20/12/11

A Besta apocaliptica - Revisado

“ Quem é semelhante a besta e quem poderá pelejar contra ela?” Apocalipse 13

Em toda historia sempre o poder se impôs sobre o homem de forma devastadora, e para tanto, não raras vezes, usou beleza, ostentação, símbolos religiosos, propaganda, e outros artifícios para estabelecer ainda mais a “dignidade” e supremacia do seu poder.

Foi o caso dos faraós egípcios, ou dos reis “divinos” da antiguidade para os quais eram edificadas estatuas, construções suntuosas e símbolos comemorativos com significado religioso. Eram “divinos” Césares enriquecendo com “justos” impostos, eram papas que coroavam e descoroavam reis em quase toda idade media, vendendo “justas” indulgências (perdão e salvação) andando em carruagens, morando em palácios, catedrais, eram ricos, poderosos e “abençoados” que ate hoje, são considerados pela maioria e por si mesmos, como “prósperos” no Senhor, desfilando sua benção diante dos demais excluídos de sua pompa, entusiasmo, castas, karmas, poder e alegria de viver regaladamente. Quando poderosos cristãos são questionados sobre a falta de semelhança com Cristo em simplicidade, o qual em sua vinda humilde quebrou tal paradigma, não poucos ainda conseguem responder que Jesus já sofreu por eles toda humilhação e sofrimento.

A tendência humana de se precaver do poder é visível em toda historia, é comum ver pessoas com seu poder “subindo para a cabeça”, gastam volumosas somas com ostentação ao lado de muitas misérias e miseráveis na terra. Mesmo que seja qualquer poderzinho, fama, dinheiro, beleza, agilidade, inteligência (não sabedoria), etc. são o bastante para fabricar uma cabeça orgulhosa, que se impõe diante dos demais exigindo submissão em todo quanto for aspectos que se possam avistar: Decisões diversas, financeiras, valores, Idéias e ate religiosidade é determinado por quem tem mais poder.

Mas quem disse que prosperidade não tenha uma parcela de verdade bíblica também se coloca no outro extremo, pois benção e prosperidade marcaram promessas e a vida de muitos servos de Deus, não obstante, todos tiveram que passar pelo deserto de Moises, de Jó, de Davi, de Abraão, homens ricos e prósperos que passaram por grandes provações. Mas essa regra que liga sucesso material a “abençoados” na Bíblia, é muito frágil, pois não poucos sucumbiram em seu corpo material como foram o caso de muitos profetas e a maioria dos co-participantes do sofrimento do Filho de Deus em seu martírio, o qual por si mesmo, já desmonta essa relação materialista de pensamento.

Diante disso, quero alertar para o texto da imponente besta apocalíptica para a qual a terra em simpatia aclama: “Quem poderá pelejar contra ela? E toda a terra se maravilhou seguindo a besta”.

Ali se fala de um poder politico-religioso conquistando a simpatia de toda a terra e se impondo não pela benção de Deus, mas pela sua grandeza e forca, domínio terreal, ajudada pelo inimigo de Deus.

18/12/11

SALVO UMA VEZ, SALVO PARA SEMPRE?

Perguntaram a um pregador:
— O irmão é calvinista ou arminianista?
— Depende do público — respondeu. — Se os ouvintes forem teólogos, sou calvinista. Se forem leigos, prefiro ser arminianista...

Calvino acreditava na predestinação incondicional, teoria pela qual ele defendia cinco pontos principais:
Eleição incondicional. De acordo com Calvino, Deus teria escolhido certos indivíduos para a salvação, antes da fundação do mundo. Tais eleitos, de modo soberano, são conduzidos a uma aceitação voluntária a Cristo. Quanto aos não-eleitos, já estariam condenados ao sofrimento eterno desde o útero!

Expiação restrita. A obra expiatória de Cristo teria sido realizada apenas em prol de alguns eleitos, e não por toda a humanidade.

Graça irresistível. O calvinismo afirma que o Espírito Santo chama os eleitos internamente, em seus corações, e os leva à salvação. Tal chamado não estaria limitado ao livre-arbítrio; é o Espírito quem, pela graça, conduz o eleito a crer e se arrepender.

Incapacidade total. Em decorrência do pecado, o homem teria perdido a capacidade de crer no evangelho. Ele possui a faculdade da volição, o livre-arbítrio, porém a sua vontade não é livre, na prática, haja vista estar presa à sua natureza decaída.

Impossibilidade de perda da salvação. Todos os escolhidos por Deus, pelos quais Jesus teria morrido, estariam eternamente salvos, haja o que houver. Eles, por conseguinte, perseverarão até o fim, não por sua própria vontade, mas por obra do Espírito Santo em seus corações.
Já Armínio afirmava que, apesar do pecado ter afetado seriamente a natureza humana, o homem não foi deixado em um estado de total impotência espiritual. Para ele, a eleição de certos indivíduos baseia-se na presciência de Deus, conhecimento prévio de que os eleitos corresponderão ao seu chamado. Acreditava que a obra de Cristo não assegurou efetivamente a salvação de ninguém.
É claro que Calvino e Armínio tinham razão em alguns pontos que defendiam. Mas, se você está se firmando na teologia desses homens falíveis, receio que esteja em um terreno movediço. Se você tem travado longos debates para defender o pensamento deles, esqueceu-se de que “... toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pe 1.24,25).

CARO CALVINO, PERMITA-ME DISCORDAR

Segundo as Santas Escrituras, a escolha para a salvação foi, primeiramente, coletiva — Deus elegeu em Cristo o seu povo (Ef 1.4,5; 1 Pe 2.9). Daí Jesus ter dito: “... edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Isso significa que o Corpo de Cristo foi escolhido antes da fundação do mundo. Não houve, pois, a eleição de uns indivíduos para a salvação e de outros para a perdição.

Não existe eleição individual? Na verdade, o plano de salvação abrange todos os indivíduos que vão sendo incluídos na Igreja por meio da fé na obra de Cristo, como lemos em Atos 2.47: “... acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (ARA). A Igreja já foi eleita, porém ainda há lugar para mais pessoas nesse Corpo: “... quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap 22.17).

Jesus enfatizou que a eleição individual é para quem aceita o seu chamamento geral para a salvação (Mt 11.28-30). Ao afirmar que “... muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”, Ele revelou que, das multidões que ouvem o Evangelho, apenas uma parte o segue (Mt 22.14).
De acordo com Efésios 1.5, o Senhor “... nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. No entanto, quando os indivíduos se tornam efetivamente filhos de Deus e parte integrante do povo eleito? A resposta está em João 1.12: “... a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”.

A Palavra de Deus menciona, ainda, a eleição individual de alguns homens para o ministério. Paulo afirmou que Deus o separou desde o ventre de sua mãe e o chamou pela sua graça (Gl 1.15). O mesmo aconteceu com Davi (Sl 22.10), Jeremias (1.5), Isaías (49.1) e João Batista (Lc 1.15). Contudo, essa escolha soberana do Senhor para o santo ministério não interfere em seu desejo de salvar a todos os seres humanos (1 Tm 2.4).

Essa eleição individual não exclui o livre-arbítrio, uma vez que os homens de Deus mencionados podiam desobedecer à chamada divina. Paulo deixou claro isso ao contar o testemunho de sua conversão ao rei Agripa: “E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? (...) Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial” (At 26.14-19). E se o apóstolo tivesse desobedecido à visão?

JESUS ESCOLHEU "UM DIABO"?

Em Romanos 8.29,30, está escrito que Deus predestinou para a salvação aqueles que conheceu por antecipação: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de

13/12/11

TEXTOS MAL COMPREENDIDOS SOBRE O ASSUNTO DA ALIMENTAÇÃO

Cristo declarou em Marcos 7:18-20: “Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.

Coerência das Escrituras
Que questões estão aqui envolvidas? O Novo Testamento deixa bem claro: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Cor. 6:19, 20). E também: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Cor. 3:17); “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31).

