11/03/13

O que significa "Guardais dias, meses e anos"?

Colossenses 2:16 e 17 e Gálatas 4:10.

“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. (Colossenses 2:16).
“Guardais dias, e meses, e tempos, e anos...”. (Gálatas 4:10)
Muitos sinceros cristãos têm lido este texto e ‘entendido’ que esta é uma forte evidência a favor da abolição do 4o mandamento – o descanso no sétimo dia. Ao analisarmos seu contexto e entendermos ‘a que tipo’ de sábado se refere, vermos que tal conclusão (abolição do sábado) não é apoiada pelas Escrituras.
Comentaristas Batistas, Metodistas, Presbiterianos e de outras denominações reconhecem que o Sábado mencionado nestas passagens não se refere ao descanso do Sétimo Dia, mas aos sábados “cerimoniais”. Veja o que diz Adam Clarke, erudito Metodista, em seu autorizado comentário:
“Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que sua obrigação moral fosse superada pelo estabelecimento do cristianismo. Demonstrei em outra parte que ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar’ – é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela finalização do tempo”.
Albert Barnes, profundo comentador presbiteriano, em sua obra Notes on the Testament, comenta Colossenses 2:16, textualmente:
“Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos havia cessado de ser obrigatório á humanidade. Se ele tivesse escrito a palavra ‘O sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais deveria ser observado. Mas o uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte de sua lei cerimonial e típica, e não a lei moral, ou os Dez Mandamentos. Nenhuma parte da lei moral – nenhum dos Dez Mandamentos – poderia ser referido como ‘sombra das coisas futuras’. Estes mandamentos são, pela natureza da lei moral, de obrigação perpétua e universal”.
Podemos ver, portanto, palavra “Sábado” está no plural, indicando que se refere aos sábados cerimoniais.
O Sábado mencionado nesta passagem não se refere ao descanso do Sétimo Dia, mas aos sábados “cerimoniais”. A palavra “Sábado” está no plural, indicando que se refere aos sábados cerimoniais. Estes sábados eram guardados uma vez ao ano, quando o sacerdote fazia expiação pelos pecados do povo (ver Levíticos 16:29 a 31). Em Levíticos 23:38 Deus orienta ao povo para guardarem as festas fixas do Senhor “além dos sábados do Senhor”. Isto mostra que além dos sábados do Senhor tinham outras cerimónias, e entre elas este Sábado anual. 
Existem muitas provas de que na Bíblia são mencionados dois tipos de Sábados; mas creio que esta passagem da Bíblia será suficiente: Levíticos 23: 3 e 24,25.
“Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas”. (verso 3).
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso (esta é a

Quais eram os 7 Sábados Cerimoniais?


Existem dois tipos específicos de sábados no Antigo Testamento, os sábados anuais e os sábados semanais. Paulo não deixa dúvidas sobre os quais está a falar.

Os dias de descanso cerimoniais anuais, em conjunto com o festival de ciclo anual, não estavam relacionados aos sábados do sétimo dia ou ao ciclo semanal. Cada um desses outros sábados, ou dias de descanso, caíam numa data fixa do ano, e assim em dias diferentes da semana a cada ano. Assim, eram propriamente chamados sábados anuais, em contraste com os sábados semanais. Esses dias em que o trabalho era proibido “além dos sábados do Senhor” (Levíticos 23:38) eram:
1.    O Primeiro Dia dos Pães Asmos – 15o dia do 1o mês (Lev. 23:6);

2.    O Sétimo Dia dos Pães Asmos – 21o dia do 1o mês (Lev. 23:8,11);

3.    Dia de Pentecostes – 6o dia do 3o mês (Lev. 23:24;25);

4.    Festa das Trombetas – 10o dia do 7o mês (Lev. 23:16,21);

5.    Dia da Expiação – 10o dia do 7o mês (Lev. 23:29-31);

6.    Primeiro Dia da Festa do Tabernáculos – 15o dia do 7o mês (Lev. 23:34;35);

7.    Sétimo Dia da Festa dos Tabernáculos – 22o dia do 7o mês (Lev. 23:36).

Os sábados anuais eram parte do sistema cerimonial que representava a vida e a morte de Cristo, e cessou quando Ele expirou na cruz. Eram “sombras de coisas futuras”.

