63] E, através do aumento da prática do bissexualismo, doenças que eram restritas a comunidade homossexual, como a AIDS, passaram a contaminar também os heterossexuais. [64] Fazer sexo com uma pessoa promíscua é entrar num terreno perigoso, já que é difícil de se saber com quantas pessoas ela teve relações sexuais, e se algumas delas estavam contaminadas. E o pior de tudo é que, além do parceiro infiel se contaminar, a parte inocente também será contaminada sem o saber, sofrendo também as consequências de um ato impensado de seu cônjuge.
Finalmente, a pior consequência que pode vir ao adúltero é o afastamento de Deus. Quanto mais o pecador procura preencher seu vazio espiritual com sexo ilícito, mais afastado ele se acha da comunhão íntima com Deus. Devido ao Senhor ser um Deus santo, ele pede que Seus filhos também sejam santos (Lv 11:45). Visto o adultério ser um ato impuro e abominável, automaticamente o pecador se distância de Deus, o que se não for notado e consertado, poderá causar a perdição eterna.
Soluções
O adultério repercute na vida do traidor, do traído, dos filhos (se existirem), das famílias, da igreja, etc. Esta parte limitar-se-á a procurar soluções para o problema na perspectiva dos cônjuges e o papel do pastor na situação.
A culpa que o adúltero abarca diante de Deus pode ser suprimida. Se aceitar o dom do perdão de Deus, “nenhuma condenação há” (Rm 8:1). As conseqüências, porém, ele leva com o cônjuge e talvez com outras pessoas.
Depois de perdoado por Deus, uma coisa a fazer é decidir se confessará o erro à pessoa atingida e pedirá perdão ou não. A vontade de confessar deve surgir da vontade de fazer o que é certo e não cair novamente. Às vezes a mulher ou o homem pode fazer isso com a intenção de causar dor no cônjuge, fazê-lo agir em prol do casamento ou dissolvê-lo. Nesse caso pode ser melhor que o traidor leve isso sozinho pelo resto da vida e poupe o parceiro de uma pancada do ego. [65]
Um cônjuge traído também pode pressionar para saber os detalhes, ficar ressentido permanentemente, agir violentamente, tratar o parceiro como de segunda categoria por estar manchado pelo ato imoral ou até buscar vingança na mesma moeda, etc. [66]
Mas em alguns casos, principalmente se o parceiro pode saber do ocorrido por outra fonte, é melhor que se abra sobre o assunto. Se o cônjuge é perdoado, experimenta o profundo amor revelado pelo perdão e voluntariamente reage com gratidão e apreço. [67]
Alguém que é traído deve saber lidar com os sentimentos negativos. Uma sensação de que o mundo desabou, um senso de dor alternado com entorpecimento, um golpe na auto-estima por ser trocado. O homem questiona sua adequação sexual, lhe vem à mente que é incompetente. Seu auto-respeito, baseado na sua vocação, rui e ele perde a motivação para fazer face a outros homens. [68]
A primeira coisa que uma pessoa nessa situação deve fazer é encarar a realidade o mais objetivamente possível. É natural que tente se apegar ao casamento e negar a realidade por causa do medo, falta de confiança própria e esperança em Deus. Isso estimula o adultério e dá a parecer ao cônjuge que não o ama. [69]
Se isso já foi superado, não deve, então, se autojustificar. Há a tendência de, ardendo de auto-compaixão e justiça própria, lançar toda culpa no parceiro. [70] Não é conveniente despertar no infiel um sentimento de culpa. É provável que já se sinta culpado e, além disso, dessa forma, o muro de separação aumentará piorando a situação. É melhor ter uma conversa aberta e ouvir com compreensão e firmeza. [71] Há a oportunidade de auto-avaliar e talvez encontrar em si algo que tenha facilitado o caminho do adultério. [72] É provável que “as leis do amor, quando [foram] negligenciadas, facilita[ra]m o caminho para a ‘Causa Estatuária’”. [73]
O que foi traído deve continuar a sua vida, não deixar seu trabalho nem abandonar sua casa. Deve levantar os fatos antes de decidir se vai ou não continuar casado. Deve buscar conselho, principalmente de Deus. [74] Deus é soberano, tem tudo sob controle e vê as lágrimas daqueles que sofrem. [75]
