17/12/09

ESTUDO SOBRE A ÉTICA CRISTÃ

No mundo contemporâneo, a igreja sofreu modificações drásticas com relação ao comportamento pessoal de cada membro. Junto com a chamada evolução, que na verdade está mais para descobrimento do próprio livre-harbítrio, está a responsabilidade de lidar com o conhecimento do bem e do mal, que é a razão, que nos foi imposto pelos primeiros “homens” (Adão e Eva). Dado este é fato, entendemos que razão, é a forma de se executar o livre-harbítrio com o conhecimento do bem e do mal, de forma a identificarmos correctamente o que é e o que não é lícito ou conveniente realizar. Este é o princípio da Ética Cristã. Entender este ponto é crucial para compreender a lógica deste estudo, e saber aplicar a ética cristã ao seu dia-a-dia.
Em 1ª Coríntios 14:26-33 diz: Deut. 1:3
26. Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja.
27. Se algum de vocês falar em línguas estranhas, então que apenas dois ou três falem, um depois do outro, e que alguém interprete o que está sendo dito.
28. Mas, se não houver ninguém que possa interpretar, então fiquem calados e falem somente consigo mesmos e com Deus.
29. No caso de dois ou três receberem a mensagem de Deus, estes devem falar, e os outros que pensem bem no que eles estão dizendo.
30. Se uma outra pessoa que estiver ali sentada receber a mensagem de Deus, quem estiver falando deve se calar.
31. Vocês todos podem anunciar a mensagem de Deus, um de cada vez, para que todos aprendam e fiquem animados.
32. Quem fala deve controlar o dom de anunciar a mensagem de Deus,
33. pois Deus não quer que nós vivamos em desordem e sim em paz.
Esta passagem nos mostra uma série de critérios a ser seguidos quando colocamos em pauta a liturgia do culto. Bom, primeiro passo, o que vem a ser (significar) a palavra liturgia? No dicionário Michaelis denota-se o seguinte: “Liturgia” – s. f. Ordem das cerimónias e preces de que se compõe o culto público e oficial instituído por uma igreja, resumindo, liturgia é nada mais e nada menos do que a organização cerimonial do culto, ou, pautar a maneira como o culto será conduzido.
Nos versículos acima, temos claramente as directivas (regras) para a liturgia de um culto, Paulo coloca bem nítido a maneira como as pessoas responsáveis e principalmente os membros devem se portar, se dirigir, durante o momento em que Deus está presente, sabendo que se fosse uma autoridade pública presente no local, haveria uma maneira mais respeitosa de se comportar mediante a presença dele. Mas como Deus não se faz fisicamente visível, então há uma certa displicência. Na minha visão, entendo claramente ao contrário, é exactamente neste momento que devemos nos manter numa postura de mais respeito e “inclinação patriótica espiritual” (vou falar disso mais na frente), para com o Senhor.
Em 1ª Coríntios 12:12-13, Paulo diz também:
12. Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo.
13. Assim, também, todos nós, judeus e não-judeus, escravos e livres, fomos baptizados pelo mesmo Espírito para formar um só corpo. E a todos nós foi dado de beber do mesmo Espírito.
Nesta passagem, Paulo exemplifica para a igreja de corintos algo de extrema importância mas simples e primária; Que a igreja do Senhor, todas, têm suas funções com seus respectivos responsáveis como membros, cada um executando uma acção/medida diferente do outro, mas com uma finalidade, o crescimento e o desenvolvimento do corpo.
A principal característica do corpo de Cristo está sendo mencionada no versículo 13, quando ele diz: “Assim, também, todos nós, judeus e não-judeus, escravos e livres, fomos baptizados pelo mesmo Espírito para formar um só corpo. E a todos nós foi dado de beber do mesmo Espírito.”, que é a prática da aceitação do homem espiritual, sem observar o que ele é por fora, rico ou pobre, velho ou novo, gordo ou magro e etc, cuja meta é formar um único corpo baptizado pelo mesmo espírito.

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