As Escrituras são coerentes. Elas não iriam ensinar-nos a cuidar bem com o que comemos e bebemos num lugar para noutro ensinar que não importa o que comemos ou bebemos. O problema com o texto de Marcos 7 é que muitos não percebem a natureza do debate que Cristo está levando a cabo. O mesmo ocorre com a atitude de Cristo quanto à lei divina e, particularmente, o sábado, tão mal compreendida por certos intérpretes bíblicos.

A Lei e o Sábado, Como Entender Tais Debates?
Quanto à lei, basta ler todo o seu Sermão da Montanha, em Mateus caps. 5 a 7, para perceber que Jesus não fala nada em alguma nova lei que veio implantar para substituir a antiga lei divina. De modo algum, tanto que afirma no início que não veio aboli-la, e sim cumpri-la, incentivando os discípulos a uma obediência a essa lei de modo a “exceder em muito a [justiça] dos escribas e fariseus” (Mat. 5:20).

Na seqüência, a ênfase de Cristo é exaltar os princípios mais profundos e espirituais da lei, perdidos de vista pela liderança religiosa judaica (“ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo”). Ele não faz tais comentários no sentido de substituição de lei nenhuma, mas de interpretação do correto sentido e valor da lei divina que permanece como norma de vida, firmada que é no duplo princípio de “amor a Deus sobre todas as coisas” e “amor ao próximo como a si mesmo” (ver Mateus 19:17-19 e 22:36-40, cf. Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5). Afinal, já o patriarca Jó, no seu antiquíssimo livro (muitos entendem ter sido o primeiro livro da Bíblia escrito), declara: “Fiz concerto com os meus olhos para não olhar com lascívia para uma donzela” (Job 31:1, NIV). Portanto, olhar para uma mulher com intenções impuras não é um princípio que passou a valer a partir das palavras de Cristo, bem como odiar um semelhante sempre foi errado.

11/12/11

DEUS RESPLANDECE DAS TREVAS

A correta interpretação da Bíblia deve começar com a verdade básica de que Deus deu uma revelação de Si mesmo e a Sua vontade. Sem isso, o homem estaria no mar sem estrelas ou sem bússola, e todos os seus pensamentos do que é a vontade de Deus não seriam nada senão a imaginação de seu próprio coração e mente depravados. Pela natureza ninguém entende a verdade de Deus, pois ela está numa esfera estranha ao pensamento do homem. Assim lemos em 1 Coríntios 2.14. O pecado perverteu de tal forma o pensamento humano que o homem não pensa como Deus pensa, Isaías 55.7-9. Daí, a verdade de Jeremias 10.23.
Os primeiros versículos da Bíblia, Génesis 1.1-6, sugerem essa revelação que Deus fez de Si mesmo, pois embora os versículos 3-5 estejam relacionados à luz literal, é certo porém que há um simbolismo aí que é explicado mais tarde como tendo a ver com iluminação espiritual, 2 Coríntios 4.3-6. Observe aqui o versículo 6 em particular: "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, [referindo-se a Génesis 1.3-5] é quem resplandeceu nos nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." Aqui está a revelação de Deus de Si mesmo, e essa revelação foi feita com a maior plenitude e conclusão com a vinda do Filho de Deus numa natureza humana, conforme lemos em João 1.18: "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigénito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer". Muitas vezes as Escrituras mostram que as coisas literais têm um sentido simbólico e típico que não é evidente à primeira vista.
Essa primeira e importantíssima Lei de Interpretação da Bíblia " A Lei da Revelação " é tal que se não formos sólidos nela, não poderemos ser sólidos em nada mais, por mais sinceros ou zelosos ou instruídos que possamos fora disso ser. É isso o que mostra Isaías 8.20. "À lei e ao testemunho" Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há nenhuma luz neles". Isso é suficientemente claro, não é "Toda luz espiritual = verdade " corresponderá à Lei e ao Testemunho de Deus.
Essa Lei é que Deus revelou tudo o que alguém precisa saber sobre todas as coisas espirituais. Ele não falou extensivamente nas esferas da ciência, matemática, genética e muitas outras esferas, mas onde Ele falou nessas áreas Ele falou em verdade. Lemos em Deuteronómio 29.29 acerca do dever humano com relação à revelação de Deus dos assuntos espirituais. "As coisas encobertas são para o SENHOR, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei". Deus reservou muitas coisas secretas para Si, e o homem não tem nem a capacidade de conhecê-las nem lhe compete sondá-las, mas ele está sob a obrigação de saber e fazer o que foi revelado. E ele está por natureza sob maldição por negligenciar saber e fazer o que foi revelado, Gálatas 3.10.
Essa Lei da Revelação terá relação com quatro verdades básicas, a primeira sendo A Revelação do próprio Deus, da qual já falamos brevemente. Embora a própria criação testemunhe da existência de Deus, e o Salmo 19.1-4 deixe toda a humanidade sem desculpa por não se submeter a Ele, Romanos 1.18-20, contudo há muitas coisas sobre Deus que o homem não poderia saber se não fosse pelo fato de que Ele as revelou nas Escrituras.
O primeiro versículo da Bíblia é um testemunho da natureza triuna da Divindade, pois a palavra "Deus" traduz o substantivo hebraico Elohim. A palavra raiz "Eloh" significa literalmente "o Forte", e isso é evidenciado em que esse Forte criou o mundo, e tudo o que está nele, de modo que todos pertencem a Ele por direito de criação, 1 Coríntios 10.26. Essa verdade acusa todo ser humano que não vive em submissão à vontade de Deus. A terminação "-im" é a terminação plural das palavras hebraicas. E aqui é necessária uma explicação. Em português temos substantivos no singular, referindo-se a um, e no plural, referindo-se a dois ou mais. Mas a língua hebraica é diferente, pois tem três números: singular " um; dual " dois; e plural " três ou mais. Daí, a terminação plural desse substantivo se refere a Deus "o Forte " como um Ser uniplural

10/12/11

A Maravilhosa Família de Deus

Como os cristãos devem tratar aqueles que são diferentes? Como devemos tratar aqueles que não acreditam como nós?
Aqui está um enigma, muito antigo que tem sido discutido por séculos e ainda é complicado tentar desvendar: Irmãos e irmãs, não tenho nenhum, mas o pai do homem é filho do meu pai. Quem é esse homem?
É um quebra-cabeças lógico baseado nas complexidades das relações humanas. (Não vou dizer-lhe a resposta, mas posso dizer-vos que a resposta não é o que você primeiro supôs!)
Aqui está um enigma muito mais fácil sobre os relacionamentos: Se duas pessoas têm o mesmo pai, o que isso faz delas uma para a outra?
Você não tem que pensar sobre isso por muito tempo. Pessoas com o mesmo pai são irmãos e irmãs.
Deus é Pai de todos
A Bíblia repetidamente descreve Deus como nosso Pai. Jesus o chamou “Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6:9). Cada um de nós tem um pai humano, é claro. Mas Deus, como Criador e Sustentador de toda a humanidade, é nosso “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Efésios 4:6).
Então, se cada pessoa no planeta, com a nossa infinita gama de tons de pele e características, diversamente vestidos, falando milhares de línguas diferentes, tem Deus como Pai, então o que isso nos torna um relação ao outro?
Irmãos e irmãs, é claro.
Um homem de pele escura na África vestindo um dashiki é meu irmão. Uma mulher vestida de quimono japonês em grossas sandálias de madeira é minha irmã. Uma Inuit vivendo em uma casa de neve no norte do Canadá faz parte da família também.
Eu tenho cerca de 6000 milhões de irmãos! E, embora nem todos nos conhecemos um ao outro, nosso Pai celeste conhece cada um de nós pelo nome.
Uma família problemática
No entanto, nós só precisamos prestar atenção ao noticiário da noite para saber que não temos agido com muita fraternidade uns para com os outros.
Olhemos as guerras em toda a terra, muitos lutaram sob a bandeira de Deus ou de outros a quem chamam deus. Observemos quão abusivos, egoístas e cruéis alguns de nós são para com os outros.
Se somos uma família, somos uma família altamente disfuncional!
No entanto, segundo as Escrituras, todos nós somos descendentes do mesmo homem e mulher, os quais também foram esculpidos e receberam a vida do próprio Deus. “De um só homem”, Paulo disse: “fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra” (Atos 17:26). Gostando ou não, somos uma família.
Não muito tempo atrás, duas famílias jovens com filhos pequenos estavam em seus lugares no avião, no aeroporto em Washington, DC, esperando os outros passageiros embarcarem. Os dois homens, que eram irmãos, estavam discutindo um artigo que tinham lido sobre qual seria o assento mais seguro no avião em caso de acidente. Um observou ao outro, “Parece que neste vôo estamos sentados ao lado do motor.”
Poucos minutos depois, um agente do FBI entrou no avião e retirou um dos irmãos e sua esposa, e depois o resto dos membros da família foram retirados. Eventualmente, todos os passageiros foram obrigados a sair do avião. No decorrer do interrogatório, a família entendeu porque foram a causa do vôo atrasado. Todos eles tinham uma pele marrom-dourada, os homens usavam grandes barbas pretas e o cabelo das mulheres estava coberto com lenços. Um passageiro ouvindo-os falar dos motores do avião, suspeitou deles e tinha passado uma nota para a hospedeira de bordo dizendo que eles poderiam ser terroristas!
Quando souberam que tinham sido retirados do avião, as autoridades ficaram envergonhadas. Um dos irmãos era um médico respeitado, o outro era advogado. Apesar de serem muçulmanos, eles haviam nascido e crescido nos Estados Unidos e falavam Inglês sem sotaque. A viagem tinha sido interrompida, não

