28/04/11

ORAÇÃO: UMA REFLEXÃO TEOLÓGICA

A teologia da oração deve examinar a natureza da oração e sua contribuição para uma melhor compreensão de Deus e nosso relacionamento com Ele. Isto deve levar-nos primeiro a olhar para os conceitos teológicos que são fundamentais à oração e, em seguida, olhar a oração como uma expressão teológica.
Fundamento Teológico da Oração.
A oração tem lugar dentro de um conjunto de crenças teológicas, embora possamos raramente pensar sobre tais crenças. Podemos ter abraçado conceitualmente tais crenças, mas não conectá-las diretamente à oração. Aqui estão alguns desses conceitos.
Oração pressupõe teísmo bíblico. A oração começa com a afirmação de que existe um Deus e que podemos nos comunicar com ele. Esta afirmação teológica imediatamente exclui o deísmo, segundo o qual Deus é o Senhor ausente ou Criador, que, após terminar seu trabalho de criação, a abandonou. A teologia da oração também descarta o panteísmo, segundo o qual Deus é concebido como um poder impessoal que permeia tudo, inclusive nós. No que diz respeito a oração bíblica distingue-se da meditação oriental, que busca a integração na consciência cósmica, enquanto a oração busca a comunhão com um Deus pessoal.
Uma vez que a doutrina bíblica de Deus é única, a oração cristã é também única de uma forma muito especial. Ela opera dentro de uma compreensão trinitária de Deus. Quando oramos, nos dirigimos ao Supremo com a fé e convicção que cada um deles está ativamente envolvido com a a gente quando elevamos nossas almas a Ele. O Espírito Santo ouve nossas expressões débeis e as articula, a fim de expressar a real intenção do nosso ser (Rm 8:26). Então, o Filho as media para o Pai, que é o objeto da nossa oração (Sl 5:2), e o Pai libera o poder que precisamos em resposta ao nosso pedido. Este ponto de vista específico de Deus fornece um quadro teológico de referência para a oração.
Oração e imanência de Deus. A questão da natureza da presença de Deus dentro de Sua criação permanece teologicamente complexa. Teólogos e filósofos vêm discutindo isso há séculos sem serem capazes de chegar a um entendimento comum. O panteísmo é uma dessas tentativas, mas não é satisfatório, porque sacrifica a pessoa de Deus. O Panenteísmo também é insatisfatório porque concebe Deus como ainda não aqui, mas como um participante no processo de transformação. Contrariamente a essas opiniões,

26/04/11

AQUI ESTÁ A IGREJA QUE TEM A VERDADE!

Há uma só verdade. Sempre foi assim, desde o princípio, porque Deus não muda (Tg 1:17; Mt 5:18; Ef 4:5,6). Porém, devido à entrada do pecado no mundo, apareceram duas correntes antagônicas: “a comunidade de Sete e a comunidade de Caim; a comunidade da obediência e a comunidade da rebelião; a comunidade cios fiéis ao Criador e a comunidade dos que abandonaram o Criador”.1 A comunidade dos fiéis é qualificada por um adjetivo específico: “remanescente”. Ela não atribui a si essa qualidade. Deus é quem a chama desse modo. Portanto, essa comunidade de pessoas fiéis não é fruto da vontade humana, mas da soberana vontade de Deus.
O remanescente do tempo do fim é mais numeroso do que muitos imaginam, pois não é composto apenas de pessoas “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17), mas também de um grande número de cristãos sinceros, espalhados por todas as denominações, os quais seguem fielmente a luz que possuem, embora incompleta. Por isso, o conceito bíblico de povo escolhido não implica a rejeição dos demais. Em vez de excluí-los, Deus os aceita como são, para que sejam transformados como Ele deseja. Portanto, a missão final confiada ao remanescente visa à inclusão de todos os sinceros, não importando onde eles estejam. Amin A. Rodor afirma: “A noção de remanescente não sugere uma visão reducionista da salvação, ou seja, que a salvação seja limitada a pessoas dentro da comunhão adventista do sétimo dia.”2
O livro Questões Sobre Doutrina enfatiza: “Cremos que, ao longo de todos os séculos, Deus teve Seus eleitos, que se distinguiram por sua sincera obediência a Ele, seguindo a luz que lhes foi revelada. Eles constituem o que pode ser descrito como a igreja invisível. Cremos também que, em diversos períodos da história terrestre, Deus chamou um grupo de fiéis, tornando-os os únicos depositários e expoentes de Sua verdade.”3
Exclusivismo? - Alguns adventistas não gostam da palavra remanescente. Eles a consideram inadequada, dizendo: “Tem conotação exclusivista.” William G. Johnsson, ex-editor da Adventist Review [Revista

14/04/11

JESUS NO ANTIGO TESTAMENTO

Imagem: O Anjo* do Senhor (Jesus) Salva os 3 amigos de Daniel da fornalha ardente (Daniel Capítulo 3). * A palavra anjo significa mensageiro.