O pastor deve agir na prevenção de causas e na correção e minimização das consequências. Na prevenção, promovendo encontros, seminários, aconselhando os casais. Se houver esse problema envolvendo um casal, ou quando um dos cônjuges é o traidor, o pastor dever visitar e averiguar os fatos. O próximo passo é conscientizar o membro envolvido da posição e procedimento da Igreja, advertindo que o passo que a Igreja terá de tomar será a exclusão da pessoa do rol de membros da igreja . [76]
A posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Como se pode ver, o adultério tornou-se algo comum entre homens e mulheres de qualquer idade. Sabendo-se que “este é o pecado especial deste século”, [77] a Igreja Adventista procura tratá-lo de acordo com as normas bíblicas dadas por Deus. Estas são claras em mostrar que Deus não aprova o adultério. [78] O propósito de Deus é que o homem, deixando pai e mãe, torne-se uma só carne com a sua mulher (Gn 2:24). “Em sua manifestação exterior, essa unidade refere-se à união física do matrimónio”, [79] portanto, se a igreja constatou que um cônjuge quebrou essa união, que deve ser única e exclusiva, ela coloca-lo-á em disciplina e “mesmo que o transgressor esteja genuinamente arrependido, ele (ou ela) será posto sob censura por um determinado período de tempo”. [80] Se o ato provocou “opróbrio público para a causa de Deus, a igreja (...) demitirá o indivíduo ainda que haja prova de arrependimento”. [81] O cônjuge culpado, que se divorciou, “não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge inocente ainda vive e permanece sem casar-se”. [82] Se ele (o cônjuge culpado) casar-se será eliminado da igreja junto com sua nova esposa se forem membros da igreja. [83]
Resumo e Conclusão
Durante o presente artigo analisou-se o adultério em si e as suas causas e conseqüências. Começou-se com a definição do adultério bíblico no Antigo e Novo Testamento, realçando a importância dada a ele pelos profetas e apóstolos. Em seguida veio a causa emocional e psicológica do adultério, seguida das consequências bíblicas e modernas. Houve também as soluções para diversos casos de adultérios, além da posição final da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A conclusão que se chegou no presente estudo é a de que o adultério ainda hoje é considerado pecado diante de Deus. Além de ele ter uma conotação sexual, ele também é visto como um ato que desobedece a um dos primeiros mandamentos de Deus, encontrado em Gn 2:24. Embora as suas causas sejam naturais e até explicáveis (de certo modo), deve-se lembrar que a natureza humana é pecaminosa, e aos olhos de Deus os pecados não têm justificativa, o que atrai consequências físicas, morais e emocionais. Embora este pecado tenha solução, deve-se lembrar que Deus perdoa o pecador e não o pecado. Embora, devido às condições culturais de promiscuidade no Brasil, isto não é desculpa para os que caem em pecado, sendo o papel da Igreja discipliná-los, e até excluí-los, caso tragam escândalo, porém tratando-os com amor para que permaneçam no aprisco do Senhor.

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[1] Os autores deste artigo são: Evaldo Vilar, Filipi dos Santos Ribeiro, Isaías Santos Santana e Wiliam Braun, alunos do primeiro ano do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia do Nordeste, SALT-IAENE.
[2] Ibid,
[3] Biblia Hebraica, ed. Rudolf Kittel (Stuttgart: Wüttembergische Bibelanstalt Stuttgart, 1973), 175.
[4] David N. Freedman, e B. E. Willoughby, “Nã’ap”, Theological Dictionary of the Old Testament (TDOT), eds. G. Johannes Botterweck, Helmer Ringgren, e Heinz-Josef Fabry (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1997), 9:114.
[5] Salvo indicação contrária, todas as referências nesta monografia são da Versão João Ferreira de Almeida revista e atualizada (São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1997).
[6] Freedman, e Willoughby, TDOT, 9:115.
[7] Russel N. Champlin, “Adultério”, O Antigo Testamento interpretado (São Paulo: Editora Candeia, 2000), 6:3748.