08/12/11

IR à igreja e SER Igreja

Nos últimos muitos crentes têm assumido o conceito “igreja é onde estou, eu sou igreja”. Deste modo, dispensam ir e reunir-se com a congregação. Parece aumentar a ênfase no SER Igreja em vez de simplesmente IR à um local chamado igreja, num esforço nobre de recuperar a essência da fé e discipulado cristão, diminui consequentemente a motivação de se IR também. Para mim esse é um caso clássico do que acontece com todo movimento reacionário: vai de um extremo ao outro. A razão simples porque creio assim é que SER Igreja é algo impossível de acontecer na individualidade. Igreja é sempre plural, comunitário, sempre algo que eu não posso ser sozinho. Mas os conceitos racionais sobrepõem - se cada vez mais às Santas Escrituras e por ordem das coisas ao discernimento espiritual. Isto acontece cada vez mais desde que a Internet disponibiliza cultos, música espiritual, o meu povo pensa “aqui não há mexerico e estou na boa”, quando assim acontece algo está mal. Faz-me pensar naqueles crentes que deixam as suas congregações por incompatibilidade com um outro crente, em vez de resolver com o irmão o problema foge do irmão e vai para outra congregação, aí volta a ter problemas e vai para outra. Parecem borboletas que saltitam de flor em flor. É isto ser cristão, é isto ir à igreja? Não.

06/12/11

É NECESSÁRIA A SUMISSÃO PARA COMPREENDER A BÍBLIA?

É um fato verdadeiro que ninguém pode vir a entender genuinamente a Palavra de Deus enquanto ele estiver apegado a uma ideia preconcebida sobre o sentido de determinada passagem. Muitas vezes ele é motivado a isso por interesse próprio. A ideia preconcebida é um bloqueio mental que resiste eficazmente à verdade. Observamos isso numerosas vezes na vida de Cristo, pois muitos dos judeus foram até Ele ao saberem dos grandes milagres que Ele realizava. Contudo, quando Ele não aceitou ser forçado a entrar no molde das ideias preconcebidas que eles tinham d´Ele quanto ao que o Messias deveria ser, eles foram embora decepcionados e aborrecidos, e foram no final os que gritaram: "Crucifica-O" “Crucifica-O" O orgulho, o preconceito e as ideias preconcebidas podem levar uma pessoa a fazer loucura.
Se o homem é uma criatura caída e depravada, e as Escrituras declaram esse facto com abundância, então não se deve jamais deixar a vontade da carne exaltar-se acima da vontade revelada de Deus. Na medida em que o Espírito de Deus é o Autor das Escrituras,

03/12/11

QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A FEITIÇARIA?

Deus proíbe a feitiçaria. A Bíblia diz em Deuterenómio 18:9-13 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.”

Aqueles que estão envolvidos na feitiçaria não entrarão no reino de Deus. A Bíblia diz em Gálatas 5:19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.”

Só Deus é que sabe o futuro e não os feiticeiros. A Bíblia diz em Isaías 8:19 “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?"

EVENTOS FINAIS

02/12/11

O CULTO TEM QUE SER ESPETÁCULO?

Estou realmente preocupado com o que temos chamado de culto a Deus hoje em dia. Há algum tempo, fazíamos questão de distinguir culto de show. Hoje emprega-se um pelo outro com a maior naturalidade. Sinceramente, estou confuso...

Assista agora ao vídeo abaixo. Trata-se de um culto (culto?) evangélico (evangélico?):
http://www.youtube.com/watch?v=J3leVA6j2P0

Assistiu ao vídeo do culto (culto?). Neste, vimos um palco, cantores e músicos agindo como astros, parafernália musical, platéia animada e irreverente, luzes coloridas, danças e uma pessoa andando como um animal quadrúpede...

29/11/11

PODE O DIABO MORRER?

11 de Setembro; Afeganistão;  Médio Oriente; Balcãs; Chechénia, Sudão, Egito, .... E histórias distantes: Vietname, as duas guerras mundiais, o Holocausto, a lista é interminável.

Mas uma coisa é clara: a história está encharcada de sangue. Desfigurada e mutilada pela violência e pelo mal. No entanto, poucos consideram o demónio responsável. Poucos o culpam. Para a esmagadora maioria, é sempre: “Por que, Deus?” Ou, no caso de terramotos, fomes e inundações: “Atos de Deus”

Para ter a certeza, a própria noção de um diabo vivo não só é absurda ao pensamento secular, como também é estranha para muitos cristãos. Mas se a ausência do diabo na imaginação secular é compreensível, a sua ausência da consciência cristã é incompreensível, já que ele não é periférico, mas central para o drama da salvação. Como em 1 João 3:8 sucintamente é colocada, “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”.

Novamente, Hebreus 2:14 afirma: “também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. O próprio Jesus ofereceu a Sua libertação à pessoas possuídas pelo demónio como um sinal do advento do Reino de Deus (Mt 12:28). É por isso que na véspera de sua crucifixão, ele declarou exultante: “agora será expulso o príncipe deste mundo” (João 12:31).

A Antiga Serpente
Fundamental aqui é que a Bíblia apresenta claramente o diabo como um ser pessoal, e não como um mero símbolo do mal. Precisamente, o revela como um gênio do mal de poder sobrenatural, de profunda malícia, e horrível destrutividade. Jesus o chamou de assassino e pai da mentira (João 8:44). Paulo disse que ele se disfarça como um anjo de luz (2 Coríntios. 11:14). Apocalipse 12:9 descreve-o como o grande dragão, a antiga serpente, que lidera o mundo inteiro perdido.