O Filho é o principal representante e mensageiro de Deus no antigo Testamento.
Todas as vezes que aparece a expressão Anjo do SENHOR no antigo testamento se refere a Cristo, o Filho de Deus.
ANJO É UMA PALAVRA QUE SIGNIFICA MENSAGEIRO e não denota criatura (ou ser criado)
Aparições do Filho de Deus no antigo testamento.1- O Filho de Deus e 2 anjos aparecem e conversam com Abraão. (Ver Genesis capítulo 18 e 19:24) Não foi o Pai porque este nunca foi visto por nenhum ser humano (I Timoteo 6:16)
2- Apareceu a Jacó (Gen 32:30)
3- Apareceu a Moisés e mais 70 anciões (Exodo 24:9-11)
4- Apareceu a Josué (Josué 5:13-15)
5- Apareceu Gideão. O Anjo do Senhor é ao mesmo tempo o proprio SENHOR (Juízes 6:11-24)
6- Apareceu aos pais de Sansão (Juízes capítulo 13, ver o verso 22) Novamente o Anjo do Senhor é indentificado como Deus.
7- Apareceu 2 vezes a Salomão (I Reis 11:9)
8- Apareceu na Babilônia e salvou os 3 amigos de Daniel (3:25). O rei Nabucodonosor confirmou que o

12/04/11

QUEM É MIGUEL O ARCANJO?