[8] Leonard J. Coppes, “Nã’ap”, Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento, eds. R. L. Harris, Gleason L. Archer, e Bruce K. Waltke (São Paulo: Vida Nova, 1998), 1273. Relacionando o adultério não apenas aos casados, Ellen G. White afirma que “os jovens [que] adotam práticas vis enquanto o espírito é tenro, eles nunca obterão forças para desenvolver plena e corretamente personalidade física, intelectual e moral”. Ellen White, Testemunhos seletos (Ts), 3 vols. (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1984), 1:261.
[9] Luís A. T. Sayão, ed., O Novo Testamento trilíngüe: grego, português, inglês (São Paulo: Vida Nova, 1998), 11.
[10] Juan Mateos, O evangelho de Mateus (São Paulo: Edições Paulinas, 1993), 8.
[11] Donald A. Hagner, Matheus 1-13, Word Biblical Comentary (WBC), (Dallas, TX: Word Books, 1998), 118-121.
[12] Pedro Apolinário, Grego para o curso teológico (São Paulo: Instituto Adventista de Ensino – Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, 1986), 78.
[13] John R. Kohlenberger III, Edward W. Goodrick e James A. Swanson, The Exaustive Concordance Greeck to the Old Testament (Grand Rapids, MI: Zondervan Publishing House, 1995), ver “Epithumeo”. James Strong, New Exaustive Concordance (Nashville, TN: Thomas Nelson Publishers, 1990), ver “Adultery”. W. E. Vine, Vine (Colômbia: Caribe, 1999), 24.
[14] Mateos, 9.
[15] Horst Reisser, “Adultério”, Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento (DITNT), eds. Lothar Coenen, e Colin Brown (São Paulo: Vida Nova, 2000), 1:300-302.
[16] Hagner, WBC, 118-121.
[17] F. Hauch, “Moicheuo”, Theological Dictionary of the New Testament (TDNT), ed. Gerhard Kittel (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), 4:729-735.
[18] Ibid., 729.
[19] Kohlenberger, ver “Moicheuo”.
[20] Hauch, “Moicheuo”,TDNT, 120.
[21] Daniela Pinheiro, “Traição e culpa”, Veja, 16 de janeiro de 2002, 76.
[22] J. A. Petersen, O mito da grama mais verde (Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1995), 13.
[23] Ibid.
[24] Existem vários mitos em que os casais acreditam, mas quando chegam ao casamento vêem que não é verdade. “Mito número um: ‘Feito no céu’. ...Assim, se nosso casamento foi feito no céu, se Deus nos ungiu, o êxito é inevitável. Isso não aconteceu no primeiro casamento [de Adão e Eva], e desde então não tem acontecido [...]. Mito número dois: ‘Encontrar o meu papel’. A compreensão prática e bíblica acerca do casamento e da criação de filhos que temos hoje é maravilhosa. Mas o ensino desequilibrado acerca do papel dos cônjuges continua, como se o fato de identificar e assumir o seu papel característico assegurasse o sucesso do casamento [...]. Mito número três: ‘O casamento me tornará feliz’. Uma das razões por que o casamento tem sofrido críticas hoje em dia é que ele não é o remédio para todos os males que se pensa que é [...]. Mito número quatro: ‘Os filhos mantém os casais unidos’. Há uma crença comum de que os filhos consertam um casamento. Se isso fosse verdade, considerando as estatísticas de divórcio, eles não tiveram sucesso nisso. Pertersen, 63-72.
[25] João Mohana, Vida sexual dos solteiros e casados (Porto Alegre, RS: Editora Globo, 1980), 89.
[26] Ibid., 228.
[27] Jaime Kemp, Arte de permanecer casado (São Paulo: Editora Sepal, 1991), 114.
[28] Ibid., 115.
[29] Ibid.
[30] Jerry White, Honestidade, moralidade e consciência (Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1990), 194.
[31] Petersen, 31.
[32] Ellen G. White, Lar sem sombras (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), 147.
[33] Mohana, 132.
[34] Petersen, 52.
[35] Ibid., 53.
[36] Ibid., 55. É importante salientar o papel dos pais na criação dos filhos. “Os filhos nascidos de pais dominados por paixões corruptas são sem valor”. White, TS, 1:256.
[37] Petersen, 42.
[38] Batista Borsato, Vida de casal (São Paulo: Paulinas, 1998), 98.
[39] Hélene Monneret, A vida a dois (Lisboa: Verbo, 1979), 194.
[40] Kemp, 113.