E acrescenta esta séria advertência: “Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apoc 12:12). 1 Pedro 5:8 ecoa o mesmo aviso: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Efésios 6:12 diz que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

25/11/11

O CRISTÃO E A PSICOLOGIA

Aquele que criou a mente e estabeleceu suas leis, providenciou para o seu desenvolvimento de acordo com aquelas leis. Educação, pág. 41.
Verdadeiros Princípios de Psicologia nas Escrituras
Os verdadeiros princípios de psicologia encontram-se nas Escrituras Sagradas. O homem não reconhece seu próprio valor. Ele age de acordo com o seu inconfesso temperamento do caráter porque não olha para Jesus, Autor e Consumador de sua fé. Aquele que vai ter com Jesus, aquele que nEle crê e faz dEle seu exemplo, compreende o sentido das palavras: "A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus." João 1:12. ...
Os que experimentam a verdadeira conversão hão de reconhecer, com aguda percepção, a sua responsabilidade para com Deus, de operar sua salvação com temor e tremor - sua responsabilidade de tornar completo seu restabelecimento da lepra do pecado. Semelhante realização os levará a, humilde e confiantemente, pôr sua confiança em Deus. Manuscrito 121, 1902.
A Mente Dedicada a Deus Desenvolve-se Harmoniosamente
Deus toma os homens tais quais são e educa-os para o Seu serviço, se eles se entregarem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, aviva todas as suas faculdades. Sob a guia do Espírito Santo, a mente que sem reserva se dedica a Deus, desenvolve-se harmoniosamente, e é fortalecida para compreender e cumprir as reivindicações de Deus. O caráter fraco, vacilante, transforma-se em outro, forte e inabalável. A dedicação contínua estabelece tão íntimo relacionamento entre Jesus e Seus discípulos, que o cristão assimila o caráter de seu Senhor. Tem visão mais clara, mais ampla. Seu discernimento é mais agudo, seu julgamento mais equilibrado. Tão avivado é ele pelo poder vitalizante do Sol da justiça, que é habilitado a produzir muito fruto para glória de Deus. Obreiros Evangélicos, págs. 285 e 286.
A Ciência de uma Vida Cristã Pura
A ciência de uma vida cristã pura, sadia e coerente é obtida pelo estudo da Palavra do Senhor. Essa é a mais elevada educação que qualquer ser terrestre pode obter. Essas são as lições que devem ser ensinadas aos estudantes de nossas escolas, para que saiam com pensamentos puros, e mente e coração limpos,

10/11/11

COMPREENDER OS “ SÁBADOS” DE COLOSSENSES 2:16

Diz o texto: Colossenses 2:16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”.
1a. - Porque o apóstolo Paulo não iria contradizer em nada a lei divina que reconhecia como válida e vigente ao exaltá-la como santa, justa, boa, espiritual, prazenteira, digna de ser mantida em mente, segundo também o salmista dissera: “a lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma” (Romanos 3:31; 7:12, 14, 22, 25; Salmo 19:7). E além de exaltar a lei divina, Paulo recomendava sua fiel observância e sua utilização de forma legítima (Rom. 13:8-10; Efé. 6:1-3; 1 Cor. 7:19; 1 Tim. 1:8).
2a. - Porque Paulo sabia que “o sábado foi feito por causa do homem” (Mar. 2:27), para o benefício físico e espiritual do homem desde a criação (Gên. 2:2, 3; Êxo. 20:8-11), e que, sendo “homem” aplicava-se a ele também. O Apóstolo nunca teria intenção de querer desfazer algo que Deus estabeleceu e sabia não ter autoridade para tanto.
3a. - Porque qualquer noção de “fim do sábado” implicaria em tê-lo como mandamento cerimonial, mas as leis cerimoniais foram instituídas APÓS o ingresso do pecado, exatamente como uma forma de compensá-lo e propiciar expiação mediante seu simbolismo, apontando ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). O sábado não é cerimonial porque foi estabelecido ANTES da Queda (Gên. 2:2, 3). Aliás, as duas únicas instituições que ainda persistem no mundo desde antes do ingresso do pecado são o sábado e o matrimônio, ambos igualmente estabelecidos para o homem (ver Mar. 2:27 e Mat. 19:5).
4a. - Porque Paulo mesmo demonstra fidelidade à observância do sábado. Ele ia às sinagogas pregar aos

26/10/11

O Aborto à Luz da Bíblia

No Antigo Testamento, a Bíblia utiliza as mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebés e as crianças. No Novo Testamento, o grego utiliza, também, as mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebés e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.
A palavra grega brephos é empregue com frequência para os recém-nascidos, bebés e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1:41,44 a mesma palavra é empregue referindo-se a João Batista, enquanto ainda não tinha nascido, estando no ventre de sua mãe.
Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).
Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando “filho”, utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes do seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).
A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Génesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre

22/09/11

LIVRE PARA ESCOLHER

Perguntas:
Fomos toralmente corrompidos pelo pecado?
Como ficou o nosso livre arbítrio?
Temos, ainda, capacidade para escolher entre o bem e o mal?
Não posso responder a três perguntas em tão pouco espaço. Na verdade, o tema sobre o efeito do pecado sobre nós, e sobre a natureza do livre arbítrio tem sido estudado e discutido há séculos, sem uma conclusão unânime. Vou partilhar alguns conceitos para estimular o vosso pensamento. Quero iniciar com um paradoxo: A Bíblia afirma que temos livre arbítrio, mas ensina que somos escravos do pecado. Considerem este paradoxo e pense sobre ele.
1. Escravizados pelo pecado – A queda de Adão e Eva alterou radicalmente a natureza humana. O coração, centro racional e volitivo do ser humano, foi corrompido: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e a sua doença é incurável. Quem é capaz de o compreender? (Jer. 17:9). O dano foi irreparável; os seres humanos não são apenas incapazes de se compreenderem, também se enganam uns aos

13/09/11

O ESPÍRITO SANTO NO APOCALIPSE

Pergunta: Ouvi algumas dúvidas sobre a pessoa do Espírito Santo no livro do Apocalipse. O Espírito é um membro da Trindade no Apocalipse?

O Espírito desempenha um papel importante no livro do Apocalipse. De facto, o livro começa e termina com referências ao Espírito (Ap. 1:4; 22:17). Para alguns, porém , o facto do Espírito não ser descrito como estando sentado no trono como o Pai e o Filho, significa que Ele não é uma pessoa, muito menos um membro da Trindade. Vamos examinar as evidências.
1. O Papel do Espírito no Apocalipse – O Espírito é chamado “Espírito de vida” (Ap. 11:11), algumas versões dizem “o sopro de vida”), ou seja, Ele é vida e dá

08/09/11

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS ADVENTISTAS E OS LUTERANOS?

Amigos realmente sinceros e de longos anos, cristãos dedicados e leais a Deus, dispostos a doar-se um ao outro nas dificuldades, às vezes vêem-se diante de problemas que turvam a amizade por serem de religiões diferentes, problemas que gostariam de superar, mas que, por não conseguirem entender bem a sua causa, se entristecem e até se desanimam. Muitas e lindas amizades correm o risco de se terminar quando esbarram num obstáculo muito sério: o Preconceito Religioso.
Qual a razão do  Preconceito Religioso ser assim tão perigoso? Porque ele é o pai dos gêmeos da Intolerância e Desrespeito, que são

31/08/11

CONTRA QUEM GUERREIA O ANTICRISTO?

"NINGUÉM DE MANEIRA ALGUMA VOS ENGANE." II TESSALONICENSES 2:3.
NOS DIAS DO IMPÉRIO ROMANO, PISA, NO CENTRO NORTE DA ITÁLIA, TINHA UM IMPORTANTE PORTO PARA A MARINHA IMPERIAL. DURANTE A ÉPOCA MEDIEVAL, A CIDADE TEVE GRANDE DESTAQUE ECONÓMICO E POLÍTICO. HOJE, PISA É FAMOSA PELA UNIVERSIDADE, OS TESOUROS DE ARTE E OS MONUMENTOS HISTÓRICOS. E A MAIS NOTÁVEL DAS ATRAÇÕES É A TORRE, QUE TEM UMA INCLINAÇÃO DE CINCO METROS PARA O

29/08/11

AS QUATRO FACES DE JESUS

Por que existem quatro evangelhos no Novo Testamento? Por certo um seria suficiente. Essa foi, pelo menos, a opinião de Taciano, pai da igreja no segundo século, o qual compôs o DIATESSARON, uma tradução dos evangelhos em língua siríaca. Em vez de traduzir os quatro evangelhos, ele compilou uma “harmonia” tomando a versão de cada história importante e inserindo-a numa harmonização dos evangelhos. João Calvino escreveu um comentário sobre cada livro da Bíblia, excepto os evangelhos, para os quais preparou também uma harmonia; então escreveu um comentário a respeito.
Contudo, Taciano e Calvino são excepções. Os quatro evangelhos têm figurado no Novo Testamento desde a primeira vez que alguém perguntou que escritos deveriam ser nele incluídos. As razões por que os primeiros cristãos decidiram conservar os quatro evangelhos no Novo Testamento não são conhecidas. Mas por que o fizeram, temos agora quatro testemunhos ligeiramente diferentes sobre Jesus. Assim como diversas

16/08/11

TRANSGREDIRAM OS DISCÍPULOS O DIA DE SÁBADO?