Um facto Surpreendente: Quando o Rei Humberto da Itália herdou o trono, Nápoles estava à beira da insurreição contra a monarquia. Políticos defenderam violentas medidas para forçar as pessoas à submissão, mas o rei não o permitiu. Depois, a cólera subitamente eclodiu na cidade, e junto com a temida doença veio a fúria. O jovem rei, ignorando as advertências dos seus conselheiros, deixou o palácio e visitou sozinho os lotados hospitais de Nápoles. Emocionado com a situação, com dedicação e amor à causa, ele ministrou inclusive às pessoas ingratas com suas próprias mãos. Muitas pessoas que sofriam, suspiraram orações de gratidão para com o jovem médico que os servia, não sabendo que ele era o seu desprezado rei. Quando a praga foi finalmente contida, muitos descobriram a verdadeira identidade do nobre enfermeiro que tinha cuidado deles. Nápoles, em seguida, tornou-se uma cidade conquistada, não pela força, mas pelo amor e piedade do monarca que uma vez recusara. A partir de então, o povo de Nápoles tornou-se fiel ao Rei Humberto.
O Enigma de Miguel.
Perguntas frequentes surgem nos círculos cristãos sobre a verdadeira identidade do misterioso personagem bíblico conhecido como Miguel, algumas vezes chamado de “o Arcanjo Miguel” e “Miguel, o Grande Príncipe.” Alguns alegam que Miguel é o mais elevado dos anjos celestiais, um dos querubins cobridores ou um mensageiro especial desejado por Gabriel. Sendo, portanto, um ser criado. Outros, como o comentarista bíblico Matthew Henry, afirmam que Miguel é simplesmente mais um dos muitos nomes do próprio Jesus. Poderemos nós conhecer a verdadeira identidade deste misterioso Ser? Obviamente, a chave para decifrar esta pergunta intrigante é encontrada nas Escrituras. “Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali”. (Isaías 28:10)
Um breve estudo numa Concordância Bíblica revela que há 15 referências ao nome Miguel nas Escrituras. Dez dessas vezes, ele é simplesmente chamado Miguel. De fato, a entrada para “Miguel” no léxico (grego e / ou dicionário hebraico) afirma: “O nome de um arcanjo e nove israelitas.”
É a identidade de Miguel, o arcanjo e príncipe, mencionado nas últimas cinco referências que buscamos neste importante estudo.
A primeira destas três referências de Miguel está no Antigo Testamento, no livro do profeta Daniel. Os dois últimos são mencionados nos livros do Novo Testamento de Judas e Apocalipse. Com um honesto estudo de comparação destes e de outros versos, rapidamente surgem pistas que nos levam a uma clara conclusão da verdadeira identidade de Miguel; Ele não é senão Jesus, Ele não é um anjo criado ou querubim, mas o seu nome é um dos muitos títulos do grande Filho eterno de Deus!
À primeira vista, o Antigo Testamento retrata Miguel como um príncipe, e o Novo Testamento descreve-O como um arcanjo. Mas, olhando para outras Escrituras relacionadas onde são utilizadas semelhante expressão e linguagem, vamos ver emergir um padrão interessante.
Um Aviso.
Antes de proceder qualquer outra coisa, por favor, leia com atenção e entenda este próximo pensamento. Porque a palavra “anjo” significa mensageiro, ela é muito usada livremente e em grande parte das Escrituras. Às vezes, homens são chamados anjos na Bíblia (1 Samuel 29:9, Gálatas 4:14). Às vezes anjos são mencionados como se fossem homens (Génesis 32:24). E noutros lugares, como será demonstrado em breve, o próprio Deus é identificado como um anjo! Claro que, mesmo os anjos são chamados anjos.
Normalmente, quando uma pessoa pensa num anjo, imagina vários níveis de espíritos ministradores conhecidos como Anjos, Serafins, ou Querubins. Ao contrário de Jesus, estes seres celestiais são criados. Existem alguns cultos que ensinam que Jesus, antes da Sua encarnação terrena, foi realmente apenas um poderoso anjo que tinha uma exaustiva contenda, com o Seu companheiro desobediente: o anjo Lúcifer. Por sua vez, isto significaria que Jesus foi uma criatura promovida por seu Pai e por isso não é o Deus eterno como os cristãos acreditam. Este estudo rejeita categoricamente essa opinião. Jesus é, e sempre tem sido, o Filho do Deus eterno e, na verdade, o próprio Deus. Qualquer comparação feita a Jesus como um anjo no presente estudo é simplesmente no sentido clássico, como um grande mensageiro da salvação e de forma alguma têm a intenção de diminuir a Sua divindade eterna.
A chave está no Nome.
Primeiro, vamos examinar o significado de algumas palavras e nomes. No Novo Testamento grego, a palavra “anjo” significa “mensageiro”, e “arc” significa “chefe, principal, maior, ou mais elevado.” Então, “arcanjo” significa simplesmente “mais elevado ou importante mensageiro.” O nome hebraico “Miguel”, encontrado no Antigo Testamento, significa “quem é como Deus” ou, por vezes, ele forma uma pergunta:

01/04/11

SERÁ O ANTICRISTO UM HOMEM OU UM PODER?

Paulo referiu-se ao Anticristo como “o homem do pecado … o filho da perdição” (2 Tessalonicenses 2:3). É principalmente por causa deste verso que milhões de pessoas têm acreditado que haverá apenas um protagonista. Será o Anticristo um só homem ou um poder? 
O que quer dizer o apóstolo Paulo neste texto?
A Bíblia diz claramente que há “muitos anticristos” (1 João 2:18) e um “espírito do anticristo” (1 João 4:3). João escreve também que qualquer pessoa que nega a verdadeira doutrina de Jesus Cristo é “o enganador e o anticristo” (2 João 1:7-9). Assim,  a ideia da existência de apenas “um” anticristo não é correta no contexto bíblico.
Há outras declarações igualmente inspiradas na Bíblia em paralelo com a expressão de Paulo, “o homem do pecado”. Em Daniel refere o “chifre pequeno” (Daniel 7:8), no Apocalipse a “besta” (Apocalipse 13:1), “o mistério da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:7), e “o iníquo” (2 Tessalonicenses 2:8). De quem ou de que coisa está a Bíblia a referir-se?
A maioria concorda que o “chifre pequeno” de Daniel, a misteriosa “besta” do Apocalipse, e o “homem do pecado” de Paulo, todos se referem ao mesmo poder. Daniel 7 descreve quatro animais – um leão, um urso, um leopardo, e um dragão; como a besta com dez chifres (Daniel 7:3-7). Depois surge na cabeça da besta o “pequeno chifre, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados” (Daniel 7:8). Este