[41] “Enquired after the woman” [2Sm 11:3], Seventh-day Adventist Bible Commentary (SDABC), ed. Francis D. Nichol (Washington, DC: Review and Herald, 1957), 2:647.
[42] “Em Deus há poder; nEle há resistência. Caso dele lancem mão, o poder vivificante de Jesus estimulará todo aquele que profere o nome de Cristo”. White, TS, 1:398.
[43] Nova enciclopédia Barsa, ed. 2001, ver “Adultério”.
[44] John L. Mackenzie, “Adultério”, Dicionário bíblico (São Paulo: Editora Paulus, 1983), 16.
[45] A. V. D. Born, “Adultério”, Dicionário enciclopédico da Bíblia, ed. A. V. D. Born (Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1977), 22.
[46] Elaine A. Goodfriend, “Adultery”, The Anchor Bible Dictionary (ABD), ed. David Freedman (New York: Doubleday, 1992), 1:84. B. Talmud Sanhedrin 52b.
[47] David Freedman, “Adultery”, The International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1995), 1:59.
[48] [Dt 22:22-29], Bíblia de estudo de Genebra (BEG), eds. Bruce Waltke, e Moisés Silva (São Paulo e Barueri, SP: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999), 226. 
[49] Alan Unterman, “Adultério”, Dicionário judaico de lendas e tradições (DJLT), (Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997), 14.
[50] Ibid.
[51] Antonio Pacios, “Adulterio”, Enciclopedia de la Biblia (EB), (Barcelona: Ediciones Garriga, 1963), 1:192-193. Embora esta relação sexual esteja mais no âmbito das relações pré-maritais, deve-se levar em conta que nos tempos bíblicos, a quebra da promessa de casamento seria considerado adultério, visto a pessoa prometida já ser vista e considerada como se já estivesse casada. Goodfriend, “Adultery”, ABD, 1:82.
[52] Unterman, “Adultério”, DJLT, 14.
[53] Goodfriend, “Adultery”, ABD, 1:82.
[54] Ronald E. Clements, O mundo do antigo Israel (São Paulo: Editora Paulus, 1995), 369. Ez 16:38, BEG, 944.
[55] Unterman, “Adultério”, DJLT, 14.
[56] Pacios, “Adultério”, EB, 1:193.
[57] Frederick F. Bruce, Commentary on the Boof of the Acts, New International Commentary on the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1975), 315.
[58] Petersen, 98-108.
[59] Max Anders, 21 leis da vida que ninguém deveria quebrar (nem você), (Venda Nova, MG: Editora Betânia, 1999), 136, 139.
[60] Ibid., 139.
[61] Jaime Kemp, Respostas francas a perguntas honestas (São Paulo: Editora Sepal, 1992), 3:12
[62] Rex Russel, Coma bem, viva melhor (São Paulo: Editora Betânia, 1998), 80.
[63] Ibid., 81.
[64] Anders, 138.
[65] Charles Wittschiebe, God Invented Sex (Nashville, TN: Southern Publishing Association, 1974), 214.
[66] Ibid.
[67] Ibid.
[68] Ibid., 215.
[69] Robert A. Rarper, Extramarital Relations (New York: Hawthorn Books, 1967), 385-391.
[70] Petersen, 113-115.
[71] Kemp, 3:12.
[72] Ibid., 3:11. Wittschiebe, 214.
[73] Petersen, 59.
[74] Ibid., 115.
[75] Kemp, 3:10.
[76] Entrevista com Ari M. Curvelo, Preceptor do Residencial Masculino da Faculdade Adventista da Bahia, Cachoeira, Bahia, 2 de outubro de 2002.
[77] White, TS, 1:256.
[78] Pode-se ver claramente a desaprovação de Deus nesse aspecto no sétimo mandamento de Sua santa lei: “Não adulterarás” Ex 20:14. Outras várias “passagens, tanto no Antigo como no Novo Testamento, condenam” tal prática (Lv 20:10; 1Co 6:9; Gl 5:19 e 21, etc.). Rubens S. Lessa, Maurício D. Guarda, e Rubem M. Scheffel, eds., Nisto cremos: 27 ensinos bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 394.
[79] Ibid, 389.
[80] Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1989), 212.
[81] Ibid.
[82] Ibid.
[83] Ibid.
Fonte

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