(Mateus 12:1-2).
– Que mal existe em que alguém no Sábado, com fome, arranque uma ou mais espigas de milho ou uma fruta para comer? Só uma mente farisaica pode assim pensar. E, de facto, foram os fariseus os seus acusadores. Jesus disse aos fariseus: “… é lícito fazer bem no Sábado.” Mateus 12:12.
Por exemplo: Quem é que hoje, a caminho da igreja e tiver uma avaria no carro, no dia de Sábado, não envidará todos os esforços para prosseguir caminho? – Abandona, segue a pé, apanha o autocarro, chama um táxi? O que será mais racional e em consciência não colida com o espírito de Sábado?
O Sábado do qual Jesus é Senhor (Mat. 12:8) é um dia deleitoso, aprazível, sem jugos ou fardos. É um dia alegre, que dá prazer e não enfado. O Sábado dos fariseus é que é frio e escudado na letra que mata.
Jesus comparou o acto de David (com fome entrou no templo e comeu os pães do altar, o que só aos sacerdotes era permitido) com a atitude dos fariseus. E depois arrematou categoricamente: “Está aqui quem é maior que o templo.” Mateus 12: 3-6.
Porque razão Jesus não disse: “Está aqui quem é maior do que o Sábado?” Sim, porque não afirmou isso? Jesus não pode contradizer-Se. Se Ele tivesse afirmado ser maior que o Sábado, seria um forte argumento para colocar o Sábado em causa. Mas o não afirmar é indicação segura que não era esse o plano do Senhor abolir este santo preceito da Lei moral ou transferi-lo para outro dia (como é pretendido por alguns).
De outro modo, porque aconselharia esta oração? “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20). Isto foi dito por Cristo antes de morrer e focalizava um facto acontecer 39 anos após a Sua ascensão ao Céu. Não é, por conseguinte, prova insofismável a favor do Sábado, depois de Sua morte?
Extraído do Livro: Assim diz o Senhor da autoria de Lourenço Gonzales.

EXISTE TRINDADE NA BÍBLIA?

11/08/11

FARISEU E O PUBLICANO, COM QUEM ME IDENTIFICO?

No livro de Lucas, Jesus partilha uma poderosa parábola que nos desafia a fazermos um saudável exame de consciência. A parábola descreve dois homens a visitar a mesma igreja, ambos oram ao mesmo Deus. Mas algo entre os dois é muito diferente.
“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:10-14).
A lição claramente expõe, obviamente, que a humildade é melhor do que o orgulho. Mas eu tenho constatado muitas vezes com a Palavra de Deus que quanto mais olhamos para ela, mais ampla e profunda ela se torna. Quanto mais investimos em explorá-la, mais dividendos da verdade, nós acumulamos. E ao longo do tempo ocorreu-me que há muito mais nesta parábola do que nós vemos geralmente com apenas um olhar breve.
Uma Parábola Impactante.
Nos dias de Jesus os fariseus eram contados entre os mais piedosos e religiosos de todos os crentes em Deus. Por outro lado, os publicanos ficaram marcados como mercenários infiéis e injustos. Eles eram vistos

30/07/11

O FALSO LEMA DA PROPAGANDA DO CACP

 Numa comunidade do Orkut um indivíduo que se apresentou como “representante” do CACP (possivelmente o Prof. Paulo Cristiano), falhou em responder a perguntas bem objetivas, claras, que um irmão adventista levantou.
Para quem não sabe, vamos mais uma vez reproduzir o que constitui a linha de pensamento doutrinário tradicional, tanto dos protestantes e evangélicos quanto dos católicos sobre a Lei de Deus e o Dia do Senhor:
A — Os Dez Mandamentos são universais e eternos, válidos e vigentes para os cristãos.
B — A lei divina nas Escrituras se diferencia em preceitos morais, cerimoniais, civis, etc.
C — Dentro do Decálogo há o quarto mandamento estabelecendo que um dia inteiro entre os sete da semana deve ser o dia de descanso a ser santificado. Este princípio foi instituído na criação do mundo e deve ser mantido pelos cristãos hoje (mesmo que aplicado ao primeiro dia, sendo chamado de “Sábado Cristão”).
D — Jesus não transgrediu o quarto mandamento, mas sim reformou a sua observância de acordo com a essência do princípio sabático.
Esses 4 posicionamentos teológicos foram estabelecidos oficialmente há séculos em documentos confeccionais batistas, presbiterianos, metodistas, luteranos, congregacionalistas, anglicanos, episcopais, católicos, ortodoxos, e mais recentemente por assembleianos, mórmons, e muitos outros mais. Como seria coerente relacionar ao CACP o texto de Judas 3 (sobre “a fé uma vez confiada aos santos”) enquanto que estão em grande contradição com o ensinamento de todas essas igrejas-mãe sobre essas questões? Pois assim devemos denunciar os erros propagados pelo CACP: a heresia Neo-Antinomista/Dispensacionalista, que está muito longe de representar o pensamento clássico, histórico e oficial de todas as igrejas-mãe da cristandade (das quais tantas outras derivaram).

27/07/11

A CRONOLOGIA DO SALMO 150 E O USO DE DANÇAS E TAMBORES

Por Gilberto Theiss
Introdução
Em diversas discussões acerca da música apropriada para a adoração a Deus, notadamente aquelas que tratam do uso ou não de instrumentos de percussão no culto, surge a questão acerca do Salmo 150, o qual, aparentemente, não apenas admite, mas ordena a utilização deste instrumento no louvor ao Senhor em Seu Santuário.
Comumente, este salmo tem sido utilizado como evidência para inserir, dentro do contexto da adoração, as danças e os tambores (que em nossos dias se apresentam na forma de grupos de dança coreográfica e diversos instrumentos de percussão, inclusive a bateria, típica dos conjuntos de rock). Em demanda desta discussão é que faremos uma avaliação mais criteriosa da estrutura e conteúdo supostamente dogmático do Salmo em questão contrastando-o com os períodos bíblicos e seus costumes subjacentes. Desta forma, além de resolver a questão em pauta, poderemos desferir os valores de implicação para os dias atuais absorvendo princípios que sejam relevantes para uma adoração efetiva que seja conivente com a verdade de um Deus sublime, grandioso, puro e santo. Tendo em mente que a experiência relatada pela Escritura a respeito da oferta de Caim (Gênesis 4:3-5) possui uma intensidade plausível e razoável do significado da adoração como uma resposta humana aos moldes da vontade soberana de Deus, devemos então traçar uma linha divisória entre gostos e vontades pessoais com a vontade divina. Assim como o dízimo, a adoração deve seguir parâmetros de devoção que estão além dos desejos humanos e seguir fielmente os conselhos expressos na Escritura mesmo que sejam revelados de forma latente.
A teologia nos apresenta que muitas verdades ensinadas pela Palavra de Deus podem ser expostas referencialmente ou inferencialmente, mas o fato de serem apresentadas de forma inferente, não significa que estas verdades perdem o seu espaço de valor e de objetividade. As subjetividades também apresentam significados que visam fortalecer princípios em detrimento de costumes pagãos amalgamados às culturas de cada época e lugar. A Bíblia é composta de veracidade como um todo, e tudo nela expressa verdades e ensinamentos para todos os tempos e culturas. A Escritura e suas mensagens – por mais aborrecíveis que possam parecer a nós, pecadores, os seus ensinamentos – devem estar acima de qualquer conceito, cultura, pessoa, filosofia e ciência. Falando sobre este aspecto, bem ilustrou Charles Colson ao afirmar que “a guerra cultural não é só sobre aborto, direitos dos homossexuais, ou o declínio da educação pública. Esses são apenas os conflitos. A verdadeira guerra é uma luta cósmica entre a cosmovisão cristã e as várias

26/07/11

EXPLORANDO AS RAZÕES DO SOFRIMENTO: PORQUÊ EU?