Em contraste com o sábado semanal, que foi ordenado à toda humanidade ao fim da semana da criação, os sábados anuais apontavam para a vinda do Messias. E a sua observância findou com Sua morte na cruz...

“Poderíamos encerrar o assunto por aqui, mas como sempre há doutrinadores cavilosos que apelam

Como Entender a Expressão ´ministério da morte´ em 2ª Coríntios 3:7?


“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente”. (2 Coríntios 3:7).

Lendo atentamente todo o capítulo de 2 Co 3, pode-se perceber que Paulo fala de “ministério” e não de “lei”. O termo ‘lei’ não é empregado, o que será fundamental para nossa análise do texto, pois se o mesmo não mencionando a lei de Deus, então não podemos dizer, que a mesma tenha sido abolida.

“O apóstolo estabelece vários contrastes entre os concertos, que, em resumo, são os seguintes:




VELHO CONCERTO                                                              NOVO CONCERTO
 
1. “ministério da morte”                                                          1. “ministério do espírito”

2. “ministério da condenação”                                                 2. “ministério da justiça”           

3. “letra que mata”                                                                   3. “espírito que vivifica”

4. “foi abolido”                                                                         4. “permanece”

5. “em glória”     5. “em excelente glória”

6. Está fora do homem (II Co 3:6)                                           6. Está dentro do homem. Concerto do espírito (II Co3:6) .

“Vamos analisar estes contrastes, para melhor esclarecimento.

“1 e 2. Que vinha a ser este “ministério da morte” ou “ministério da condenação?” Certissimamente não significa ‘lei’, porque ministério ou ministração jamais foi sinónimo de lei. Uma coisa é a ministração de uma lei, outra coisa é a lei em si mesma. A ministração, ou ministério, nada mais é do que os meios pelos quais a lei é aplicada, ensinada e vivida, só a má vontade a podem confundir.

Que Significa "Novo Mandamento vos dou?


“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”. (João 13:34).
Relata-nos este texto que Jesus nos deu um “Novo mandamento”, que seria: “amais uns aos outros assim com eu vos amei”. Em Levíticos 19:18, mais de dois mil anos antes, Deus já tinha ensinado os folhos de Israel a “amarem uns aos outros como a si mesmo”. Como que este ensinamento de Jesus vai ser novo se existia bem antes?
Analisemos o texto. Note que Jesus disse “novo mandamento” e não “mandamento novo”.
Se ele tivesse dito mandamento novo, seria realmente um outro, que não existia. Já que Jesus disse novo mandamento, isso significa que é um mandamento novo porque é “aperfeiçoado”.
- Antigamente esta ordem de Deus era assim: “amarás o teu próximo com a ti mesmo”;
- Hoje é desta forma: “ameis uns aos outro como eu vos amei”.
Notou a diferença? Jesus acrescentou a expressão “como eu vos amei”. É por isso que Cristo disse que era um novo mandamento: porque foi aperfeiçoado. 

Qual o Significado a Lei e os Profeta vigoraram até João?


“A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele”. (Lucas 16:16).
O ponto de partida para a boa compreensão deste verso é sabermos que as palavras duraram, vigoraram ou existiram, que aparecem em algumas versões não se encontram no original.
Na tradução de "Almeida Revista e Corrigida" está duraram em grifo, indicando que ela não se encontra no original. Foi um acréscimo do tradutor para a complementação do sentido.
Para uma adequada compreensão do sentido, esta passagem deve ser colocada ao lado do texto paralelo de SÃO MATEUS 11:13, que diz a mesma coisa, com mais clareza:
"Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João".
Assim, Lucas nunca pretendeu afirmar que a lei de Deus foi abolida depois de João. Entram, porém em contradições:
a) Afirmam que a Lei parou com João Batista, precursor de Cristo.
b) Afirmam que a Lei vigorou até a 1ª vinda de Cristo.
c) Afirmam taxativamente que a Lei findou na cruz.
Vemos aí a incoerência de TRÊS ABOLIÇÕES da Lei!
Nós, porém podemos provar que a Lei e os profetas continuaram depois de João:
a) A LEI
"Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos" Mat. 19:17.
b) OS PROFETAS
O texto bíblico nos informa que houve muitos profetas nos tempos apostólicos. Ler:
Atos 2:17 e 18 - " ... e profetizarão".