Os médicos que tratam pacientes crónicos ou terminais ouvem sempre perguntar: “Porque isto aconteceu comigo?” Esta é uma pergunta impossível de responder, ela começa com um “porquê” e não “como”. O “Como” é respondido pela ciência, enquanto o “porque” parece procurar uma explicação religiosa.
Estou a ser alvo de forças que não posso controlar? Estou a ser punido por Deus por algo que eu fiz? Os Bem-intencionados confortadores podem oferecer as suas próprias respostas: “Deus está lhe ensinando alguma coisa”, ou “seja grato pelo que você está enfrentando uma vez que este é o método de Deus para purificar você no fogo purificador”. Essa empatia é mais ofensiva do que útil. E também reencarna a heresia que Jesus combateu em Seu ministério:
“E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus” (João 9:1-3). Jesus é claro: A

18/07/11

LEONARDO DA VINCI

Estudar a vida de Leonardo da Vinci significa descobrir um homem além do seu próprio tempo. Embora seja mais conhecido pelas suas obras de arte, ele foi também um brilhante arquitecto, engenheiro, matemático, geólogo, biólogo, físico e filósofo. E, acima de tudo isso, foi também um genuíno cristão, que amava a Bíblia e cria no Deus que ela revelava. Segundo a opinião de muitos, da Vinci pode ser considerado o fundador da ciência moderna.
Ele nasceu a 15 de Abril de 1452, no período a que os historiadores vulgarmente chamam de Renascença. Não se tem muita certeza sobre o

RESPOSTA A QUESTÕES DE UM LEITOR SOBRE OS ADVENTISTAS

Um Leitor nos escreveu:
Quem são vocês? E porque com o passar do tempo estão a tentar identificar-se como uma igreja evangélica? Aceitam músicas de outras denominações, acaso não são os únicos escolhidos. Considerando-se os únicos escolhidos seria esperável que não usassem-se músicas dos considerados “mundanos” não acham?
RESPOSTAS:
“Quem são vocês?”
Somos os Adventistas do 7° Dia, guardiães da Lei de Deus e proclamadores da Segunda Vinda de Jesus para julgar os vivos e os mortos, acabar com pecado e

17/07/11

TERIA DEUS UM POVO ESCOLHIDO PARA SALVAR?


O programa do dia 07/06/11 respondeu as seguintes questões:
Uma pessoa que não é adventista pode ser salva também, ou somente os membros de uma religião específica serão salvos?
Como provar que Ellen White foi realmente uma profeta? Poderão surgir ainda novos profetas?
Quando Jesus absolveu a mulher adúltera, Ele não estava aceitando o adultério?
Como posso devolver o dízimo se não tenho uma religião?
O dízimo teve ser entregue somente na casa do Senhor, ou pode ser entregue para algum projeto que venha beneficiar a casa do Senhor?
Por que vocês pregam a guarda do sábado, mas a TV Novo Tempo trabalha nesse dia?
Existe contradições entre os textos de Mateus 7:22 e 23, Marcos 16:16 e 17?
Como comprovar biblicamente a existência do Espírito Santo?

06/07/11

Os Santos do mês de Junho: António, João Batista e Pedro

Os santos intercedem mesmo por nós? Algumas pessoas perguntam se a intercessão dos santos é uma realidade. A Igreja Católica Apostólica Romana sempre acreditou que as pessoas, que morreram, tendo a vida santificada, vão imediatamente para o céu. Eles se baseiam no livro apócrifo (não canônico ) ou seja, não inspirado de II Macabeus 15:11-15 onde diz assim:
“Narrou-lhes ainda uma visão digna de fé uma espécie de visão que os cumulou de alegria. Eis o que vira:

01/07/11

SALVAÇÃO PROVIDA POR DEUS EM CRISTO

Tudo foi provido, da parte de Deus, para a salvação do homem, para que ele tivesse, nova mente, o direito à vida eterna. E está escrito que os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento (Romanos 11:29).

A salvação, portanto, agora é livre e de graça para quem dela quiser lançar mão. O que é necessário ser feito, então, para se obter a salvação? A Palavra de Deus responde: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo... (Atos 16:31).

Crer em Jesus Cristo, para a salvação, implica em aceitá-Lo como Salvador pessoal. O simples ato de n´Ele acreditar não é suficiente, pois as próprias Escrituras afirmam que também os demónios crêem e estremecem

29/06/11

AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA

As explosões nucleares em Hiroshima e Nagasaki e a destruição das Torres Gémeas continuam como exemplos significativos da violência. Contudo, a violência não se limita somente à guerra e ao terrorismo. Pelo contrário, a violência permeia toda a natureza das relações humanas e manifesta-se em todas as formas de abuso, muitas vezes não tão evidentes.
João era uma pessoa muito gentil e educada. A sua conversa era agradável e sua presença impunha respeito. Frequentava a igreja regularmente e ajudava nas diferentes actividades da mesma. Lembro-me que ele tinha interesse sincero com a reverência na adoração. No entanto, um dia eu vim a saber que João batia na esposa que estava grávida. Algo profundo no coração de João o levava a abusar violentamente da sua esposa.
A Bíblia reconhece a existência e condena o comportamento violento em todas as áreas da atividade humana, como, por exemplo, a política (Ez 45:9), o casamento

27/06/11

JESUS O “UNIGÉNITO FILHO DE DEUS” – GERADO OU ETERNO?

A palavra “unigénito” (monogenes), quando aplicada a Cristo, destaca a Sua singularidade – Ele é o único através do qual podemos obter vida eterna.
As Escrituras falam de Jesus como sendo eterno (Jo 1:1; Hb 1:8,10-12, etc). No entanto, deparamo-nos com passagens onde Jesus é chamado de “unigénito” (por exemplo, Jo 3:16), palavra que vem do latim ”unigenitus” cujo significado é “único gerado por seus pais, filho único”.1 Mas, se Jesus é eterno, como pode ter sido “gerado”?
As línguas bíblicas são de muito auxílio para uma boa interpretação dos textos bíblicos. Nesse sentido, um estudo do significado da palavra grega monogenes ajuda a compreender melhor a Pessoa do Filho na Sua relação com o Pai e a humanidade.
A palavra grega monogenes é composta de duas outras: monos, que significa “único” “” “sozinho” “sem igual”2 e genos, cujo significado é “espécie” “género” “classe”3 a Sua melhor tradução seria, então, “único” “único da sua espécie” “único do seu gênero”4.
A palavra monogenes tem a sua correspondente na palavra hebraica yachíd , cuja tradução é “único” “precioso” como era o caso de Isaque (Gn22:2,12,16). Ele era “único”, no sentido de ser o único filho da promessa, e não no sentido de ser o único filho gerado por Abraão.5 Talvez a melhor tradução da

24/06/11

DECLARAÇÃO SOBRE O CUIDADO AOS PACIENTES TERMINAIS

Esta declaração de Consenso foi aprovada e votada pela comissão executiva da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, Maryland, 9 de Outubro de 1992. Para as pessoas cujas vidas são guiadas pela Bíblia, a realidade da morte é reconhecida como parte da atual condição humana, afetada pelo pecado (Gén. 2:17; Rom. 5; Heb. 9:27).
“Há tempo de nascer, e tempo de morrer” (Ecles. 3:2). Embora a vida eterna seja um dom que é concedido a todos os que aceitam a salvação por meio de Jesus Cristo, os fiéis cristãos aguardam a Segunda Vinda de Jesus para a completa realização de sua imortalidade (João 3:36; Rom. 6:23; I Cor.15:51-54). Enquanto esperam pela volta de Jesus, os cristãos podem ser chamados a cuidar dos pacientes terminais e a enfrentar pessoalmente sua própria morte.
A dor e o sofrimento afligem a vida de cada ser humano. Os traumas físicos, mentais e emocionais são universais. Contudo, o sofrimento humano não tem qualquer valor meritório ou expiatório. A Bíblia ensina que nenhuma quantidade ou intensidade de sofrimento humano pode expiar o pecado. Apenas o sofrimento

15/06/11

A LEI E AS LEIS NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS

Romanos 4:15 e 5:13 - “Porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há transgressão.” – “Porque até ao regime da Lei havia pecado, mas o pecado não é levado em conta quando não há Lei.”
Aqueles que pregam que, a Lei de Deus foi abolida, forçosamente também terão de crer que não existe pecado, e se assim é, todos são justos, e todos se salvarão, creiam ou não em Cristo, tenham ou não nascido de novo. Sim, porque Deus não pode condenar nem destruir aqueles que não pecaram. Aceitando-se que a Lei Moral foi abolida por Cristo, não há mais necessidade de fé e muito menos angustiar-se por causa da perdição eterna, em chamas crepitantes.
Romanos 7:6 - “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.”
“Livres da Lei” - Por quê? Simples. Antes, porém, se você achar que esse “livre” é para fazer o que bem entende, isente Paulo primeiro. A transgressão da Lei é pecado (I João 3:4). Disso Paulo não deixa dúvidas. Diz ele: “…mas o pecado não é levado em conta quando não há Lei.” (Romanos 5:13). Guardando os mandamentos da Lei de Deus, não estaremos sob sua condenação, mas “estaremos livres” de sua penalidade. Não livres da Lei. Veja bem, o porque:
A Lei é espiritual. Paulo afirmou em Romanos 7:14. O homem carnal não é sujeito à Lei de Deus. O homem carnal transgride a Lei inopinadamente, porque é carnal. Este homem rouba e a Lei diz: “Não furtarás”. Quando porém este homem se converte, deixa de roubar; passa da esfera carnal para a espiritual, que é a própria esfera da Lei, e então ela deixa de acusá-lo de roubo. Todavia (não esperamos), se um dia esse homem voltar a roubar, novamente a Lei tornará a acusá-lo: “Não furtarás”… então, entende como a Lei não perde o valor quando o homem se converte? Ela simplesmente não terá domínio sobre ele, não o acusará por todo o tempo enquanto com ela viver em obediência, está pessoa estará “livre da lei”.
Romanos 7:7 - “Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela Lei; porque eu não conhecia a cobiça, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás”.

14/06/11

O BATISMO CRISTÃO SEGUNDO A BÍBLIA

1. Que ato está associado com a crença do evangelho?
Rª: Marcos 16:15-16 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”
2. Quando as pessoas sentiram uma convicção no dia do Pentecoste, que lhes disse Pedro que elas teríam que fazer?
Rª: Atos 2:38 “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
3. Que representa o batismo?
Rª: Atos 22:16 “Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.”
4. De acordo com as Escrituras, quantos batismo há?
Rª: Efésios 4:5 “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.”
5. Como se descreve este batismo?
Rª: Romanos 6:2-7 “De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado.”
6. Que aconteceu quando Jesus foi batizado?
Rª: Mateus 3:16-17 “Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele; e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”
7. Em que nome são batizados os crentes?

12/06/11

O ABORTO À LUZ DA BÍBLIA

Que diz Deus sobre a vida e a personalidade de um feto? As pessoas têm valor e identidade antes de nascer. A Bíblia diz em Jeremias 1:5 “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da mãe te santifiquei; às nações te dei por profeta.”
Está Deus ativo na vida de um ser humano enquanto ele está no útero. A Bíblia diz em Salmos 139:13-14 “Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”
O mandamento de Deus proíbe tirar a vida. A Bíblia diz em Êxodo 20:13 “Não matarás.”

16/05/11

O CÓDIGO DA VINCE: FIÇÃO OU REALIDADE?

O romance de Dan Brown, “O Código da Vinci”,1 vendeu mais de 40 milhões de exemplares e foi produzido com muito sucesso no cinema.2 A publicidade gerada por essa obra tem sido extraordinária. O Vaticano e o Arcebispo de Canterbury condenaram o romance,3 e o escritor Dan Brown foi, em vão, processado por crime de plágio pelos autores de obra de ficção semelhante, “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”4. A atenção massiva da mídia resultante disso obriga-nos a refletir sobre três questões: Qual é o apelo do livro? Porquê causou tal reação? Qual a razão de estarmos preocupados?
Síntese do Enredo.
Para responder a essas questões, vejamos primeiramente o enredo do livro. Robert Langdon, um professor de “Simbologia”5 da Universidade de Harvard, é chamado pela polícia parisiense para resolver o estranho assassinato de Jacques Saunière, curador do Museu do Louvre. A ação desenrola-se num período de 24 horas, iniciando-se com códigos misteriosos e símbolos escritos pelo homem assassinado. A narrativa focaliza, então, um homicida que pertence ao Opus Dei, movimento da Igreja

28/04/11

ORAÇÃO: UMA REFLEXÃO TEOLÓGICA

A teologia da oração deve examinar a natureza da oração e sua contribuição para uma melhor compreensão de Deus e nosso relacionamento com Ele. Isto deve levar-nos primeiro a olhar para os conceitos teológicos que são fundamentais à oração e, em seguida, olhar a oração como uma expressão teológica.
Fundamento Teológico da Oração.
A oração tem lugar dentro de um conjunto de crenças teológicas, embora possamos raramente pensar sobre tais crenças. Podemos ter abraçado conceitualmente tais crenças, mas não conectá-las diretamente à oração. Aqui estão alguns desses conceitos.
Oração pressupõe teísmo bíblico. A oração começa com a afirmação de que existe um Deus e que podemos nos comunicar com ele. Esta afirmação teológica imediatamente exclui o deísmo, segundo o qual Deus é o Senhor ausente ou Criador, que, após terminar seu trabalho de criação, a abandonou. A teologia da oração também descarta o panteísmo, segundo o qual Deus é concebido como um poder impessoal que permeia tudo, inclusive nós. No que diz respeito a oração bíblica distingue-se da meditação oriental, que busca a integração na consciência cósmica, enquanto a oração busca a comunhão com um Deus pessoal.
Uma vez que a doutrina bíblica de Deus é única, a oração cristã é também única de uma forma muito especial. Ela opera dentro de uma compreensão trinitária de Deus. Quando oramos, nos dirigimos ao Supremo com a fé e convicção que cada um deles está ativamente envolvido com a a gente quando elevamos nossas almas a Ele. O Espírito Santo ouve nossas expressões débeis e as articula, a fim de expressar a real intenção do nosso ser (Rm 8:26). Então, o Filho as media para o Pai, que é o objeto da nossa oração (Sl 5:2), e o Pai libera o poder que precisamos em resposta ao nosso pedido. Este ponto de vista específico de Deus fornece um quadro teológico de referência para a oração.
Oração e imanência de Deus. A questão da natureza da presença de Deus dentro de Sua criação permanece teologicamente complexa. Teólogos e filósofos vêm discutindo isso há séculos sem serem capazes de chegar a um entendimento comum. O panteísmo é uma dessas tentativas, mas não é satisfatório, porque sacrifica a pessoa de Deus. O Panenteísmo também é insatisfatório porque concebe Deus como ainda não aqui, mas como um participante no processo de transformação. Contrariamente a essas opiniões,

26/04/11

AQUI ESTÁ A IGREJA QUE TEM A VERDADE!

Há uma só verdade. Sempre foi assim, desde o princípio, porque Deus não muda (Tg 1:17; Mt 5:18; Ef 4:5,6). Porém, devido à entrada do pecado no mundo, apareceram duas correntes antagônicas: “a comunidade de Sete e a comunidade de Caim; a comunidade da obediência e a comunidade da rebelião; a comunidade cios fiéis ao Criador e a comunidade dos que abandonaram o Criador”.1 A comunidade dos fiéis é qualificada por um adjetivo específico: “remanescente”. Ela não atribui a si essa qualidade. Deus é quem a chama desse modo. Portanto, essa comunidade de pessoas fiéis não é fruto da vontade humana, mas da soberana vontade de Deus.
O remanescente do tempo do fim é mais numeroso do que muitos imaginam, pois não é composto apenas de pessoas “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17), mas também de um grande número de cristãos sinceros, espalhados por todas as denominações, os quais seguem fielmente a luz que possuem, embora incompleta. Por isso, o conceito bíblico de povo escolhido não implica a rejeição dos demais. Em vez de excluí-los, Deus os aceita como são, para que sejam transformados como Ele deseja. Portanto, a missão final confiada ao remanescente visa à inclusão de todos os sinceros, não importando onde eles estejam. Amin A. Rodor afirma: “A noção de remanescente não sugere uma visão reducionista da salvação, ou seja, que a salvação seja limitada a pessoas dentro da comunhão adventista do sétimo dia.”2
O livro Questões Sobre Doutrina enfatiza: “Cremos que, ao longo de todos os séculos, Deus teve Seus eleitos, que se distinguiram por sua sincera obediência a Ele, seguindo a luz que lhes foi revelada. Eles constituem o que pode ser descrito como a igreja invisível. Cremos também que, em diversos períodos da história terrestre, Deus chamou um grupo de fiéis, tornando-os os únicos depositários e expoentes de Sua verdade.”3
Exclusivismo? - Alguns adventistas não gostam da palavra remanescente. Eles a consideram inadequada, dizendo: “Tem conotação exclusivista.” William G. Johnsson, ex-editor da Adventist Review [Revista

14/04/11

JESUS NO ANTIGO TESTAMENTO

Imagem: O Anjo* do Senhor (Jesus) Salva os 3 amigos de Daniel da fornalha ardente (Daniel Capítulo 3). * A palavra anjo significa mensageiro.


O Filho é o principal representante e mensageiro de Deus no antigo Testamento.
Todas as vezes que aparece a expressão Anjo do SENHOR no antigo testamento se refere a Cristo, o Filho de Deus.
ANJO É UMA PALAVRA QUE SIGNIFICA MENSAGEIRO e não denota criatura (ou ser criado)
Aparições do Filho de Deus no antigo testamento.1- O Filho de Deus e 2 anjos aparecem e conversam com Abraão. (Ver Genesis capítulo 18 e 19:24) Não foi o Pai porque este nunca foi visto por nenhum ser humano (I Timoteo 6:16)
2- Apareceu a Jacó (Gen 32:30)
3- Apareceu a Moisés e mais 70 anciões (Exodo 24:9-11)
4- Apareceu a Josué (Josué 5:13-15)
5- Apareceu Gideão. O Anjo do Senhor é ao mesmo tempo o proprio SENHOR (Juízes 6:11-24)
6- Apareceu aos pais de Sansão (Juízes capítulo 13, ver o verso 22) Novamente o Anjo do Senhor é indentificado como Deus.
7- Apareceu 2 vezes a Salomão (I Reis 11:9)
8- Apareceu na Babilônia e salvou os 3 amigos de Daniel (3:25). O rei Nabucodonosor confirmou que o

12/04/11

QUEM É MIGUEL O ARCANJO?

Um facto Surpreendente: Quando o Rei Humberto da Itália herdou o trono, Nápoles estava à beira da insurreição contra a monarquia. Políticos defenderam violentas medidas para forçar as pessoas à submissão, mas o rei não o permitiu. Depois, a cólera subitamente eclodiu na cidade, e junto com a temida doença veio a fúria. O jovem rei, ignorando as advertências dos seus conselheiros, deixou o palácio e visitou sozinho os lotados hospitais de Nápoles. Emocionado com a situação, com dedicação e amor à causa, ele ministrou inclusive às pessoas ingratas com suas próprias mãos. Muitas pessoas que sofriam, suspiraram orações de gratidão para com o jovem médico que os servia, não sabendo que ele era o seu desprezado rei. Quando a praga foi finalmente contida, muitos descobriram a verdadeira identidade do nobre enfermeiro que tinha cuidado deles. Nápoles, em seguida, tornou-se uma cidade conquistada, não pela força, mas pelo amor e piedade do monarca que uma vez recusara. A partir de então, o povo de Nápoles tornou-se fiel ao Rei Humberto.
O Enigma de Miguel.
Perguntas frequentes surgem nos círculos cristãos sobre a verdadeira identidade do misterioso personagem bíblico conhecido como Miguel, algumas vezes chamado de “o Arcanjo Miguel” e “Miguel, o Grande Príncipe.” Alguns alegam que Miguel é o mais elevado dos anjos celestiais, um dos querubins cobridores ou um mensageiro especial desejado por Gabriel. Sendo, portanto, um ser criado. Outros, como o comentarista bíblico Matthew Henry, afirmam que Miguel é simplesmente mais um dos muitos nomes do próprio Jesus. Poderemos nós conhecer a verdadeira identidade deste misterioso Ser? Obviamente, a chave para decifrar esta pergunta intrigante é encontrada nas Escrituras. “Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali”. (Isaías 28:10)
Um breve estudo numa Concordância Bíblica revela que há 15 referências ao nome Miguel nas Escrituras. Dez dessas vezes, ele é simplesmente chamado Miguel. De fato, a entrada para “Miguel” no léxico (grego e / ou dicionário hebraico) afirma: “O nome de um arcanjo e nove israelitas.”
É a identidade de Miguel, o arcanjo e príncipe, mencionado nas últimas cinco referências que buscamos neste importante estudo.
A primeira destas três referências de Miguel está no Antigo Testamento, no livro do profeta Daniel. Os dois últimos são mencionados nos livros do Novo Testamento de Judas e Apocalipse. Com um honesto estudo de comparação destes e de outros versos, rapidamente surgem pistas que nos levam a uma clara conclusão da verdadeira identidade de Miguel; Ele não é senão Jesus, Ele não é um anjo criado ou querubim, mas o seu nome é um dos muitos títulos do grande Filho eterno de Deus!
À primeira vista, o Antigo Testamento retrata Miguel como um príncipe, e o Novo Testamento descreve-O como um arcanjo. Mas, olhando para outras Escrituras relacionadas onde são utilizadas semelhante expressão e linguagem, vamos ver emergir um padrão interessante.
Um Aviso.
Antes de proceder qualquer outra coisa, por favor, leia com atenção e entenda este próximo pensamento. Porque a palavra “anjo” significa mensageiro, ela é muito usada livremente e em grande parte das Escrituras. Às vezes, homens são chamados anjos na Bíblia (1 Samuel 29:9, Gálatas 4:14). Às vezes anjos são mencionados como se fossem homens (Génesis 32:24). E noutros lugares, como será demonstrado em breve, o próprio Deus é identificado como um anjo! Claro que, mesmo os anjos são chamados anjos.
Normalmente, quando uma pessoa pensa num anjo, imagina vários níveis de espíritos ministradores conhecidos como Anjos, Serafins, ou Querubins. Ao contrário de Jesus, estes seres celestiais são criados. Existem alguns cultos que ensinam que Jesus, antes da Sua encarnação terrena, foi realmente apenas um poderoso anjo que tinha uma exaustiva contenda, com o Seu companheiro desobediente: o anjo Lúcifer. Por sua vez, isto significaria que Jesus foi uma criatura promovida por seu Pai e por isso não é o Deus eterno como os cristãos acreditam. Este estudo rejeita categoricamente essa opinião. Jesus é, e sempre tem sido, o Filho do Deus eterno e, na verdade, o próprio Deus. Qualquer comparação feita a Jesus como um anjo no presente estudo é simplesmente no sentido clássico, como um grande mensageiro da salvação e de forma alguma têm a intenção de diminuir a Sua divindade eterna.
A chave está no Nome.
Primeiro, vamos examinar o significado de algumas palavras e nomes. No Novo Testamento grego, a palavra “anjo” significa “mensageiro”, e “arc” significa “chefe, principal, maior, ou mais elevado.” Então, “arcanjo” significa simplesmente “mais elevado ou importante mensageiro.” O nome hebraico “Miguel”, encontrado no Antigo Testamento, significa “quem é como Deus” ou, por vezes, ele forma uma pergunta: